Sexta-feira o Zé me pegou,
após o expediente de trabalho e pegamos a estrada. Nosso destino final seria
Paraty (a cidade está na fase azul), com parada para dormir em Guaratinguetá, onde ele já tinha feito
reserva em um íbis. Antes, paramos para jantar em um Frango Assado. Chegamos no hotel passava das 21h.
No sábado acordamos cedo.
Bem cedo. Tinha dormido super bem. Fizemos o checkout e fomos ao centro da
cidade para carimbar nosso passaporte da Estrada Real e tomar café. Na fase vermelha não se pode comer e beber dentro dos estabelecimentos. Sendo assim, tomamos café na rua.rsrs
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Igreja Santo Antonio |
De lá seguimos rumo ao
nosso destino. Fomos por uma estrada bem tranquila e com um vista maravilhosa. Paramos para foto quando avistamos um totem da Estrada real.
Depois de Cunha e antes de passar a divisa de estado paramos em
uma linda cachoeira.
Assim que passamos a divisa de Estado começou
uma estradinha linda. Com chão de bloquetes. Muito verde dos dois lados. Estava
tão lindo que abrimos os vidros para também sentirmos a brisa e o cheiro das
plantas. Uma estradinha cheia de curvas e alguns pontos passava somente um
carro. Os totens dessa estrada estavam pintados de vermelhos e a maioria deles muito bem cuidados. Ficamos encantados com tudo que vimos no trajeto!
Chegamos em Paraty antes do
meio dia. Paramos na pousada “Casa da Colônia” para perguntar se tinha vaga e o
valor. Tinha e estava R$ 200,00. Não pensamos duas vezes. Sabe por quê? O Zé
ligou durante a semana em uma pousada que ele conhece e perguntou o valor da
diária. Passaram o valor de R$ 800,00.
Fomos ver dois quartos. Um
bem distante da escada. No final do corredor. Ele era grande, porém o ar condicionado é
daqueles antigos. Já o que escolhemos, de número 10, ficava logo que terminava
a escada. Era menor, mas tinha ar condicionado Split.
A pousada é bem simples. Uma casa de construção antiga. Aconchegante. Porém, com alguns pontos mal conservados. Mas lógico que nem tem o que reclamar. Pelo valor. E além de tudo ela é muito bem localizada. Uma quadra do Centro Histórico.
Como o quarto não estava
disponível, ainda estava sendo higienizado, o Zé deixou o carro na frente da
pousada e fomos passear no Centro Histórico.
Depois voltamos para a pousada e fomos para o quarto descarregar a mala. Fiquei besta da altura da cama. Eu tinha quase que usar uma escadinha para subir nela.rsrs Mas é macia e confortável. O banheiro apesar de não ser pequeno, estranhamos que não tinha uma prateleira para colocarmos as escovas, fio dental e outros apetrechos. Também não tinha guarda-roupa. Somente um cabideiro. Mas tá bom. Para uma noite estava mais que bom.
Pegamos os passaportes e
voltamos para a rua. Eu já estava com fome. Mas primeiro passamos no Centro de
Atendimento ao Turista para carimbar os passaportes. De lá fomos almoçar no
restaurante Chafariz, que foi o mesmo que almoçamos durante os dias que ficamos
em Paraty, em 2015.
Depois do almoço fomos à
pousada deixar os passaportes e continuamos passeando pelo Centro Histórico.
Andamos. Sentamos. Zé comprou sorvete. Eu comi doce. Sentamos na praça. Andamos
de carroça.
Gente, parece que o dia não
passa quando não estamos entretidos no celular. Na internet. Bom demais essa
sensação.
Quando caiu a noite, caiu
também uma chuva muito forte. Ficamos preocupados, pois o Zé tinha comprado
ingressos para o teatro de Bonecos que seria às 21h.
Mas, por sorte, um pouco
antes a chuva cessou. Caía um pingo aqui. Outro ali. E só voltou a chover forte
na volta, quando estávamos perto da pousada.
O Zé tinha levado nosso
vinho predileto e pediu para a dona do restaurante "Consagrado" que fica em
frente a pousada se poderíamos levar para tomar, acompanhado de algum aperitivo.
Ela concordou sem cobrar rolha. E assim pedimos uma pizza brotinho.
Dormimos muito bem. Um
silêncio. Tanto que acordamos bem antes do café da manhã, que começou a ser
servido às 8h.
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Comecei meu café assim. Milagre!rsrs |
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O cachorro estava embaixo do balcão do café da manhã |
Após o café fechamos a mala
e partimos. A intenção era parar em um alambique, mas o Zé passou reto. Na
verdade nem vimos onde ele estava. Iríamos passar também no “Lavandário” que
fica em Cunha, mas estava fechado. Fomos até o Centro para tentar carimbar os
passaportes, mas um dos locais (uma doceria) estava fechado e o outro o GPS não
localizou.
Por fim paramos na Basílica
de Aparecida do Norte. Tinha pouquíssimas pessoas. Fruto da fase vermelha. Além
da mãezinha (imagem de Nossa Senhora Aparecida), que estava liberada para
visitação e a missa, tudo o mais estava fechado. Muito triste ver essa
situação.
Saindo de Aparecida do
Norte paramos para almoçar no “Olá”. Chegamos em casa antes das 16h.
E assim passei um final de
semana lindo, feliz e abençoado.