A Noite que Mudou o Pop

O Bruno e Victor comentaram sobre esse documentário, ontem, quando estavam indo embora. Pelo nome eu nem estava dando muita trela, mas quando falaram que eram cenas exclusivas dos bastidores da gravação da música “We Are The World”, eu e Zé ficamos interessados. Eles pegaram o Uber. Eu e Zé entramos e sentamos para assistir.

Título original: The Greatest Night In Pop

Data de lançamento: 29 de janeiro de 2024 na Netflix | 1h 37min

Direção: Bao Nguyen

Elenco: Lionel Richie, Michael Jackson, Smokey Robinson...

Gênero: Documentário, Musical

Sinopse: Em janeiro de 1985, o estúdio Henson Studios, em Los Angeles recebe ícones da música que se reuniram para ajudar no combate à fome na África, marcando para sempre a história da cultura pop em todo o mundo. Deixando as diferenças e egos de lado, o grupo de artistas, liderado por Michael Jackson e Lionel Richie, se juntou para gravar a famosa canção "We Are the World". Em uma época pré-digital, onde celulares, mensagens e e-mails ainda não eram usados, a logística para organizar e reunir todas essas pessoas foi mais complexa do que o esperado. O documentário A Noite que Mudou o Pop traz imagens inéditas, revelando os bastidores da composição e gravação. Os lendários artistas que estavam presentes (Richie, Bruce Springsteen, Smokey Robinson, Cyndi Lauper, Kenny Loggins, Dionne Warwick e Huey Lewis) revisitam memórias junto à equipe de produção, marcando a história da música.

 

Quanta nostalgia... Ver tantos artistas que fizeram parte de uma das melhores épocas da minha vida. Década de 80! Quem me segue sabe, que a maioria das músicas que gosto e que fizeram parte da minha história, são dessa década. Essa música, então...

Falar dela, ou ouvi-la me remete ao calçadão da Rua 13 de Maio. Na época tinha muitas lojas de artigos musicais: LPs, Fitas e instrumentos. Em todas tocavam essa música. Eu subia e descia, e a música tocando. Era muito contagiante. Eu olhava para as pessoas e a maioria cantarolando. Essa música é um clássico dos clássicos. Se é que existe isso.rsrs

Ao ver o documentário, fiquei feliz de conhecer um pouco dos meus ídolos, quando não estão cantando. Diana Ross, Michael Jackson, Lionel Richie, entre outros.

A música foi composta por Michael e Lionel Richie. Era para o Stevie Wonder ter ajudado, mas ele sumiu. E só apareceu depois que a música estava pronta. E quis mexer nela. Eu e Zé não gostamos. E ainda por cima quis dar pitacos na hora da gravação. Queria acrescentar sons. 

Outro que caiu no meu conceito, foi o Prince. Não quis participar. Estranho ele. Para não dizer metido. Exibido. Na época ele estava no auge. Era a estrelinha do momento. Tinha um trecho da música que era para ele cantar. Esperaram até o último momento. Por fim quem fez a vez do Prince foi Huey Lewis. E ficou bom. Muito bom. Nem imagino como seria com o Prince.

A Cindy Lauper, uma graça. Ela gravando foi hilário, pois tinha barulhos. Por fim descobriram que eram as várias pulseiras e colares que ela estava usando, e precisou tirar. O namorado dela tentou se intrometer, dizendo que ela não devia participar da gravação, dizendo que era uma “furada”. Que se a música não vingasse seria mal para a carreira dela.

Michael dedicado, como sempre. Compôs e enquanto o pessoal estava no Grammy ele ficou ensaiando. Na mesma noite da gravação foi também a noite de entrega do Grammy. E quem estava apresentando era Lionel Richie. Na verdade, eles aproveitaram que a maioria dos grandes astros estariam na cidade para o Grammy, para marcar a gravação.

All Jarreau deu trabalho. Engraçado que ao ouvir a música nem dá para perceber que ele estava errando. Outro que estava meio fora da "nave" era o Bob Dylan. Mas não sei o que seria da música sem sua voz enigmática.

Bruce Springsteen solícito desde o início. E todos nós, sabemos bem, a importância dele e de sua voz impactante na música.

Enfim, eu amei saber de todos os passos da gravação. Precisou de muita dedicação e paciência de todos eles. E o resultado é o que vemos e ouvimos até hoje. Uma canção linda e inesquecível!