sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O Trem Italiano da Felicidade

Semana passada a Tati disse que assistiu a esse filme. Comentou meio por cima. Inclusive que é baseado em uma história real. Foi falar isso e fiquei interessada. Anotei para assistir quando pudesse. Hoje deu. Ele está na Netflix. Assistimos eu e o Zé.

Título original: Il Treno dei Bambini

Data de lançamento: 05 de dezembro de 2024 em Netflix | 1h 46min

Direção: Cristina Comencini | Roteiro Cristina Comencini, Furio Andreotti

Elenco: Christian Cervone, Barbara Ronchi, Serena Rossi

Gênero: Drama, Histórico

Sinopse: O Trem Italiano da Felicidade é um longa de adaptação do romance best-seller de Viola Ardone. A narrativa situa-se em 1946, na cidade de Nápoles, logo após a Segunda Guerra Mundial. Amerigo Speranza (Stefano Accorsi) é um garotinho de sete anos que nunca saiu de Nápoles, onde mora com sua mãe, Antonietta (Serena Rossi). Seu mundo é composto por ruas e pobreza, mas tudo mudou quando o mesmo embarca em um dos trens da felicidade, rumo a uma aventura extraordinária que mudará sua vida para sempre. Ali, a criança passará o inverno no Norte e conhece a jovem Derna (Barbara Ronchi), que o receberá e cuidará dele. Ao lado de Derna, Amerigo adquire uma consciência que o colocará em uma escolha dolorosa a respeito da sua vida. Ele levará muitos anos para descobrir a verdade: quem te ama não te segura, mas te deixa ir. O filme explora temas como pobreza, resiliência e humanidade, oferecendo uma visão emocionante e profunda de uma Itália marcada pela guerra, mas cheia de esperança.


Terminei de assistir ao filme e fui dar uma olhadinha na internet. Queria saber mais. Vi que os personagens são fictícios. Mas o trem realmente existiu. As crianças ficavam uma média de seis meses com as famílias do Norte e depois voltavam para casa. 

Muito triste a cena em que as crianças ficam apavoradas, pois temiam o que poderia acontecer com elas, depois que entrassem no trem. Tinha umas senhoras que falavam que elas estavam sendo levadas para serem torturadas ou mortas. Coitadinhas.

Os pais também ficavam apreensivos, mas confiaram em Maddalena, uma jovem que encabeçava a viagem e se responsabilizava pelas crianças.

No fim a gente dá risada porque, achando que iam fazer mal para elas, as crianças resistiam a todo gesto ou tentativa de ajuda dos adultos. Por exemplo, assim que desceram do trem elas foram para um alojamento onde serviram comida para elas. Mas elas não queriam comer. Achavam que a comida estava com veneno. Foi preciso que Maddalena comesse um pedaço da mortadela, para que perdessem o medo e comessem a comida. 

Enfim, cada criança foi acolhida por uma família. Elas recebiam alimentos, roupas, educação e carinho. Pois até isso muitas vezes não recebiam de seus pais, pois eles estavam muito ocupados tentando sobreviver. 

Eu gostei muito do filme e da história em si. Muito reconfortante saber que crianças tiveram oportunidade, e que pessoas que podiam mais, se ofereceram para acolhê-las. Não consigo imaginar isso, hoje em dia. As pessoas andam cada vez mais egoístas. Infelizmente!

E para finalizar, no filme tem uma frase, que conheço escrito de outra maneira, mas com o mesmo sentido, e que acho muito intensa e verdadeira: quem te ama não te segura, mas te deixa ir.

As Areias do Tempo

Que raiva! Só isso que tenho a dizer. Esse livro estava na gaveta da minha mesa, no trabalho. Ele faz parte de uns livros beeeem velhos que estavam em casa, e que levei para ler e depois dar embora. Não sei dizer se ele foi comprado, ganhado ou achado.

Sei que comecei lê-lo essa semana. Apesar de não ser um estilo que eu gosto, pois tem muitas mortes e muita crueldade, eu pretendia ir com a leitura até o fim. Mas... Olha isso (foto abaixo)! Da página 144 pulou para a 209. Se fosse uma, ou duas páginas, tudo bem. Mas são mais de sessenta. Aí não dá para continuar. Esse foi para o lixo. 

As Areias do Tempo é uma aventura inesquecível, que combina ação constante e atrações irresistíveis, com um suspense excepcional, as descobertas se sucedendo a todo instante, no ritmo vertiginoso e fascinante que só um autor extraordinário como Sidney Sheldon é capaz de oferecer.

Sinopse: A Espanha, com suas paixões ardentes, ainda dilacerada pelos ódios da sangrenta Guerra Civil, é o cenário deste novo e inesquecível romance de Sidney Sheldon, o autor mais lido do mundo. A história se passa logo depois da morte de Francisco Franco, o ditador que governou o país com mão de ferro por quase quarenta anos.

Em 1976, o carismático e idealista líder do proscrito movimento separatista basco, Jaime Miró, liberta da cadeia em Pamplona dois companheiros condenados à morte e foge, perseguido pela polícia e pelo exército.

O cruel e vingativo coronel Ramón Acoca, no comando da implacável perseguição, desconfia de que os bascos estão refugiados num convento cisterciense nos arredores de Ávila e resolve invadi-lo. Essa decisão desencadeia acontecimentos que vão repercutir e emocionar as pessoas do mundo inteiro, que por duas semanas acompanharão atentas uma terrível caçada humana.

Na pungente beleza da região rural espanhola, o convento cisterciense repousa, em eterna devoção a Deus. Mas mesmo aí os conflitos do mundo eclodem. As freiras desta ordem, uma das mais rigorosas do mundo, obrigadas ao silêncio total e à reclusão absoluta, subitamente expulsas do ambiente aconchegante e seguro do convento, são brutalizadas e levadas para Madri, presas. Mas quatro conseguem escapar e, arremessadas no perigo e na aventura, veem-se presas de paixões proibidas a que não podem ceder mas que não ousam negar.

Irmă Teresa, a mais velha, com sessenta e poucos anos, estava no convento há trinta, fugindo do destino implacável que lhe concedera uma voz maravilhosa e um rosto feio, uma linda irmã e a desilusão com o único homem que amou em toda a sua vida.

Irmă Lucia, ardorosa beldade siciliana, estava há poucos meses no convento, um refúgio de uma vida sobressaltada e nebulosa, envolvida com a Máfia e procurada em toda a Europa por dois assassinatos. Rubio Arzano, o fiel guerrilheiro, arrisca a vida para salvá-la, mesmo sabendo que nunca poderá possui-la.

Irmã Graciela é uma linda jovem que entrou para o convento ainda adolescente, angustiada e desesperada, sem jamais ter conhecido um momento sequer de paz e amor, o que só vai encontrar entre as freiras cistercienses. É o bravo Ricardo Mellado, que renunciou à sua herança para lutar pela causa em que acredita, quem deseja desesperadamente casar com essa irresistível beldade espanhola.

Irmă Megan é loura, de um tipo que não parece espanhol, abandonada ainda bebê na casa de um camponès nos arredores de Ávila, criada num orfanato; entrou para o convento porque não tinha para onde ir, mas vive torturada pela ansiedade em descobrir quem é, quem foram seus pais, por que a abandonaram.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

A Bíblia em Um Ano


Eu sempre me cobro por não ler a bíblia. E não é por falta de tentar. Na verdade, não sei por onde começar. Tem padre que fala para começar pelos “Evangelhos”. Comecei. Depois parei. Outro padre falou para começar pelos “Profetas”. Comecei. Depois parei. No final do ano, o pastor Ivan Saraiva falou para começar com os “Salmos”. Ia começar a partir de 01/01. 

Acho que no último dia do ano vi o padre Adriano Zandoná falando que iria fazer um estudo da bíblia durante todo o ano de 2025. Fiquei muito feliz com essa iniciativa dele. É a minha oportunidade de conhecer a bíblia, pensei.

Como início de ano eu estava no Cruzeiro, acumulou cinco dias. Depois aproveitei que o Zé viajou e consegui colocar em dia. O bom é que o vídeo fica no YouTube. Então não tem problema que não dê para ver no dia. 

Nesses primeiros dias aprendi bastante. Conheci a história de Adão e Eva e seus filhos, Caim e Abel. Noel e a arca. A torre de Babel. A destruição de Sodoma e Gomorra. e suas filhas que o embebedaram e se deitaram com ele, gerando filhos. Abrão e Sarai que depois se tornaram Abraão e Sara e seus filhos, Isaque e Ismael. Jacó (Deus mudou seu nome para Israel) e Esaú, seu irmão (filhos de Isaque).

Conheci a história de José, filho de Jacó, que por ciúmes dos irmãos foi vendido para os ismaelitas que depois o vendeu para Potifar - oficial e capitão da guarda do Faraó.

Muito linda a história de José. Que se tornou administrador de todo o Egito. Acima dele só tinha o faraó. Emocionante quando ele reencontra os irmãos, depois o irmão Benjamin e o pai Jacó.

Aprendi que é a partir dos filhos de Jacó (Israel) que saem as 12 tribos de Israel. 

Estamos no livro do Êxodo, com Moisés.

Como leitura suplementar, o Padre Adriano pediu para ler o livro de Jó e agora estamos no Levítico.

Eu estou gostando muito e aprendendo muito também. Não consigo estudar todos os dias. Às vezes acumula dois, três estudos, mas está indo. Glória a Deus!

domingo, 26 de janeiro de 2025

Lugar de preferência

Hoje, antes de começar a missa, fiquei reparando, como as pessoas sentam sempre (ou quase sempre) no mesmo lugar. Eu também. Não um lugar, mas os últimos bancos. Mas já falei aqui que sento no fundo por causa da minha tosse. Fica mais fácil correr para fora, caso tenha uma crise.

Mas preferir, eu prefiro os bancos que ficam antes do corredor. Porque quem senta no fundo, mesmo que não queira, acaba vendo as pessoas que passam no corredor, para ir ao banheiro. Para beber água. Um pouco difícil não desviar a atenção.

Enquanto a missa não começava, observei algumas pessoas que estão sempre por ali. Tem um senhor, que aparenta uns 70 anos, branco, com barba, ele tem um olhar triste e distante. Tem um rapaz, ruivo, deve ter uns 30 anos, ele entra, se ajoelha e fica um bom tempo, rezando. Um casal com um filho de uns 12 anos.

Quando eu sentava antes do corredor, no último banco, tem uma senhora, negra, lencinho na cabeça, deve ter uns 80 anos. Sempre no mesmo lugar.

Tem um senhor, cabelo comprido, que deve ter uns 70 anos, que chega e vai direto lá para a frente. Devem deixar um lugar reservado para ele, porque às vezes vejo que a igreja está cheia e ele vai que vai.rsrs

É isso! Só queria comentar essa minha observação, que não acrescenta nada de útil na minha vida, mas que talvez esteja me mostrando que eu ando mais distraída do que deveria. Para pensar...

Domingo no futebol

Coloquei o celular para despertar às 6h. Acordei antes. Pleno domingo.rsrs

Tomei banho. Fiz e tomei café. Recolhi e dobrei todas as roupas do Danilo, que trouxe ontem, para lavar. Coloquei em uma sacola e às 7h fui para o campo.

Quando cheguei o jogo já tinha começado. Henrique estava sentado, assistindo vídeos no celular do Danilo. Fomos jogar bola no outro campo.



Ficamos brincando um tempão. Paramos quando os jogadores, que jogam naquele campo começaram a chegar.




Fiquei assistindo o Danilo, Gustavo e os outros rapazes, jogando. Cada chutão. Minha nossa! Henrique tentou baixar joguinho no meu celular, mas não deu certo. Acho que era carregado demais. Por fim ele pegou o celular do Danilo e ficou assistindo vídeos.

Esperei o jogo terminar para pegar os coletes para levar para lavar. Vou entregar para o Danilo no próximo sábado, durante a festinha de aniversário da Lívia.

Nem esperei eles irem para o carro. Peguei o rumo de casa, pois pretendia ir à missa das 10h.  

Tem hora que eu acho que fico correndo demais. Que devia sossegar. Mas, por outro lado, eu sei que vai chegar um dia que meu ritmo vai diminuir, querendo eu ou não. Henrique vai crescer e não vai mais querer minha companhia. Eu vou ficar mais velha e provavelmente vou desacelerar. Então, cansar eu canso, mas aproveito o momento. O tempo! Porque ele não volta nunca mais.

sábado, 25 de janeiro de 2025

Sexta e sábado com Henrique

Estava no Danilo desde ontem à noite. Fui após a academia. Queria aproveitar último final de semana sem o Zé, para passar um tempinho maior com o Henrique.

Quando eu cheguei o Henrique estava brincando com o Lucas. Falei para continuar, porque eu ia me trocar. Ele brincou um pouco e logo entrou. Desde que assistiram a série “Senna”, Henrique está na onda da fórmula 1. Danilo também, porque ficou colocando vídeos e mais vídeos sobre o Ayrton Senna pra gente ver. Henrique quis lavar os pneus da roda do carro de fórmula 1 (de Lego). Sentei um pouco no chão para brincar com ele. Depois ele arrumou a cadeira e colocou o pufe na frente, e ficou fingindo que estava dirigindo um carro de F1. Jogou vídeo game de F1.rsrs




Letícia estava por lá, mas logo saiu. Eu pedi lanche para comer. Danilo pediu para ele também. Henrique tinha comido salsicha empanada. Demorei para ir dormir porque o lanche demorou. Senão já tinha ido dormir, pois estava com sono. Tinha acordado às 3h50 da madrugada. E o calor também dá moleza. Fui dormir um pouco antes de meia noite. Dormi na cama da Letícia.

Dormi bem. Percebi quando a Letícia deitou, mas não vi que horas eram. Acordei antes das 7h, com as maritacas numa barulheira perto da janela. Fui para a sala e tinha mais maritacas fazendo a barulheira delas. Eu gosto delas, mas cedo assim, não curti não.rsrs

Danilo acordou e foi trabalhar. Ele perguntou se eu ia para a cama, com o Henrique. Mas eu já tinha despertado. Fiz café e sentei no sofá para ouvir as homilias. Logo o Henrique apareceu na sala. Deitou um pouco no sofá até que despertou de vez.

Quis desmontar o carrinho de fórmula 1. Mas estava com receio porque disse que o Danilo tinha falado para ele não desmontar porque ia perder peça. Falei que era só desmontar dentro do baú azul. Assim não teria como perder. E assim ele fez.


Sentamos no chão e ficamos montando novamente. Eu ajudava a achar as peças. Ele montou certinho. 


Eu chamei ele para irmos para a quadra, antes que o sol ficasse muito forte e tomasse conta da quadra. Ele foi no guarda-roupa escolher um conjunto.


Ele se trocou. Eu coloquei o tênis e descemos. Primeiro fomos na lixeira, levar umas sacolas com lixo. Tinha somente um cantinho, próximo da trave, com sombra. Foi ali que eu fiquei, enquanto o Henrique chutava.











Estava calor demais. Brincamos cerca de trinta minutos e ele quis subir. Estava suadíssimo.

Entramos e coloquei o baú azul para ele tomar banho. Após o banho esquentei o almoço para ele. Fiz um ovo mexido. Ele comeu tudo.




Depois eu esquentei para mim. O Danilo chegou e foi almoçar. A Letícia? Dormindo.rsrs

Henrique inventou de limpar os brinquedos que estavam nas prateleiras. Tiramos tudo. Eu tirei o pó das prateleiras e ele ficou limpando os brinquedos. Um a um. E foi colocando de volta nas prateleiras.







Pensei que ele ia sossegar, porque pegou o tablet e deitou na cama. Eu deitei ao lado dele. Estava muito calor. Achei que ele ia dormir. E se ele fosse, eu também ia. Danilo e Letícia já estavam.



Acho que o Henrique percebe que vai dormir se ficar no celular e tablet (ou celular), porque do nada guardou o tablet e foi na sala pegar um jogo pra gente jogar. Tirou as peças da caixa, arrumou, e guardou a caixa novamente.rsrs


Menino estava agitado, pois pegou a caixa com livros e papeis, da escola e alguns que ele desenhou ou pintou. Foi olhando e separando: o que era para doar e o que ele vai levar para a casa dele. Ficou feliz porque disse que achou vários desenhos que, segundo ele, estava procurando faz tempo.rsrs


Separamos tudo. Não ficou quase nada na caixa. Alguns livros na área, para jogar – ou doar. E a mochila dele abarrotada. E pensa que ele parou. Nada! Começou a dobrar as roupas que estavam em cima da cama. Como sujou bastante o lençol com os brinquedos e papéis, trocamos o lençol.



Enquanto isso, Letícia acordou, tomou banho e foi para São Paulo, para ver a namorada. Danilo acordou. Foi para o quarto ver a limpeza e arrumação que o Henrique fez.



Henrique sentou no sofá para assistir um pouco de televisão. Eu acho que o sono começou a chegar, de mansinho. 

Eu ia dormir por lá, novamente. O Gustavo vai passar amanhã cedinho para pegar o Danilo para irem para o futebol, que é perto do meu apartamento. E assim eu iria com eles. 

Estava na sala e lembrei que tinha visto o cesto de roupas sujas, cheio. Como eles estão sem máquina de lavar roupa, peguei as camisas do uniforme do Danilo, uma calça comprida e o lençol que a gente tinha tirado da cama. Falei para o Danilo que ia levar e enquanto eles estivessem jogando bola eu iria até meu apartamento para colocar as roupas na máquina. Como são duas horas de jogo, acho que daria tempo.

Será que realmente daria tempo? Fiquei pensando. Vi quanto estava o Uber, caso eu quisesse ir para casa. Estava barato. R$ 15,00. Então falei para o Danilo que ia para casa. Levaria as roupas, lavaria a noite e até amanhã provavelmente elas estariam secas.

Eu levaria no futebol. Uma vez que ia para ficar com o Henrique. Danilo juntou as roupas e eu chamei o Uber que chegou em dois minutos.

Henrique ficou perguntando porque eu não ia ficar pra dormir, mas eu falei que ia amanhã no campo.

Eu achei bom eu ter vindo embora, assim o Henrique brinca com as crianças e tem maior atenção do Danilo. Se eu estou lá, ele só fica comigo. Olha o que ele ficou fazendo depois que eu saí.😲👀😅