Assisti este filme ontem, em casa, na companhia do
Victor e do Bruno. Eles tinham assistido e falaram muito bem. Um filme que nos
faz refletir, disseram eles. Gosto de filme assim.
Título original: Coco
Data de lançamento: 04 de janeiro de 2018 (no cinema) /
1h45min / Animação, Fantasia, Família
Direção: Lee Unkrich, Adrian Molina
Roteiro: Adrian Molina, Matthew Aldrich
Elenco: Anthony Gonzalez (VIII), Benjamin Bratt, Gael García
Bernal
Gênero: Animação, Fantasia, Família
Sinopse: Em Viva - A Vida é uma Festa, Miguel é um menino de
12 anos que quer muito ser um músico famoso, mas ele precisa lidar com sua
família que desaprova seu sonho. Determinado a virar o jogo, ele acaba
desencadeando uma série de eventos ligados a um mistério de 100 anos. A
aventura, com inspiração no feriado mexicano do Dia dos Mortos, acaba gerando
uma extraordinária reunião familiar.
Fonte: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-206775/
E realmente o filme traz uma inquietação pra dentro
da gente. Sobre como estamos lidando com os nossos antepassados. Principalmente
se estamos nos lembrando deles.
O filme começa com a história de um casal que tinha
uma filha. Ele era músico e um dia sai para tocar e nunca mais volta. No início
a mulher fica aguardando o retorno do marido e quando vê que isso não acontece,
ela fica revoltada. E começa a confeccionar sapatos. Essa habilidade foi
passando de geração em geração.
Até que chegamos em Miguel. Ele é tataraneto da
mulher da história. Ele mora com os pais, a avó e a bisavó (a filha do casal da
história). O sustento da família provém da confecção de calçados. Mas Miguel é
encantado por música e tem como ídolo um famoso cantor, já falecido “Hector de
la Cruz”.
Um dia iria acontecer um festival de música na praça
e Miguel quer participar. Escondido da família. Sua avó quebra seu violão e
assim ele vai ao túmulo de Hector para roubar seu violão. E dentro do local
onde está o caixão e o violão de Hector, Miguel é transportado para a cidade
dos mortos.
Neste lugar ele vê seus antepassados, inclusive sua
tataravó, e conhece Hector. Este tenta voltar para o mundo dos vivos pois quer
rever sua filha. Mas, para isso acontecer, a filha teria que colocar sua foto
no altar. E como ela não coloca, ele nunca consegue. E assim, ele fica tentando
burlar a segurança, se passando por outras pessoas. Frida Kahlo é uma delas.
Mas tem mais um agravante. Se passar muito tempo sem o morto ser lembrado pela
família, ele desaparece para sempre. E é o que vai acontecer com Hector, a
menos que Miguel encontre sua filha e peça para ela colocar sua foto no altar e
claro, lembrar-se dele.
E assim ... Neste lugar Miguel vai viver a mais
fascinante aventura. E descobrir segredos que podem mudar radicalmente a
aversão que sua família tem com relação aos músicos.
Eu amei o filme. Muito colorido. E um enredo
envolvente. E eu fiquei com algumas pulgas atrás da orelha. Será que devemos
(ou é certo) cultuar nossos antepassados? Será que eles esperam algo de nós?
Sei que devemos respeitar nossos antepassados. E orar
por eles, principalmente se aconteceu alguma coisa que possa influenciar nossa
vida ou a de nossos descendentes. Mas agora não sei se somente orar, basta!