sábado, 20 de setembro de 2025

Raul Seixas: Eu Sou!

Hoje assisti ao último episódio dessa minissérie. Vou falar um pouco dela e no final, minhas considerações.



Episódio 08 - "Eu nasci há dez mil anos atrás". Começa em 1982, Caieiras, com Kika levando o RG do Raul e tirando-o da cadeia. 

Anos depois, 1984, Kika chega em casa com Vivian (filha deles) no colo. Encontra Raul dormindo e vários homens caídos pelo chão. Ao ser acordado por Kika, Raul nem sabe quem são os homens. Ela briga com ele e diz que sente falta do homem que ela conheceu. Raul diz: se eu matar essa vontade que está dentro de mim, eu morro junto com ela. Kika vai embora.

Raul vai para Dias D'Ávila/BA para o colo da mãe. O pai traz o violão de quando Raul era pequeno. E juntos eles começam a cantar. Pais muito preocupados com Raul. Diabetes, pancreatite. É noite, Plínio (irmão de Raul), chama-o para irem no bambuzal. Lá cada um com uma lanterna, brincam com elas simulando espadas. Como faziam quando eram crianças. Ele diz para Plínio que construiu coisas incríveis e depois destruiu tudo que criou. Show no Pará que termina em bagunça e Raul fugindo.

1986 São Paulo, Raul está internado em uma clínica. Kika e Vivian vão visitá-lo. Raul e Kika conversam. Um diálogo cheio de amor, rancor e tristeza. 

Show em 1989 e Paulo Coelho é chamado ao palco. Com Raul eles cantam "Sociedade Alternativa". E as imagens voltam para Rio de Janeiro/1975. Eles citam Elvis e a frase "Eu nasci há dez mil anos atrás". E de palavras em palavras eles compõem a música. E a imagem volta para o show em 1989 com eles cantando "Eu nasci há dez mil anos atrás".

Raul está na casa dele vendo os vídeos das famílias. Das filhas. Sylvio chega e o ajuda ir até o quarto. Raul entrega três cartas e pede para Sylvio colocar no Correios. Era uma carta para cada filha. Sylvio sai do quarto e Raul pede para ele deixar a porta aberta. Para caso algum disco voador queira entrar.

Raul respira bem fraquinho. E ele está no elevador. Aquele mesmo do episódio 06. O ascensorista para no andar 44. Uma luz forte brilha. É a vez de Raul sair. 

A cena volta para um caixão. É dia 21 de agosto de 1989. A mãe e o pai do Raul chorando sobre o caixão. Na hora de fechar alguns fãs chegam e carregam o caixão, dizendo que vão levar Raul para o bar. Em desespero o pai intervém e a mãe diz que se eles amam mesmo o Raul, para carregarem o caixão para o Raul ser enterrado. Os fãs começam a cantar "Sociedade Alternativa". Raul cantando no palco a música e misturam cenas da série com cenas da vida real. Muita gente no enterro do Raul. E eu chorando. 


Eu comecei a assistir essa minissérie mais para conhecer o Raul. Não cheguei a curtir ele, na época, mas conhecia as músicas. E eu gosto muito de saber como são criadas as composições.

Comecei sem muita pretensão, mas a cada episódio que eu assistia mais ficava impactada e apaixonada pelo Raul e suas músicas. Agora o ator Ravel Andrade arrasou! Fiquei impressionada com a atuação dele. O jeito de andar. De falar. De vestir.  

E finalizo dizendo... Que história linda. Louca e triste. Raul, um homem que vivia mais no mundo da lua que no mundo real. Um homem talentoso e de coração bom. Com certeza uma grande perda para a música. 

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