Ontem passei muito mal. Por causa de uma caipirinha.
Eu e Zé fomos almoçar no quiosque a beira mar. E como
sempre faço, pedi uma caipirinha.
Eu já tinha bebido as outras duas vezes que estivemos
em Paraty. Ou seja, não posso colocar a culpa na pinga. Só que dessa vez ela não
caiu bem.
Estava terminando a bebida e comecei a sentir frio.
Fui me deitar na espreguiçadeira sob o sol.
Ali delirei. Maior desabafo com Deus. Pedi perdão dos
pecados. Cabeça caía para um lado, falava umas coisas. Caía para o outro falava
outras. Coisas de bêbado, sabe? Só faltou começar a chorar. Mas meu sintoma foi
outro. Dormi profundamente. Acordei com o Zé puxando a espreguiçadeira mais
para o sol. Como despertei, ele falou para irmos para a pousada.
Ele foi me apoiando. E eu trançando as pernas. Quase
me arrastando. Não sei como cheguei. Lembro de cair na cama e apagar de novo.
Acordei mais tarde com muita dor de cabeça e o estômago embrulhando.
Tomei um banho para ver se melhorava. O Zé tinha
comprado uma garrafinha de Engov 250ml, e deu para eu tomar. Fiquei sentada na
cama, esperando ver se melhorava.
O Zé ligou a televisão e colocou na Canção Nova. Não
porque ele gosta de ficar assistindo programas religiosos. Mas porque não tinha
outra opção.
Então começou o programa "Buscai as coisas do
alto" com o Padre Léo. Uma pregação de 07/01/1999. O tema: Obedecer a Deus
e desobedecer ao demônio. Padre Léo falou que a gente dá brecha ao demônio. Que
hoje é uma coisinha, amanhã outra e quando vemos estamos perdidos. Achei que
foi um sinal de Deus! Pedindo para eu parar de abrir brechas. Para eu parar de
beber.
Além do mal estar, eu fiquei mal (psicologicamente),
afinal o que eu ganhei com isso? Dor de cabeça. Náuseas. E o que eu perdi?
Passear no Centro Histórico. Caminhar a beira mar.
Por isso estou decidida a dizer não para a
caipirinha. Não estou a fim de passar por isso novamente.
Sei que a gente só pensa nisso quando estamos passando mal, por isso terei que ser firme com essa decisão. E que Deus me ajude!
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