domingo, 12 de agosto de 2018

Minha Vida em Marte

Quando o Zé viu que a Mônica estava no teatro falou que queria ir. A gente tinha assistido em 2014 “Os Homens são de Marte”. Escrevi aqui sobre a peça. Ficamos encantados com a Mônica e tudo o mais. Por isso, ficamos animados para ir novamente. Agora para ver a sequencia.
O Zé comprou os ingressos no dia 31/07, pelo site ingresso rápido. Escolheu as cadeiras C25 e C26 – terceira fileira. Comprou duas meia-entrada. Ele de idoso. A minha pelo Clube GT.

Sinopse: Doze anos depois Mônica, hoje com 50 anos, repete o sucesso de sua peça precursora. Minha Vida em Marte, dirigida pela irmã Susana Garcia, traz de volta Fernanda, agora com 45 anos, à procura de respostas para a sobrevivência conjugal. “Demorei  para fazer esta peça porque sei que só é possível falar com propriedade sobre um assunto quando se consegue olhar para ele com distanciamento”, resume a autora que, tal qual sua personagem, conhece a fundo a dor da separação. Tendo como suporte suas próprias experiências, Mônica leva ao teatro um monólogo bem-humorado que aproxima através do riso e leva homens e mulheres à reflexão. E assim a atriz se confirma como uma das autoras brasileiras que melhor traduzem o comportamento feminino moderno.

Fomos direto da casa da dona Odete para o Shopping. Eu queria comprar um presentinho para a Letícia. Hoje é aniversário dela.
Como sempre fazemos, antes de entrar no teatro, sentamos na praça de alimentação e tomamos um cafezinho. O saguão do teatro estava lotado. A fila para entrar estava enorme.  A peça começou um pouco atrasada. Mas valeu a pena!
O cenário era composto de painéis com coisas grudadas neles. Mala, roupas, cama, bichinho de pelúcia, sapatos e outras coisas. De vez em quando a personagem se dirigia até lá para pegar alguma coisa. No centro um banco e na lateral dele ela colocava a garrafinha de água e as roupas que ela tirava.
Eu não me lembrava do quanto a Mônica é linda e acima de tudo uma excelente atriz. Eu não sei como consegue, de acontecimentos do dia a dia, transformar em algo tão engraçado. Porque, com certeza muitas mulheres ali presentes passaram por situações parecidas.
A Mônica é fantástica! Demos muitas risadas com as falas e os gestos dela.
O figurino dela é simples e ao mesmo tempo deslumbrante. Ela estava com um vestido e em cima dele blusas e saias que se transformavam. Em roupa para balada. Roupa para o dia a dia. Roupa para ir à terapia. Enfim, ela trocou umas cinco vezes, sem sair do palco e sem colocar outra roupa. Ia somente tirando, ou virando (caso das saias) para transformar em outro figurino. Acho essa técnica que ela usa no palco bem prático.

A história em si, não é muito diferente de muitas que vemos. Algumas como disse antes, até vivemos. Porém, da forma como a personagem Fernanda representa o problema parece menos pesado, chega a ser engraçado, mas acima de tudo nos leva à reflexão.
Fernanda está casada há 08 anos com Pedro – arquiteto. Eles têm uma filha. Ela está passando por uma crise conjugal. Uma das coisas é a falta de interesse pelo sexo. Alguém se identifica aí?rsrs  Ela procura a terapeuta e tenta métodos para dar uma apimentada na relação. Além de comprar produto erótico ela faz viagens para curtir um momento a dois. Ela também sente o peso da idade que está chegando. Tudo isso, contado e apresentado por Mônica é garantia de muitas gargalhadas.
Aconselho quem ainda não viu... Vai ver. Porque vale muito a pena.

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