Eu me considero uma pessoa que tem uma vida tranquila
(não no quesito "sair", porque se você quer me encontrar, nunca
procure em casa.rsrs). Uma vida sem ter medos. Por isso, quando tenho algum
pesadelo fico transtornada por um tempo.
Mas hoje eu senti um medinho. Besta, mas senti.
O Zé viajou com destino a Divinópolis/MG. Daqui dois
três dias ele continua a viagem com destino Rio Branco e mais alguns dias eles
começam a "Expedição Peru".
Ele me deixou no trabalho de manhã. Até aí tranquilo.
Do trabalho fui à academia. Terminado o treino,
caminhei até a Avenida Francisco Glicério, onde peguei um ônibus e desci
próximo de casa. Até aí também estava tudo tranquilo.
Foi então que, já na rua de casa, me deu um frio na
barriga. 😰
Será que estou com a chave de casa? - Pensei. Poderia
não estar, pois quando ando com o Zé não me preocupo com isso. E eu troco de
bolsa no fim de semana. Não é a mesma que eu uso para ir ao trabalho.
Continuei andando e pensando, minha mão tateando
dentro da bolsa e de todas as repartições. Um misto de nervoso, preocupação
(como eu ia entrar em casa) e medo (como vou explicar para o Zé que saí sem
chave).
Mas graças a Deus encontrei as chaves.
Depois do susto fiquei pensando (Não sei se todo
mundo é igual a mim. Mas eu penso demais. Tem hora que a cabeça chega a ficar
querendo explodir) como eu ia fazer se não encontrasse a chave. Primeiro que
não ia conseguir nem passar pelo portão. Já a chave ia ter que ver se
encontrava algum chaveiro às 21h.
Sei que tudo se resolveria. E provavelmente sem precisar acionar o Zé. Mas, confesso; que eu senti um medinho, ah; senti!
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