Chegando do teatro, após assistirmos o musical do Tim Maia, o Zé quis assistir ao filme dele. Estava empolgado. Procurei nos streamings e não tinha (gratuito). Mas
como ainda era cedo e o Zé estava querendo assistir algo, ficamos fuçando aqui e ali. Zé perguntou se em algum streaming tinha o filme “Mon Oncle”. Aliás, desde que eu conheço o Zé, ele fala desse filme. Por ser muito antigo (e talvez não tenha feito sucesso) não está em nenhum streaming. Mas
eis que o Zé achou. No YouTube. Ficou feliz da vida! Nos ajeitamos no sofá para assistir.
Título original: Mon oncle
Data de lançamento: 10 de maio de 1958
Direção: Jacques Tati | Roteiro Jacques Tati
Elenco: Jacques Tati, Jean-Pierre Zola, Alain Becourt
Sinopse: O sr. Hulot (Jacques Tati) vive em um bairro pobre e antigo de
Paris, enquanto sua irmã e seu cunhado vivem em uma casa supermoderna onde tudo
é automático. O sr. Arpel (Jean-Pierre Zola) é dono de uma fábrica de plástico,
que o tornou rico, e onde o humilde Sr. Hulot começa a trabalhar. O emprego foi
arranjado pelo próprio cunhado que não deseja que o seu sobrinho cresça sob a
má influência de Hulot, um sujeito bom e bem desengonçado.
Filme começou e Zé comentou que, quando assistiu, não era colorido. E que os atores não falavam. Disse que, se não estava enganado, o filme tinha só
musiquinha, do início ao fim. Com certeza remasterizaram, falei. Porque esse era colorido e com áudio em espanhol.
Chegou um ponto que o Zé já queria parar de assistir. Disse que não
lembrava das cenas e que elas estavam chatas. Falei para ele que talvez ele não
lembre, porque provavelmente; desde pequeno ele já tinha o hábito, ou mania, de
começar a assistir e parar. Mas eu quis continuar assistindo. E sem meu apoio,
ele também continuou.
O filme até que é legalzinho. Temos dois mundos, com pessoas de uma mesma
família e dentro de uma mesma cidade. 
Dei muita risada do caminho que o Sr.Hulot (o tio) percorre dentro do
prédio onde mora, até chegar no seu quarto. E na casa da irmã dele, do peixe (fonte) que jorrava água pela boca, e era ligado somente quando chegava alguém importante (rico).
Eu gostei do filme. Tem um enredo leve e engraçado. Mas que tem conteúdo e nos faz pensar. 
 
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