Quinta-feira comecei a assistir a série “Diário de um
Confinado”. Tinha visto logo que comecei a usar o globoplay. Achei que seria
muito mazoquismo assistir um programa desse, afinal ainda estamos em
confinamento. Mas depois vi que é com o Bruno Mazzeo. E eu simplesmente adoro
ele. Na quinta eu assisti 8 episódios. Cada um tinha na média 10 minutos de
duração.
Na sexta-feira assisti mais alguns e finalizei ontem,
logo no início da noite.
Diário de Um Confinado
Autor: Bruno Mazzeo, Joana Jabace
Elenco: Bruno Mazzeo, Fernanda Torres, Debora Bloch,
Renata Sorrah, Lazaro Ramos, Marcos, Lucio Mauro Filho
Gênero: Comédia
Ano de lançamento: 2020
Sinopse: A cada episódio, o solteirão Murilo faz uma
crônica de como está sendo o seu dia a dia durante o isolamento social por
conta da pandemia de coronavírus. Tendo que tocar a vida dentro de seu
apartamento, seus compromissos pessoais e profissionais são todos por meio de
chamadas de vídeo: a terapia, as consultas, o encontro com os amigos. Pedir uma
pizza nunca foi tão desafiador, e tantas dúvidas fazem com que muitas relações,
mesmo que virtualmente, sejam estreitadas.
Murilo também precisa lidar com as constantes
ligações de sua mãe, uma mulher neurótica que está sempre preocupada com a
saúde do filho. E também com sua vizinha Adelaide, obcecada por limpeza.
2a temporada - 07 episódios
Os episódios variavam entre 10 e 15 minutos. Somente
o último demorou mais um pouquinho - 45 minutos.
Já gostei da abertura que tem como música, “AA UU” com
o Titãs. Tudo a ver com a série.
Na imagem a pessoa carimbando o diário (como se carimba passaporte), mas no caso os carimbos são: sala, banheiro, cozinha.
Na primeira temporada, Murilo risca os dias no
espelho. Para controlar quantos dias ficou em confinamento.
Cada episódio contava com a participação de algum
personagem ligado ao Murilo: Marília (Renata Sorrah) a mãe. Adelaide (Deborah
Bloch) a vizinha. Dra.Leonor (Fernanda Torres), a psicóloga. Dr.Guilherme
(Lázaro ramos), o médico. Samuel (Renato Góes), Felipe (Marcello Novaes),
Eraldo (Luis Lobiando), Sergio (Lúcio mauro Filho), os amigos. Pri (Letícia
Colin) ex-namorada. A tia Rita (Arlete Salles). E outros...
Dei muita
risada. Cada episódio mais louco que o outro. Porque Murilo é muito neurótico.
Não acredito que alguém chegou a ficar e fazer como ele. Claro que assistindo
um ano depois, eu lembro que ficamos meio paranoicos. Zé fazia compras e quando
chegava em casa passava álcool em tudo. Quando eu recebia uma encomenda, colocava
no sol.
Mas,
sinceramente, nunca chegamos a tirar a roupa do lado de fora do apartamento.
Murilo era neurótico,
mas a mãe era mais. Ela ficava desesperada a cada coisa diferente que Murilo fazia.
Como quando pediu pizza. Os dois (quase) foram à loucura. O dia que ele saiu
para comprar máscara então. A mãe quase enfartou. Falando em máscara, não
aguentei ele tentando fazer uma máscara. Isso porque, realmente no início da
pandemia, acabaram as máscaras. No fim ele fez uma com perfex que, quando eu
vi, esborrachei de rir.
E a primeira
vez que Murilo saiu para comer fora, com o amigo Eraldo. Jogou álcool no
cardápio. Deu um pulo quando o garçom chegou muito próximo para mostrar o que
tinha no cardápio. E quando o Eraldo chegou e disse que tinha passado em dois
shoppings antes, Murilo já se levantou e disse que tinha que ir embora.
Quando a Pri
foi visita-lo, ele esborrifava álcool em tudo que ela tocava. E olha que ele só
deixou ela subir no apartamento porque ela disse que queria fazer xixi.
O episódio que
ele encontra com os amigos também é hilário.
Um dos
episódios ele diz que teve um sonho erótico. No sonho uma moça esbarrou nele.
Tanto tempo sem tocar em ninguém que um simples esbarrão já conotou algo mais
íntimo.rsrs
Os episódios
com a Dra.Leonor também são muito engraçados. Sempre quando ela está na sessão
com o Murilo, o filho dela entra na sala. Pedindo algo. Falando algo.
Perguntando algo. E ela vai à loucura com a interrupção. E de analista ela vira
paciente, pois começa a desabafar com Murilo.
Nesse tempo de
confinamento Murilo vai aprender a cozinhar, a fazer faxina, a fazer
exercícios... Nada dá muito certo.
Muitas são as
crises de choro. De raiva. De sentimentalismo.
Gostei muito da série. Bruno Mazzeo foi incrível. Se bem que eu já estava achando ele um chato, um antissocial, de tanto cuidado. Mas a série lembrou de que vivemos essa loucura mesmo. Alguns mais. Outros menos. Mas todos nós vivemos! E o pior... Ainda não acabou!!
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