Hoje é nosso penúltimo dia em Salvador. E o que
faremos? A expectativa era irmos conhecer a Praia do MAM ou a de
Itapuã. Mas choveu a noite, madrugada e início da manhã, então abortamos a ideia de
praia.
Enquanto tomamos o café eu comentei, que na noite anterior vi no Google a
"Feira de São Joaquim". Um lugar que é frequentado principalmente pelos moradores de Salvador. Sugeri de irmos conhecer. Ou então irmos ao Mercado Modelo, uma
vez que ontem ele estava fechado. Os meninos aprovaram a ideia. Após o café,
descemos e chamei o Uber.
Quando estávamos a caminho, o motorista perguntou se
a gente já conhecia a feira. Falamos que não. Então ele deu várias
recomendações. Para tomar cuidado pra não nos perdermos. Que a feira parece um
labirinto, que se não prestarmos atenção a gente poderia sair em uma rua
indesejada. Entendemos o recado. Eu falei pra ele que achava que era igual o
Mercado Modelo. Tipo um barracão. Ele falou que não! Chegando, ele parou do outro
lado da avenida. Nos mostrou onde a gente iria andar. E quando fosse pedir o
Uber era pra falar que a gente estava na "segunda sinaleira". E
ficamos parados. Ele falou novamente pra gente marcar por onde entramos e tomar
cuidado para não nos perdermos. Numa dessa a gente já estava ressabiados
(afinal muita insistência para termos cuidado). Explicou novamente o que falar
para o motorista do Uber. Nós falamos que entendemos - Segunda sinaleira. E
continuamos sentados. Então ele falou que era pra gente descer, que era ali o
ponto de chegada. Os três bestas feito estátuas no banco traseiro do carro 😂
Descemos, atravessamos a avenida e começamos a nos embrenhar por entre as barracas.
Meu Deus! Que lugar era aquele. Onde fomos nos meter, pensei. Corredor apertado. Chão molhado. Alguns pontos com barro. Gente pra lá e pra cá. Barracas com: peixe, camarão, frutas, verduras, temperos, gaiolas com galinhas (Bruno disse que viu com pombas), velas e mais velas. Tinha de tudo. E devia ter muito mais. Porque tinha lugar pra virar pra tudo quanto era lado. A gente grudado um no outro, com medo de se perder. Decidimos sair de lá e ir para o Mercado Modelo.
Encostamos em um cantinho e eu chamei o Uber que Graças
a Deus chegou rapidinho. E achei que fosse perto, mas a Feira de São Joaquim
até que é longe do Mercado Modelo. O trânsito estava bem movimentado.
Aliás, notamos que o trânsito de Salvador é sempre bem movimentado e agitado.
Zé ia surtar.rsrs
Quando chegamos no Mercado, a tranquilidade voltou
para o nosso semblante.rsrs Como o motorista nos deixou na lateral, conhecemos o barracão que até então eu nem sabia que existia.
Ficamos no Mercado vendo o que faltava comprar de lembrancinhas. Saímos pela lateral que dá para o mar. Fomos ver a vista que é maravilhosa!
De lá fomos nós, mais uma vez - provavelmente a última - pegar o Elevador Lacerda, subimos e fomos almoçar no mesmo restaurante de quarta-feira.
Hoje o restaurante estava bem tranquilo. Deu para
conversar com calma com a Dona Lúcia, que é a dona.
Após almoçar saímos caminhando pelas ruas. Chegamos no Pelourinho. Queríamos ver aquele lugar mais uma vez. Pela última vez!
Hoje o carrinho
de suco de "limão com coco" estava lá. Que suco delicioso. Tomamos
sentados na escadaria da "Fundação Casa de Jorge Amado ". Ficamos uns
bons minutos sentados, apreciando o movimento. Muito legal ficar ali.
Engraçado, a gente acaba se contagiando com o ritmo baiano. Uma paz. Uma
tranquilidade.
Vimos um pouco abaixo uma igreja que a gente não
tinha ido conhecer. Descemos e fomos até lá. É a Igreja Nossa Senhora do Rosário
dos Pretos. Pagamos a entrada que dá direito a visitar a igreja, a sacristia e
o quintal (fundo da igreja) onde fica um antigo cemitério de escravos. Tem ali
uma estátua e informações da Escrava Anastácia.
Saindo da igreja voltamos para a Praça Terreiro de
Jesus, para chamar o Uber. Mas antes decidimos voltar em um pequeno Sebo que
fica na Praça da Sé. Garimpamos e encontramos alguns CDs raros.
Chamei o Uber e voltamos para o hotel. Subimos
todos para o meu quarto para fazermos o check-in do voo de volta. Tudo certo!
Os meninos foram para o quarto deles.
Na hora da janta, decidimos pedir algo do ifood. Passados
uns minutos das 20h eles foram ao meu quarto para escolhermos os lanches.
Comemos e ficamos conversando até 23h. Até que eles foram para o quarto deles
dormir.
E assim encerramos mais um dia nessa cidade que amei conhecer!
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