sábado, 20 de maio de 2023

Decisões erradas

Nos primeiros meses deste ano eu só tomei decisões erradas. E agora só me resta chorar o leite derramado. Posso dizer que até aqui tá tudo saindo conforme o “não esperado”.

Vou falar... Comecei o ano parando de ir à academia, porque queria fazer um curso de “Psicanálise”, e não teria condições de pagar os dois. Além do que ia precisar de tempo para estudar. Estava fazendo uns cursos gratuitos, vendo uns vídeos, para ver se era o que queria mesmo. Nisso aconteceu de eu ser eleita para ser coordenadora do Grupo de Oração. Acabei aceitando (devia ter pensado melhor). A partir daquele dia, mal tinha tempo para trabalhar. Fazer curso então, nem pensar.

Por outro lado, a Tatiane, minha amiga que trabalha em uma empresa de Comércio Exterior, disse que estavam precisando de uma pessoa para fazer a contabilidade do ano de 2022. Ela me ofereceu o trabalho, e eu aceitei (devia ter pensado melhor). Ela pediu que eu fosse duas vezes, na semana. Fiz um remanejamento na minha agenda que ficou assim: Segunda e Terça-feira (na empresa Comex), Quarta-feira no escritório (Ômega), e Quinta e Sexta-feira com o Henrique.

Quando eu aceitei o trabalho na empresa, tinha a esperança de ter convite para trabalhar em definitivo na empresa. Ilusão a minha. Era só ter feito cálculos antes. Eu recebi R$ 1.600,00 por mês (trabalhando dois dias na semana). Mas só para fazer a contabilidade. Já foi o tempo em que as empresas tinham, dentro dela, uma pessoa para fazer a contabilidade. Uma para fazer o fiscal. Uma para fazer o Departamento de Pessoal. Hoje em dia, o salário de um desses profissionais é pago ao escritório de contabilidade que faz o trabalho dos três.

Um mês depois, quando eu já estava com 90% do trabalho concluído, voltei a trabalhar mais um dia no escritório. E pretendia, ao finalizar o trabalho na empresa, voltar a trabalhar meio período. Como era antes. Trabalhava dois dias e meio. Porém, o Lucas (meu patrão) achou melhor eu não ir mais o meio período. Ou seja, perdi meio dia de trabalho. E com isso meu rendimento diminuiu. Trabalho tem, mas com essa minha ida à empresa abri precedente para ele achar que meio período não dá para fazer muita coisa. Além de ele vir com conversa que precisa economizar.

Enfim, estamos nem na metade do ano e eu estou bem cansada. Passei quatro meses dando murro em ponta de faca. Pelo menos aprendi que preciso pensar e analisar melhor quando tiver que dar uma resposta para alguém. Que nem sempre o “Sim” vai ser a melhor alternativa.

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