terça-feira, 28 de agosto de 2018

A idade vai chegando e o medo também!

Quanto mais o tempo passa. Conforme a idade está avançando eu estou ficando medrosa. Não que eu fosse muito corajosa. Só que alguns medos que eu não tinha, agora eu passei a ter.
Não sei se isso acontece com todos. Ou pelo menos com algumas pessoas. Espero que sim.rsrs
Tem alguns medos que já são antigos. Que não me incomodam mais.
Um deles é dirigir. Eu não dirijo. Eu atribuo um pouco pela falta de oportunidade de não ter podido pegar em um carro quando era mais jovem. Afinal, quando se é jovem somos mais corajosos. Ninguém da minha casa tinha carro. Lembro que o primeiro carro da família foi um Passat que minha mãe comprou. E quando ela comprou, eu já estava casada.
Também não sei nadar. Nunca quis fazer aula de natação. Uma porque não tinha condições financeiras. E quando podia, já tinha medo. Isso porque fiquei traumatizada. Eu afoguei quando era pequena. Lembro-me de estar com a família em um lugar que tinha piscina. Eu devia ter entre 07 e 10 anos. Eu escorreguei e graças a Deus minha irmã (Silvana) me puxou. Saí da piscina e me deitei do lado de fora. Minha nuca doía muito.
Agora eu nunca tive medo de andar pelas ruas à noite. Até porque a partir da 6ª série (quando eu tinha então 13 anos) eu comecei a estudar a noite.
Só que de uns tempos para cá, venho ficando receosa de andar de noite, pelas ruas. Também, só ouço coisas ruins acontecendo. Não sou de ficar vendo os noticiários, mas não dá para ficar completamente alheia aos acontecimentos. Um fala aqui. Outro fala ali.
Eu não tenho costume de ficar perambulando à noite pelas ruas. Isso só acontece quando o Zé viaja. E ele viajou. E quando isso acontece eu volto sozinha da academia. A distância entre a academia e o apartamento não é tão grande. E quando o treino termina não é tão tarde.
Mas ontem fiquei realmente convencida de que estou ficando medrosa. Voltei da academia a pé. Era 20h20min. Sempre procuro caminhar pelas ruas e avenidas mais movimentadas.  Só que ontem estava muito frio. E não tinha (quase) ninguém nas ruas. Fiquei com medo viu! Fiz quase todo o trajeto – rezando.
Graças a Deus cheguei bem. E prometi a mim mesma que não andarei mais sozinha – à noite. Deus ajuda, mas não podemos abusar. 

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