Antes de chegar ao que estava pensando hoje, vou
contar os acontecimentos dos últimos meses/dias.
Temos um cliente – laboratório, que foi comprado por um investidor da Austrália. E esse investidor tem uma base no Peru. Para a negociação foram precisos números, que venho apresentando desde outubro através de uma planilha para encontrar o EBTIDA.
Temos um cliente – laboratório, que foi comprado por um investidor da Austrália. E esse investidor tem uma base no Peru. Para a negociação foram precisos números, que venho apresentando desde outubro através de uma planilha para encontrar o EBTIDA.
Nesse ano foram reuniões com os diretores da empresa
e com auditores. Algumas vezes advogados ligavam para falar comigo.
No dia de fecharem a negociação tive que ir para São
Paulo com os diretores do laboratório. Fui mais para esclarecer alguma dúvida
que pudessem ter com relação aos números presentes nos relatórios contábeis. No
dia fiquei um pouco assustada com o nível da reunião. Homens todos
elegantemente vestidos. Mulheres elegantes. As salas de reuniões, as mais
chiques que já vi. E a conversação variando entre inglês, espanhol e português.
Graças a Deus a negociação deu certo. Achei que o
pesadelo tinha acabado. Que nada!
Depois da venda já tivemos duas reuniões. A primeira
no nosso cliente e a segunda foi ontem, em São Paulo. Eu me senti um “peixe
fora d’água”, pois tive que participar de uma reunião conference call – pelo skype
- com um CEO do Peru e mais 09 pessoas na sala. Os homens de terno. Todos que
estavam ali possuem conhecimento dos idiomas inglês e espanhol. Para ver o
nível da reunião. E eu ali! No meio deles. Bem tipo aquela música “entrei de
gaiato no navio”.
Nem deveria ter ido ontem. Isso porque após a primeira
reunião eu conversei com o meu patrão. Comuniquei que não posso dar sequencia
no que esse nosso cliente vai precisar a partir da negociação. Primeiro porque
não tenho tempo. Meu trabalho já está todo atrasado pelo tempo que venho
perdendo atendendo a demanda de informações que foram solicitadas até então.
Agora além das informações serem mais trabalhosas, detalhadas, tem também o
problema da comunicação com os representantes que estão no exterior. Foi
decidido que quem vai dar continuidade com o preenchimento das informações será
o filho dele, que estava junto na reunião de ontem.
Acredito que alguém pode achar o cúmulo eu não pensar
em fazer cursos de idiomas. Ou não gostar de estar envolvida com pessoas do
nível que andei mantendo contato. Passo a vez.rsrs
Falei ontem para o Zé sobre tudo isso. Que tudo o que
está acontecendo não é para mim. Que não quero mais crescer profissionalmente. Que
não quero mais me desgastar psicologicamente.
Quero somente fazer o meu trabalho. O que está dentro
do que minha função exige. Ou no mínimo dentro do salário que recebo. Nada
mais!
Por isso, penso que tenho que trabalhar sim, mas
diminuindo o ritmo. Até o dia de aposentar.
Quero poder curtir o marido, o neto, os filhos, os
familiares, os amigos... Quero curtir a vida com muita alegria e saúde. E para
isso acontecer preciso plantar desde já.
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