Palmeiras na Neve

Na noite de sábado, enquanto o Zé fazia a mala dele, fiquei procurando algo legal pra ver na TV. Passei pelos canais da TV e, não encontrando nada, fui para o Netflix. Fui passando, passando... Já estava quase desistindo quando vi o filme Palmeiras na Neve, que estava na minha "lista". Se ele estava ali é por que: ou foi indicação, ou eu mesma coloquei porque gostei de algo. E deve ter sido pela sinopse e por ser baseado em livro. Coloquei para rodar. Só não me atentei que ele tem quase três horas de duração. E já passava das 22h quando começou. Porém, as primeiras cenas prenderam a minha atenção, então nem quis parar.

Título original: Palmeras en la nieve

Data de lançamento: 09 de Dezembro de 2015 (2h 43min)

Direção: Fernando González Molina

Elenco: Mario Casas, Adriana Ugarte, Macarena García

Gêneros: Drama, Romance, Histórico

Nacionalidade: Espanha

Sinopse: Em 1953, os irmãos Jacobo (Alain Hernández) e Kilian (Mario Casas) viajam até a ilha da Guiné Equatorial para trabalhar em uma plantação de café. No local, Kilian se apaixona por uma nativa, um amor proibido na época. Meio século depois, Clarence (Adriana Ugarte) descobre acidentalmente uma carta esquecida por anos que a faz viajar até a ilha onde seu pai, Jacobo, e seu tio moraram durante anos. Em um território exuberante, sedutor e perigoso, ela descobre os segredos da família, turbulências passadas que atingem o presente.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-224139/

É ano de 1970 - Propriedade Sampaka - Fernando Poo. É uma noite com um forte temporal, o mar, uma casa, goteiras e um casal (Kilian e Bisila) transando. Os dois com expressão de dor e tristeza, que se explica na manhã do dia seguinte, quando Kilian se despede e vai embora. Antes, rasga uma foto, ficando com a parte que está Bisila com uma criança ao lado e uma no colo, e deixando com ela a parte que está ele.

Na cena seguinte é ano de 2003 - Pasolobino - Huesca. É o enterro de Jacobo de Rabautué. Estão no enterro Clarence (filha de Jacobo), Kilian e sua filha Daniela e Julia. Além de outras pessoas.

Conversando com Daniela, Clarence encontra o Diário de Kilian, e no meio dele o pedaço da foto. Encontrou também um bilhete de alguém dizendo que o dinheiro está sendo entregue. 

Clarence questiona Julia quem mandava dinheiro pra quem. E Julia fala para ela perguntar para Kilian. Mas Clarence nem tenta, pois Kilian está com Alzheimer.

Decidida a ir até o lugar onde seu avô, seu pai e seu tio trabalharam (e moraram), Clarence consegue convencer Júlia a lhe dar alguns nomes, que deveria procurar ao chegar lá.

Porém, antes dela chegar, ao ler o diário começamos a conhecer junto com ela, a história deles.

O diário, Kilian ganhou da irmã Catalina no dia que foi para Guiné, junto com Jacobo. Catalina pediu que ele escrevesse e disse que leria quando ele voltasse.

E assim, Kilian começou a escrever e contar sua história, no dia 18/01/1954.

Isso tudo que escrevi aconteceu nos primeiros dez minutos de filme. Então imagine o que tem de história para mais duas horas e meia. Apesar de ter algumas cenas que não gosto, eu fiquei completamente compenetrada no filme. Apaixonada pelos atores, que além de lindos, a atuação foi demais. 

Se bem que até agora estou inconformada! Sério!! Não me conformo com essas histórias em que existe um amor verdadeiro e os amantes não podem ficar juntos. Entendo quando são separados pela morte. Aí não tem jeito mesmo. Mas, não entendo, quando não ficam juntos por outros motivos. Como deve ser sofrido viver assim. Amar alguém... Ser correspondido... Mas não poder viver esse amor em sua plenitude! Será que existe isso na vida real?

Filme maravilhoso! Amei!!