Comecei assistir essa série na terça-feira, dia 07/12 e terminei hoje. Escolhi por acaso. Minha maior motivação foi por ver que é criação e escrita por Bruno Mazzeo.
Mas, confesso, assisti uns dois episódios e pensei em parar. Mas persisti. E por fim, gostei muito. Recomendo!!.
Adorei a música de abertura: "Quando o Morcego Doar Sangue", interpretada pelo Bezerra da Silva.
“Para tirar, o Brasil dessa baderna, só quando o
morcego doar sangue e o saci cruzar a perna.”
Rio de Janeiro, 1822, logo após a proclamação da
Independência. O português Geraldo Bulhosa (Alexandre Nero) é um homem de bem e
de boas intenções. Casou-se com Maria Teresa (Fernanda Torres), materialista e
alpinista social confessa. Ela é apaixonada pelo marido, mas sonha com o dia em
que ele vai se impor profissional e socialmente. No fundo, sente inveja da irmã
que se casou com um rico industrial e pode ostentar joias e charretes. Maria
Teresa é obcecada pelos modos da alta sociedade e projeta sua frustração na
filha Catarina (Lara Tremouroux), em quem deposita esperanças de ascensão à
elite carioca.
Catarina é idealista, feminista e sonhadora e deseja
ser dona da própria vida em uma época em que ninguém vislumbrava essa realidade
para as mulheres. Ela recusa pretendentes e se encanta com o desprendimento dos
escravos e com a liberdade das cortesãs. Afeiçoou-se à francesa Dechirré
(Karine Teles), dona de um brechó que vende tecidos para as senhoras distintas
da corte, e, nos fundos do estabelecimento, alegres moçoilas para os maridos
dessas senhoras. Catarina admira Dechirré pela liberdade feminina que ela representa,
mas a francesa tenta dissuadir e afastar a garota por temer por sua reputação.
O primogênito dos Bulhosa é o inconsequente
Geraldinho (Johnny Massaro). Amante da subversão ideológica, ele acredita em
suas ideias revolucionárias, mas mal sabe cuidar do próprio nariz. Tenta se dar
bem, mas vive se metendo em confusões. Lucélia (Jéssica Ellen) e Domingos
(Serjão Loroza) são os escravos. Ela é trabalhadeira, justa, sagaz, prestativa
com os patrões e compreensiva com os filhos deles. Conformada com o sistema
escravocrata, Lucélia não repudia os senhores. Em vez disso, opta por juntar os
centavos que ganha lavando roupa e vendendo cocada nas horas vagas para, um
dia, comprar sua alforria.
Com a Independência, Geraldo teme perder o cargo no Paço Imperial, já que é português e o poder está agora nas mãos de brasileiros. De um lado, sofre a pressão de Maria Teresa, que deseja uma vida melhor. De outro, precisa lidar com os novos esquemas no ambiente de trabalho, liderados por Pacheco (Matheus Nachtergaele), que o intima a participar de tramoias envolvendo recursos públicos. Geraldo começa passivamente, em atos questionáveis, que vão desde favorecer obras públicas propostas por amigos de amigos, e dar títulos de nobreza indevidos, até a inventar processos burocráticos sem fim.
Fonte: http://teledramaturgia.com.br/filhos-da-patria/
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