terça-feira, 22 de abril de 2025

Minha mãe: Depois de um AVC, lutando pela vida!

Sabe quando você está dentro de um pesadelo, que você dorme, você acorda, você dorme, você acorda, e ele não acaba? É assim que estou me sentindo desde a semana passada.

Cabeça à mil. Sono agitado. Sem vontade de comer. Sem vontade de muita coisa. Fazendo o que precisa ser feito, mas sem muita energia e alegria. Porque a gente precisa continuar, independente do que está acontecendo. E o que está acontecendo? O que eu sabia que ia acontecer um dia. Mas lá no fundo, não queria ter que ver esse dia chegar. Minha mãe está internada. Desde o dia 13 (domingo de Ramos).

Nos primeiros dias estava na condição (diagnóstico do médico) de "dormência", devido a um AVC que afetou uma área que mantém a pessoa acordada. Ou seja, minha mãe não ia mais acordar. Não sabemos a data certa que aconteceu. Após ver a tomografia, o médico disse que o AVC já tinha acontecido há um tempo. Imaginamos que deve ter sido no dia 04 (aniversário dela) que ela se sentiu mal e foi levada à UPA por duas vezes. Foi medicada com medicamento para labirintite e à noite com sedativo para ansiedade. Mas não entendemos, pois ela estava razoavelmente bem no dia da festa de comemoração do aniversário dela, que foi no domingo, dia 06. E no sábado seguinte ela foi com a Silvana, no apartamento da Adriana para tomarem um café da tarde.

Ela ainda acordou no domingo e fez café. Tomou e voltou para a cama. E não acordou mais. Nego que percebeu, pois foi chamá-la e ela não reagiu. Ele chamou a Silvana, que também foi chamá-la, mas ela não reagia. E por isso a Silvana chamou o SAMU que a levou à Unicamp. E onde ela está até hoje.

Mas o quadro inicial mudou. No sábado o médico que avaliou minha mãe, informou a Silvana - que estava de acompanhante - que a minha mãe está "em coma". Foi um choque para todos nós! Não sei dizer ao certo o meu sentimento diante desse diagnóstico. Porque nos últimos dias, como falei a cabeça está à mil.

Tem hora que fico aliviada, pois ouvi dizer - e andei pesquisando - que a pessoa em coma, não sente dor. Por outro lado, saber disso a esperança de ter minha mãe de volta, com "todos" os sentidos restaurados, diminuem.

Esperamos que o médico que falou com a gente no terceiro dia, Dr.Gustavo Freitas nos comunique sobre esse diagnóstico. Somente ouvindo dele, vamos ver se acreditamos. Porque ainda estamos orando e crendo na recuperação da minha mãe.

Nas próximas postagens vou escrever (tentar) o dia a dia desse pesadelo...

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