quarta-feira, 10 de junho de 2015

Pocinhos do Rio Verde

O Zé estava querendo viajar. E eu precisando descansar. Como tenho alguns dias “em haver” no escritório, pedi ao meu patrão para emendar o feriado de Corpus Christi.
A princípio pensamos em ir para Itapema-SC, com o Gabriel, Eliane e Felipe, para ficar na casa dos pais do Gabriel. Porém, como a gente já desconfiava que o Gabriel não fosse conseguir folga do trabalho, preparamos o plano B. Ou melhor, nos programamos para ir para Minas, região que gosto demais.
E o roteiro foi cuidadosamente preparado pelo Zé: Primeiro Pocinhos do Rio Verde e depois São Lourenço.
Saímos de casa, na manhã do feriado - quinta-feira, dia 04. Como estávamos “de boa”, resolvemos dar uma passadinha antes em Monte Sião. Há anos não vou lá. A cidade estava um formigueiro de gente. No fim, demos uma olhada nas lojas em torno da praça. Paramos para tomar café. Comprei uma calça e fomos embora. Estava muito sol e aquele tumulto nos levou a querer zarpar rapidinho.
Voltamos para a estrada, e só paramos para almoçar. Para chegar em Pocinhos do Rio Verde, a gente passa por dentro da pequena cidade de Caldas. Ali vimos que a noite teria a procissão e depois a Festa Junina. Oba... Já arrumamos programa para a noite!
Quanto ao hotel, o Zé não fez reserva. Feriado é problema. A maioria dos hotéis ou pousadas querem fechar pacote. Ou então dizem que só fazem reserva para duas diárias. Só que, na maioria das vezes encontramos vaga e, eles acabam deixando uma diária só.
Conseguimos um quarto no Grande Hotel. Há tempos o Zé me fala de Pocinhos e principalmente desse hotel. Bom, o hotel é realmente lindo e... ENORME. Tem piscinas, sauna, muito verde e, um salão de jantar (onde também é servido o café da manhã) que é um “desbunde”.
O quarto muito, mas muuuito aconchegante. A cama tinha aqueles véus, que lembram as camas de antigamente. Eu me senti uma rainha. O banheiro bonito e grande. E que delícia que é tomar banho naquele chuveiro. Água em grande quantidade, com pressão, além de estar na temperatura que eu gosto.  Isso sem falar na qualidade da água!
Ao anoitecer fomos à cidade, na praça onde estava acontecendo à festa junina. Na verdade era uma festa de comemoração do aniversário da cidade. Cidade pequena é um barato. Parece que todos se conhecem, ou seja, a gente tem a impressão que todos estão nos olhando, pensando: Quem são esses? Devem ser turistas.rss
Eu e o Zé estranhamos. Não tinha muitas pessoas, e o espaço onde estava acontecendo à festa era pequeno. Ao todo tinham três barracas com venda de comidas e bebidas. Uma cobertura onde tinha um pequeno palco, onde já ensaiavam os músicos da orquestra de violeiros que iriam tocar mais tarde.  E várias mesas e cadeiras. Ficamos ali, sentados, comendo lanche e bebendo vinho quente.
Apesar da noite fria, o céu estava estrelado. Uma das coisas boas de quando vamos para região de campo é que podemos ver e apreciar as estrelas. A lua.
Como fez muito frio e no quarto não tinha aquecedor, eu fiquei com medo de passar frio. Imagina... Dormi maravilhosamente bem.
No outro dia fomos tomar o café da manhã no magnífico salão. Eu tomava café olhando os lustres, as paredes. Olhava tudo!
Após o café fomos passear pelo hotel. Descemos no porão. Achei escuro. Sombrio. Estranhei porque tinha mesas e cadeiras. Perguntamos depois para o dono do hotel, que nos falou que as pessoas reservam ali para eventos. Tem gosto pra tudo! Fomos conhecer as piscinas e os outros aposentos.
Depois resolvemos sair de carro para conhecer as cachoeiras que ficam ali perto. Fomo só em uma. Para chegar até a outra tinha um trecho de terra. O Zé desistiu.
Adorei conhecer Pocinhos do Rio Verde. Adorei ficar no Grande Hotel. Ficaria ali por vários dias. Mas, era hora de ir embora. Hora de fazer as malas para continuar a viagem, rumo ao próximo destino: São Lourenço...


Sobre Pocinhos do Rio Verde (segundo o wikipedia).
Distrito onde são encontradas fontes de águas medicinais sulfurosas. As fontes estão situadas no parque do Balneário Doutor Reinaldo de Oliveira Pimenta e estão indicadas para problemas intestinais e dermatológicos. O Balneário conta com salas para banhos de imersão, hidromassagem e sauna, distribuídas em duas alas - masculina e feminina.
No centro, encontra-se a igreja dedicada a São Vicente de Ferrer. No alto do morro do Galo encontra-se a Capela de Santa Terezinha, cuja história foi construída por uma visitante que havia se curado com as águas miraculosas de Pocinhos do Rio Verde.
Em virtude das águas medicinais dispõe de rede hoteleira formada pelos seguintes hotéis: Itacor Hotel, Edmar Hotel, Grande Hotel Pocinhos, Hotel Rio Verde, Hotel Fazenda do Ypê e Camping Bosque das Fontes.
Nos arredores do distrito temos os seguintes pontos turísticos: piscinas naturais do Rio Soberbo, Bacião (poço profundo situado no rio Soberbo precedido de queda d'água), Areião (pequena ponta de areia na margem do rio Soberbo), Cascata Antônio Monteiro e Cachoeira dos Duendes (situada no bairro da Pedra Branca).
O Grand Hotel Pocinhos é considerado o hotel mais antigo do Brasil em funcionamento. Foi construído em 1886 pelo imigrante italiano Nicolau Tambasco Glória. Uma construção rústica de pau-a-pique que no início hospedava viajantes logo foi ampliado para atender a demanda de pessoas que vinham de todas as partes procurar nas águas minerais sulfurosas da estância hidromineral de Pocinhos do Rio Verde o tratamento para doenças do intestino.
Em 1914 a francesa Madame Suzane Pellissier e seu companheiro Sr. José de Paiva Oliveira adquiriram o empreendimento da sra. Maria Alexandrina Tambasco, viúva do Sr. Nicolau, e deram maior impulso ao hotel dedicando ao turismo de saúde.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caldas




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