segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Bater ou não bater, eis a questão!

No sábado, na casa da minha mãe, no encontro dos primos surgiu um assunto meio polêmico. Sobre dar umas palmadas no filho ou animal para “educar”.


Começou quando a gente estava na área. O Buzz, cachorro da Letícia derrubou o prato de vidro (estava vazio) que o Rafael tinha colocado em cima de algo. Não quebrou. O Rafael assustou com o barulho.

A Letícia deu um tapa no Buzz. E eu falei que ela não devia fazer aquilo. Ela virou para mim, e falou: _mas a senhora batia na gente. Fiquei olhando para ela, sem saber o que responder.

Nisso a Silvana falou para ela que também não concordava. Inclusive já tinha falado isso para a Leticia (pelo jeito não era o primeiro tapa que ela deu no Buzz).

Assim começou o debate se é certo ou errado dar umas palmadas para corrigir. Eu e a Silvana explicando que a gente batia, principalmente porque não tínhamos as instruções, e todos os recursos (vídeos e mais vídeos no YouTube, além de apoio psicológico) para saber como bem educar os filhos, como eles tem hoje em dia. Que hoje a gente entende que algumas vezes é necessário bater, mas não sempre. 

Dani também retrucou, dizendo que a mãe dela (Nilda) fala que se apanhavam é porque aprontavam. O que essa moçada não entende é que os tempos mudam. Antigamente se apanhava mais. Eu, meus irmãos, pessoal da minha idade apanhou muito. Nossos filhos, com certeza, menos.

A Silvana falou que não é que não concorda que de vez em quando é necessário bater, mas fazer isso sem colocar a força. Que muitas vezes a gente não tem noção disso.

Eu falei que em muitos filmes a gente vê que uma pessoa violenta, muitas vezes é porque apanhou muito dos pais. Ou viu muita violência dentro de casa. Na verdade, não só em filme. Isso acontece muito na vida real. Confesso que, infelizmente eu tinha umas atitudes um pouco violentas, resultado do que vi e vivi na infância. Mas não culpo meus pais. Era outra época. Eles tinham os problemas (que não eram poucos) deles. O problema não era eu. Não era meu.

Sei que fiquei sentida com o que a Letícia falou. Sei que eu não devia ter chamado a atenção dela na frente de todos. Falei, tomei.

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