Quando o Zé viu que a Mônica estava no teatro falou
que queria ir. A gente tinha assistido em 2014 “Os Homens são de Marte”.
Escrevi aqui sobre a peça. Ficamos encantados com a Mônica e tudo o mais. Por isso, ficamos
animados para ir novamente. Agora para ver a sequencia.
O Zé comprou os ingressos no dia 31/07, pelo site
ingresso rápido. Escolheu as cadeiras C25 e C26 – terceira fileira. Comprou duas meia-entrada. Ele de idoso. A minha pelo Clube GT.
Sinopse: Doze anos depois Mônica, hoje com 50 anos, repete o
sucesso de sua peça precursora. Minha Vida em Marte, dirigida pela irmã Susana
Garcia, traz de volta Fernanda, agora com 45 anos, à procura de respostas para
a sobrevivência conjugal. “Demorei para
fazer esta peça porque sei que só é possível falar com propriedade sobre um
assunto quando se consegue olhar para ele com distanciamento”, resume a autora
que, tal qual sua personagem, conhece a fundo a dor da separação. Tendo como
suporte suas próprias experiências, Mônica leva ao teatro um monólogo
bem-humorado que aproxima através do riso e leva homens e mulheres à reflexão.
E assim a atriz se confirma como uma das autoras brasileiras que melhor traduzem
o comportamento feminino moderno.
Fomos direto da casa da dona Odete para o Shopping.
Eu queria comprar um presentinho para a Letícia. Hoje é aniversário dela.
Como sempre fazemos, antes de entrar no teatro, sentamos
na praça de alimentação e tomamos um cafezinho. O saguão do teatro estava
lotado. A fila para entrar estava enorme.
A peça começou um pouco atrasada. Mas valeu a pena!
O cenário era composto de painéis com coisas grudadas
neles. Mala, roupas, cama, bichinho de pelúcia, sapatos e outras coisas. De vez
em quando a personagem se dirigia até lá para pegar alguma coisa. No centro um
banco e na lateral dele ela colocava a garrafinha de água e as roupas que ela
tirava.
Eu não me lembrava do quanto a Mônica é linda e acima
de tudo uma excelente atriz. Eu não sei como consegue, de acontecimentos do dia
a dia, transformar em algo tão engraçado. Porque, com certeza muitas mulheres
ali presentes passaram por situações parecidas.
A Mônica é fantástica! Demos muitas risadas com as
falas e os gestos dela.
O figurino dela é simples e ao mesmo tempo
deslumbrante. Ela estava com um vestido e em cima dele blusas e saias que se
transformavam. Em roupa para balada. Roupa para o dia a dia. Roupa para ir à
terapia. Enfim, ela trocou umas cinco vezes, sem sair do palco e sem colocar
outra roupa. Ia somente tirando, ou virando (caso das saias) para transformar
em outro figurino. Acho essa técnica que ela usa no palco bem prático.
A história em si, não é muito diferente de muitas que vemos. Algumas como disse antes, até vivemos. Porém, da forma como a personagem Fernanda representa o problema parece menos pesado, chega a ser engraçado, mas acima de tudo nos leva à reflexão.
A história em si, não é muito diferente de muitas que vemos. Algumas como disse antes, até vivemos. Porém, da forma como a personagem Fernanda representa o problema parece menos pesado, chega a ser engraçado, mas acima de tudo nos leva à reflexão.
Fernanda está casada há 08 anos com Pedro –
arquiteto. Eles têm uma filha. Ela está passando por uma crise conjugal. Uma
das coisas é a falta de interesse pelo sexo. Alguém se identifica aí?rsrs Ela procura a terapeuta e tenta métodos para
dar uma apimentada na relação. Além de comprar produto erótico ela faz viagens
para curtir um momento a dois. Ela também sente o peso da idade que está
chegando. Tudo isso, contado e apresentado por Mônica é garantia de muitas
gargalhadas.
Aconselho quem ainda não viu... Vai ver. Porque vale
muito a pena.
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