sábado, 22 de janeiro de 2022

O Veredicto e O Refúgio

Este livro é mais um dos que os meus filhos trouxeram da escola. Peguei para ler e depois vou doar. Terminei de lê-lo na quinta-feira. Li rapidinho. Também, são apenas 204 páginas. O que eu não sabia é que no livro somos presenteados com dois romances: O Veredicto e O Refúgio. Em nenhum dos dois temos a presença do detetive Hercule Poirot, como diz na sinopse de O Refúgio. Quem investiga o assassinato, em todos os dois romances, é um Inspetor e um Sargento. 

Em O Veredicto vemos o assassinato, ou seja, quem é o assassino. Então não precisamos ficar esquentando a cuca, tentando descobrir. Basta torcer para que o detetive chegue ao assassino.

Em O Refúgio não sabemos quem foi o assassino. Algumas pessoas tinham motivo. Então, para mim, foi mais emocionante. Não cheguei nem perto do assassino. Apesar que achei bem confuso, principalmente quando se mostravam algumas provas. Isso porque, os dois romances foram escritos para o teatro. Então tem aquela coisa de: a pessoa entra na sala pela direita, vai até o centro e coloca a bolsa em cima da mesa, depois senta no lado esquerdo do sofá.

E quando tinha um monte de gente no mesmo ambiente? Eu fiquei meio perdida, tentando localizar tudo e todos que não prestei atenção aos detalhes.

Tirando isso, gostei bastante dos dois romances. Não é dos melhores da Agatha Christie, mas aguça um pouco o lado investigativo de cada um. Pelo menos o meu.rsrs


Veredict: 1958 by Agatha Christie

Agitada e doentia, 38 anos, Anya ainda conserva traços do antigo encanto. Entrevada agora numa cadeira de rodas, transformou-se numa mulher faladeira e queixosa, que não consegue evitar sentir-se um estorvo para o marido, o professor Karl Hendryk. Um dia, ela é encontrada morta em sua cadeira. Suicídio num momento de fraqueza ou desequilíbrio mental? Causa mortis: dose excessiva de stropatina. O veredicto permanece em aberto devido à insuficiência de dados quanto ao modo pelo qual a dose fatal teria sido ministrada.

Agatha Christie cria um jogo diabólico de situações e tramas em que o leitos assiste fascinado, qual num teatro, à sua inimitável arte de inventar e solucionar mistérios.

 

The Hollow: 1952 by Samuel French Ltd.

Poirot é convidado para almoçar na mansão Hollow em um fim-de-semana organizado pela anfitriã, Lady Lucy Angkatell. Quando chega, ele encontra uma autêntica cena do crime, mas em um primeiro momento pensa que é uma representação para comemorar a sua presença.

O jovem Dr. John Christow está deitado com a cabeça numa poça de sangue ao lado da piscina. Perto dele está a sua tímida mulher com uma arma na mão.

Logo Poirot se dá conta que não é uma brincadeira e tudo indica que Gerda, mulher de John, descobriu que o seu marido a traía e, por ciúmes, decidiu acabar com a vida dele.

Mas a história se complica. A arma na mão de Gerda não é aquela que matou John. Morrendo, John pronunciou o nome de Henrietta, sua amante. John tinha desprezado as propostas da sua ex-namorada Veronica Cray, que prometeu vingar-se. Lady Angkatell tinha uma arma em um cestinho de ovos em suas mãos, e Edward Angkatell era apaixonado por Henrietta. E ainda tem uma série de personagens que parecem estar encobrindo o caso, como a doce e vivaz Midge, o misterioso mordomo Gudgeon, além de Henry Angkatell, um homem de idade avançada e tranquilo. Mas Poirot, mais uma vez, não se deixou enganar por cenas, representações e enganos, e desvendou outro mistério.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Hollow

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