segunda-feira, 22 de abril de 2024

Arraial do Cabo com Macaé - Parte 3

Foram quase 12 horas de viagem. Tiveram duas paradas, sendo a primeira de uma hora, e a segunda de meia hora. A primeira aconteceu depois de umas quatro horas de viagem e nela teve a troca de motorista.


Durante a viagem eu e a Rosi conversamos muito. Baixinho, porque os passageiros dormiram. Eu e ela dormimos um pouco, mas na maior parte da viagem foram somente cochilos. A Rosi estava com a rinite atacada. Pior que deixou o remédio na bolsa, dentro do bagageiro. Ficou sofrendo a viagem e o dia inteiro, pois tomou o remédio só quando chegamos no hotel.

Chegamos em Arraial do Cabo e o ônibus parou no estacionamento onde já estavam outros ônibus. E um monte de jardineiras que iam nos levar até o cais. Descemos e ficamos esperando a nossa jardineira. Eu com uma vontade de fazer xixi. Como tinha acabado o papel higiênico do banheiro resolvi deixar para ir em algum banheiro do cais. Má ideia!

A jardineira demorou. Chegando na praça, a guia - Glaucia, não liberava a gente porque tinha que passar as instruções. Mal ouvimos o que ela falou e caminhamos - quase correndo - em direção ao cais, para ir ao banheiro.



Depois de esvaziar a bexiga, ficamos no cais, comendo, olhando as barracas de souvenires, tirando fotos e observando o vai e vem das pessoas.

A Glaucia nos deu a pulseira que estava escrito "Pelicano" o nome da nossa escuna. Tivemos que ficar próximo dela, esperando por uns trinta minutos, pelo menos, até que liberaram a nossa entrada.


Entramos na escuna e nela me sentei e fiquei. Infelizmente não pudemos descer em nenhuma praia. A marinha não liberou por causa do tempo. Estava ventando muito. Dizem que é comum acontecer de não liberarem mesmo. Com isso quem aproveitou o passeio era quem mergulhava. A escuna fez duas longas paradas. Nessas horas eu circulava um pouco. E tirava fotos.rsrs



A paisagem é linda. O mar de um azul espetacular. Fiquei admirada se ver a vegetação nas montanhas, muitos cactos. Me lembrou o Atacama. Achei estranho perto da água tantos cactos.


Voltamos para o cais, com uma certa demora, pois não apareceram para pagar, duas pessoas que consumiram na escuna. Chegou uma hora que todos dentro da escuna, já cansados de esperar, começaram a gritar: Bruna Vitória... Carlos Santos. Mas nada dos dois.

A escuna encostou e eu e a Rosi saímos em disparada. Eu não queria nem saber. Queria almoçar. Nós paramos em um restaurante que fica do lado da praça onde a gente ia se encontrar para pegar a jardineira. Tinha muita gente, por isso o almoço demorou um pouco. A gente comendo e a Glaucia perguntando no grupo onde a gente (eu e a Rosi) estava. Deu o horário combinado para pegar a jardineira. Vi o pessoal indo em direção do ponto da jardineira e a Rosi no caixa, pagando. Desespero 3!

Eu fiquei esperando-a já do lado de fora do restaurante. Saímos correndo e quando chegamos no ponto, já estavam todos lá. Menos a jardineira. Aliás, ela demorou uns dez minutos para encostar. Que raiva.

De volta ao estacionamento, entramos no ônibus e seguimos para Macaé. A viagem durou um pouco mais de duas horas. Chegamos já era noite.

Sobre a noite e o dia em Macaé, conto na próxima postagem.


P.S.: Quando a gente estava dentro do ônibus, começaram os comentários sobre o dia. Quem ficou na terra e conheceu as praias locais, disseram que adoraram. Que as praias são lindas, etc. E nós que fomos na escuna, não vimos praia nenhuma. Nem podemos dizer que conhecemos Arraial do Cabo.

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