quarta-feira, 25 de novembro de 2015

E hoje é o aniversário da Silvana

E hoje é o aniversário da minha irmã Silvana - a loira. Ela é um ano e meio mais nova que eu.
Ou seja, das minhas irmãs é a que eu mais convivi. Com quem eu mais brinquei. E briguei também.
Tenho boas lembranças da nossa infância. Das épocas em que ela ficava na casa da tia Nice, e eu da tia Maria. Nossas madrinhas. A gente sempre passava as férias com elas. Como elas moravam perto, sempre que dava a gente se via.
E as nossas brigas. Feias hein? E ela apanhou bastante por minha causa. Eu levava uns tombos, e me machucava. Em um deles trinquei o braço. Geralmente eu botava a culpa nela. Esses dias (no enterro do meu pai) ela falou que não teve culpa de muita coisa. Por fim, eu pedi desculpas. Mas há de considerar que éramos crianças. Não parávamos quietas. Alguém ia sair chorando. Geralmente eu, que era a mais frágil – mole.
Teve um dia, que eu não sei o que ela fez para mim. Sei que a minha mãe falou que ela ia apanhar. Ela ficou mais de horas, sentada em cima de um cupinzeiro, esperando a minha mãe acalmar para voltar para casa. Eu fiquei de casa, só olhando. Não lembro o final desse episódio.
Passando essa fase, na adolescência frequentamos muitos bailes de garagens juntas. Depois os clubes. Mais precisamente a Assampi.
Também fomos patrulheiras juntas. Lembro que na prova que tivemos que fazer para entrar, eu passei em 1º lugar e ela em 2º. Fizemos o curso, uma em cada sala. Nossa formatura foi em Maio de 1981, no SESI. Fizemos uma apresentação (dança) ao som da música “Centerfold”.
Logo que nos formamos ela foi trabalhar na “Retífica Exata”. Eu no escritório de contabilidade “Yochie Kitauchi”. A gente almoçava na sede dos Patrulheiros. Lá ficamos conhecidas como a “tacaqui” e a “tacala”. Isso porque quando eu não gostava de alguma coisa que tinha para comer, a Silvana falava: taca aqui. Na época eu era a magra e ela a gorda. Se bobear hoje eu sou mais gorda que ela.rsrs
A Silvana sempre foi muito madura. Pelo menos, mais do que eu. Ficou mocinha antes de mim. Ou seja, ela que me ensinou algumas coisas.
Uma coisa que eu acho engraçado – isso para não dizer que não entendo é a minha relação com ela. Somos assim: A gente se dá super-hiper-mega – maravilhosamente bem. Quando estamos longe. Perto a gente se estranha! Já moramos duas vezes juntas, mas não deu. Chega uma hora que nem conversamos mais. Porém, quando estamos longe. Estamos sempre nos falando. Uma se preocupando com a outra. Uma dando força para a outra. Quem entende? 
A Silvana é um pouco desbocada. E briguenta também. Não leva desaforo pra casa.
Ela sempre quis ser independente. Um dia, ainda adolescentes, nós falamos uma para a outra, os planos futuros. Ou nossos sonhos. Eu falei: Quero casar, ter filhos. Ficar em casa cuidando do marido, filhos e da casa.
Ela falou: Eu não! Quero ter uma profissão. Ter meu carro. Meu apartamento.
No fim, ela - assim como eu - casou e teve três filhos. Mayara, Jacqueline e Henrique. E no fim, ela - assim como eu - separou em Agosto de 2006.
Hoje a Silvana está (aparentemente) sozinha. Está trabalhando em uma Creche. E já é avó da Giovana e Leandro. Filhos da Jacqueline.
E quem é a Silvana? Para mim, uma mulher alegre, inteligente, amorosa – muito espirituosa. Às vezes... Mais louca que o Batman. Os sobrinhos que a intitularam assim. Vai saber o por quê.rsrs
Seus hobbies: ler, ouvir música, assistir filmes. Sei que, assim como todas as irmãs, adora um café. Ah, agora o que mais define ela é que ela fala muuuito. A gente costuma dizer que se “tapar” a boca dela, ela gesticula para se comunicar. De tanto que gosta de conversar. rsrs
E essa é a minha irmã, que hoje completa 47 primaveras. E que está cada dia melhor. Loira, linda e feliz! Uma pessoa que eu amo muito e se tenho algo a desejar, é que Deus a abençoe eternamente!

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