Gênero: Drama
Diretor: Victor Garcia Peralta
Duração: 140 minutos
Elenco: Zezé Polessa, Daniel Dantas, Erom Cordeiro e Ana Kutner.
Sinopse: O cenário criado por Gringo
Cardia ambienta a casa de Jorge (Daniel Dantas) e Marta (Zezé Polessa), que
recebem os jovens Nick (Erom Cordeiro) e Mel (Ana Kutner) para um drink após
uma festa. São dois casais de diferentes idades, mas com questões em comum. Os
anfitriões, casados há mais de 20 anos, vivem uma relação de amor e ódio, na
qual um segredo parece unir e, ao mesmo tempo, transformar a vida de ambos em
uma grande ilusão. Já os visitantes têm um relacionamento aparentemente
perfeito, mas, quando envolvidos nos jogos mentais e sexuais do primeiro casal,
deixam transparecer as mentiras que os cercam. O figurino assinado por Marcelo
Pies, somado ao visagismo de Fernando Torquatto, a iluminação de Maneco
Quinderé e a trilha sonora de Marcelo Alonso Neves ambientam o espetáculo em
uma atmosfera eletrizante.
Fomos ontem a noite assistir essa peça no Teatro Municipal
Paulo Gracindo – Paulínia. Sessão das 21 horas.
Eu estava ansiosa, pois iria conhecer um ídolo do tempo em
que via novelas, Daniel Dantas. Lembro dele fazendo par com a Maria Padilha.
O que dizer da peça! Sem sombra de dúvida, a interpretação
dos atores foi brilhante. Até porque falar por mais de duas horas... Mas, foi maçante. Confesso que cheguei a sentir sono. Por um
momento quase cochilei.
Bom, eu não sou nem um pouquinho fã de drama. Provavelmente não
compraríamos ingressos para ver essa peça. Estávamos ali porque ganhamos na
promoção do Correio Popular. E imagine só. Sentamos na 2ª fileira. Fiquei feliz
no primeiro momento, depois pensei que, se estivesse mais ao fundo poderia
cochilar sem remorsos. Mas ali, na frente. E se o ator percebesse?rss
Acredito que deve ter quem goste deste tipo de drama, eu particularmente
curto mais um romance e principalmente comédia.
Muito desagradável ver um casal se destratando, brigando,
humilhando um ao outro. Na vida, de vez em quando já presenciamos cenas
parecidas.
Então, quando posso quero ver cenas agradáveis. Que me
façam rir. Pode até me fazer chorar de emoção. Procuro me poupar de viver momentos de tensão.
E foi o que senti assistindo essa peça. E olha que nem mesmo quando eles cantavam "quem tem medo de Virginia Woolf, Virginia Woolf, Virginia Woolf. (repete)" ajudou a melhorar o ânimo.
Não via a hora de ela terminar. E quando isso aconteceu a
gente queria sair logo da sala.
Estávamos cansados, deprimidos e pior... Sem entender. Dessa
vez não foi só eu. O Zé disse que não entendeu também.
Dizer que não valeu a pena é ser ingrata. Afinal é sempre
muito gratificante estar nesse teatro tão imponente e um dos mais belos que
conheci. Além de poder ver esses dois artistas consagrados: Daniel Dantas, Zezé
Polessa.
Essa peça eu fico no “meio termo”. Indico aos amigos e aos
inimigos também!rss
http://www.ingresso.com/rio-de-janeiro/home/espetaculo/teatro/quem-tem-medo-de-virginia-woolf
Este clássico contemporâneo escrito pelo americano Edward Albee consegue manter uma intensa visibilidade desde o lançamento, em 1962. O drama chegou ao cinema quatro anos mais tarde, com Elizabeth Taylor e Richard Burton, e teve consagradas montagens no Brasil. Agora é a vez de Zezé Polessa e Daniel Dantas superarem com louvor o desafio de recriar os problemáticos Martha e George, juntos há 23 anos e sem nem um pingo de respeito mútuo. Depois de uma festa, eles recebem em casa um jovem casal (Erom Cordeiro e Ana Kutner) para a saideira. O nível de álcool sobe e segredos surgem sem poupar constrangimentos. Dirigido por Victor Garcia Peralta, o espetáculo canaliza força na irretocável e ainda surpreendente dramaturgia, muito bem trabalhada pelo quarteto. Por mais de duas horas, Zezé e Dantas encaram uma gangorra de sentimentos com diálogos devastadores e cedem espaço para que Cordeiro e Ana brilhem em papéis que evidenciam o potencial de ambos.
Casais estrelados: no Brasil, a peça foi protagonizada pelas duplas Cacilda Becker e Walmor Chagas (em 1965), Tônia Carrero e Raul Cortez (1978) e Marieta Severo e Marco Nanini (2000).
Casais estrelados: no Brasil, a peça foi protagonizada pelas duplas Cacilda Becker e Walmor Chagas (em 1965), Tônia Carrero e Raul Cortez (1978) e Marieta Severo e Marco Nanini (2000).
http://vejasp.abril.com.br/atracao/quem-tem-medo-de-virginia-woolf
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