terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Conhecendo a cidade de Cunha

Desde que fomos para Paraty o Zé comentou que, um dia queria conhecer a cidade de Cunha. E como estávamos perto ele decidiu que iríamos para lá. Inclusive dormiríamos lá. E assim fizemos...
Fomos pela Estrada Real*. A gente curte viajar por essa estrada. De vez em quando paramos para tirar foto no “marcador”.
Totens na Estrada Real: marcadores oficiais do caminho ajudam o viajante a se localizar.
Chegamos na cidade de Cunha passava das 18h, mas ainda estava claro. 
Enquanto o Zé procurava uma pousada que ele tinha visto no guia quatro rodas, ouvimos muitos fogos e som de banda (fanfarra). Não sei a diferença de uma ou outra. Espero que saibam do que estou falando.rsrs
Queria saber o que estava acontecendo então seguimos os barulhos. Na praça central estava tendo um pequeno desfile. Muita gente. Acreditem ou não, lá também a padroeira é Nossa Senhora da Conceição (a mesma de Campinas) e ia ter uma missa e depois festa ao lado da igreja. Que delícia!
O Zé parou o carro ao lado da igreja e descemos.
Ele perguntou para uns senhores dica de hotel ou pousada próximo dali. Eles indicaram dois. Deixamos o carro na praça e seguimos a pé. O hotel ficava alguns metros dali, e os carros subiam, ou seja, ia ser muito barulho. Fomos conhecer a pousada. Ela estava fechada (por falta de funcionários). Acreditam? Tanta gente desempregada e o dono falou que não tinha funcionários. Enfim, ele indicou uma estalagem duas quadras dali. 
Chegamos na “Estalagem Primavera. Um lugar bem simples. Um quarto com uma cama (com colchão de mola), um beliche, um ventilador de chão, uma TV de 14 polegadas (tubo) e tinha TV a cabo que não pegava nada. De 10 canais, 8 eram de igrejas. Mas vimos que não teria barulho, pois estava um pouco distante da praça central. O melhor era por fora. Bastante verde. E aves (galinhas e outros). O Zé fechou com a Paola - dona da estalagem. Ela cobrou R$ 130,00.
Eu já quis tomar banho. Estava suada de andar em Aparecida. O Zé também tomou banho e subimos para a praça, onde o carro estava. Chegamos a missa tinha acabado de terminar e o povo estava todo na festinha.
Ficamos andando pra lá e pra cá. No fim tomamos um cafezinho com bolo em uma lanchonete que ficava na praça. Uma coisa que achamos engraçado. Tinha bingo. E todos ficavam de pé. No meio uma bancada com os prêmios. Tinha guaraná. Sandália. Coisinhas bem simples.

Não ficamos muito, afinal estávamos bastante cansados. Agora pergunta se conseguimos dormir bem. Não!! E Por quê? Tinha um galo, uma galinha e um terceiro que não consegui definir o que era. Eles começaram a cantar às 2h30 da madrugada – segundo o Zé. Eu ouvi pela primeira vez às 4h. Depois, de hora em hora ouvia.
Bom, quando clareou estávamos de pé. Fomos tomar o café (cafezinho de bule – muito bom) e depois viemos embora.










Voltamos pelas estradas de minas. Pela Estrada Real. Parando para tirar fotos.



Paramos para almoçar em restaurante que fica na cidade de São José do Alegre (não lembro o nome do restaurante). Pensa em uma comida deliciosa e barata? R$ 15,00 a vontade. Comi carne de panela com batata.
Depois só fizemos mais uma parada para eu comprar queijo para a minha mãe.
Nem fomos para casa. Fomos direto para a casa da minha mãe, para tomar um cafezinho com o queijo. Chegando na minha mãe, o Sérgio, Karen e Dudinha estavam lá.
E assim terminamos nossa viagem. Que foi maravilhosa. Amei conhecer a pequena cidade de Cunha. Amei voltar à Aparecida do Norte!!

* A Estrada Real é a maior rota turística do país. São mais de 1.630 quilômetros de extensão, passando por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje, ela resgata as tradições do percurso valorizando a identidade e as belezas da região.
A sua história surge em meados do século 17, quando a Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro. As trilhas que foram delegadas pela realeza ganharam o nome de Estrada Real.
Fonte: http://www.institutoestradareal.com.br/estradareal#

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