Este livro é mais um dos que os meus
filhos trouxeram da escola. Peguei para ler e depois vou doar. Terminei de lê-lo
na quinta-feira. Li rapidinho. Também, são apenas 204 páginas. O que eu não
sabia é que no livro somos presenteados com dois romances: O Veredicto e O
Refúgio. Em nenhum dos dois temos a presença do detetive Hercule Poirot, como
diz na sinopse de O Refúgio. Quem investiga o assassinato, em todos os dois romances, é um Inspetor e um Sargento.
Em O Veredicto vemos o assassinato, ou
seja, quem é o assassino. Então não precisamos ficar esquentando a cuca,
tentando descobrir. Basta torcer para que o detetive chegue ao assassino.
Em O Refúgio não sabemos quem foi o
assassino. Algumas pessoas tinham motivo. Então, para mim, foi mais
emocionante. Não cheguei nem perto do assassino. Apesar que achei bem confuso,
principalmente quando se mostravam algumas provas. Isso porque, os dois
romances foram escritos para o teatro. Então tem aquela coisa de: a pessoa
entra na sala pela direita, vai até o centro e coloca a bolsa em cima da mesa, depois senta no lado esquerdo do sofá.
E quando tinha um monte de gente no mesmo ambiente? Eu fiquei meio perdida, tentando
localizar tudo e todos que não prestei atenção aos detalhes.
Tirando isso, gostei bastante dos dois romances. Não é dos melhores da Agatha Christie, mas aguça um pouco o lado investigativo de cada um. Pelo menos o meu.rsrs
Veredict: 1958 by Agatha Christie
Agitada e doentia, 38 anos, Anya ainda
conserva traços do antigo encanto. Entrevada agora numa cadeira de rodas,
transformou-se numa mulher faladeira e queixosa, que não consegue evitar
sentir-se um estorvo para o marido, o professor Karl Hendryk. Um dia, ela é
encontrada morta em sua cadeira. Suicídio num momento de fraqueza ou
desequilíbrio mental? Causa mortis: dose excessiva de stropatina. O veredicto
permanece em aberto devido à insuficiência de dados quanto ao modo pelo qual a
dose fatal teria sido ministrada.
Agatha Christie cria um jogo diabólico
de situações e tramas em que o leitos assiste fascinado, qual num teatro, à sua
inimitável arte de inventar e solucionar mistérios.
The Hollow: 1952 by Samuel French Ltd.
Poirot é convidado para almoçar na
mansão Hollow em um fim-de-semana organizado pela anfitriã, Lady Lucy
Angkatell. Quando chega, ele encontra uma autêntica cena do crime, mas em um
primeiro momento pensa que é uma representação para comemorar a sua presença.
O jovem Dr. John Christow está deitado
com a cabeça numa poça de sangue ao lado da piscina. Perto dele está a sua tímida
mulher com uma arma na mão.
Logo Poirot se dá conta que não é uma
brincadeira e tudo indica que Gerda, mulher de John, descobriu que o seu marido
a traía e, por ciúmes, decidiu acabar com a vida dele.
Mas a história se complica. A arma na mão de Gerda não é aquela que matou John. Morrendo, John pronunciou o nome de Henrietta, sua amante. John tinha desprezado as propostas da sua ex-namorada Veronica Cray, que prometeu vingar-se. Lady Angkatell tinha uma arma em um cestinho de ovos em suas mãos, e Edward Angkatell era apaixonado por Henrietta. E ainda tem uma série de personagens que parecem estar encobrindo o caso, como a doce e vivaz Midge, o misterioso mordomo Gudgeon, além de Henry Angkatell, um homem de idade avançada e tranquilo. Mas Poirot, mais uma vez, não se deixou enganar por cenas, representações e enganos, e desvendou outro mistério.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Hollow
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