segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

De Tiradentes a Ouro Preto

Ontem o Zé ligou em Ouro Preto, no “Pouso do Chico Rei” onde nos hospedamos em 2011 para ver se teria quarto disponível. Como não tinha ele fez reserva na “Pousada Solar da Ópera”, que segundo ele também é bem localizado. O valor da diária, R$ 450,00.

Após mais um café da manhã delicioso, fizemos o check-out, nos despedimos do senhor Eustáquio e fomos embora. Já com saudades...

Não fomos direto para Ouro Preto. Passamos em algumas cidades que estavam no caminho (algumas nem tanto) para carimbar os passaportes.

Na cidade de Prados, o carimbo foi na “Pousada Vivenda Letícia”. Que mais parece uma fazenda. Difícil foi encontrar uma pessoa. Zé teve que sair e buscar um senhor que eu vi aparando a cerca, do lado de fora.



Na cidade de Lagoa Dourada, o carimbo foi na “Pousada das Vertentes”. Ali conhecemos e conversamos bastante com a dona Aide, dona na pousada. Uma senhora muito ativa e otimista. Engraçado que ela falou para o Zé sentar na escrivaninha e colocar os carimbos.


Na cidade de Entre Rios de Minas, o carimbo foi na “Pousada das Pedras”. O dono que nos atendeu, um rapaz muito atencioso e simpático.


Seguindo para a próxima cidade, paramos para descansar, tomar um café e comer algo. Nisso já passava de meio dia. O lugar “Empada Real” tem uma variedade enorme de empadas. E olha! Acho que nunca comi empada tão deliciosa. E barata! Gostamos tanto que compramos para viagem.

Dali nós seguimos para Congonhas. O GPS nos mandou para um lugar que não existia. Por fim Zé decidiu irmos até a igreja, onde estão expostas as estátuas dos Doze Profetas, do artista Aleijadinho. Por sorte ali, estavam carimbando.



Em 2011 nós compramos um rocambole em um lugar e ficamos atentos para ver se ele estaria ali ainda. E estava "O tradicional rocambole". Paramos para ir ao banheiro. Conversei com a dona que disse que com a pandemia está tudo muito difícil. A conversa veio porque não vi muitos rocamboles como da outra vez. E também o local estava bem diferente. 

Enfim, passamos por todas as cidades que estavam na nossa rota, para carimbar os passaportes e retomamos nossa viagem rumo à Ouro Preto.





Chegamos a Ouro Preto passava das 16h. A Pousada fica na rua de trás da do Pouso do Chico Rei. O final dela é na praça central. Ou seja, muito bem localizada. Zé fez o check-in e nos deram a chave do quarto 14 (close no tamanho da chave.rsrs).


O quarto é espaçoso. Uma cama enorme. Banheiro grande também. O que estranhamos é que a porta abre para fora. Mas só fizemos o reconhecimento, desfizemos a mala, trocamos de roupa e saímos com os passaportes em direção ao “Hotel Solar de Maria”, que era onde estavam colocando os carimbos.





Depois voltamos apreciando a cidade, as ruas, as construções e as igrejas. Não passeamos por aqueles lados, quando estivemos em 2011. Lembro que choveu muito, o que impossibilitou muita coisa. Ficamos encantados ao passar em uma calçada com mureta na altura do meu joelho. Ali tinha algumas pessoas, sentadas, conversando, bebendo vinho e comendo queijo – em frente, do outro lado da rua tinha um comércio que vendia esses produtos. A vista dali é incrível.












Voltamos ao hotel e pedimos indicação de um lugar para comermos massa. Estava esfriando e quando é assim, uma massa com vinho é tudo de bom. O recepcionista recomendou o “Tropea Cantina e Armazém”. Um ambiente muito chique e acolhedor. Funcionários muito atenciosos. Uma refeição deliciosa. Sentamos em uma mesa próxima da janela, com uma vista maravilhosa.




E assim encerramos este dia nesta cidade apaixonante. E o dia seguinte promete, porque nossa intenção é desbravar lugares que desconhecemos.

 


P.S. Queria relatar uma coisa estranha que aconteceu hoje, no percurso entre Prados e Entre Rios de Minas. Eu percebi que em um mesmo ponto meu celular e o GPS do Zé deu tilti. Nos dois momentos o Zé teve que parar o carro porque, segundo ele o GPS endoidou. Foi quando olhei para o celular e a hora estava errada. Dá para notar pelas configurações das fotos que tirei em Prados (10h03min) que foi a primeira cidade que paramos e a que tirei em Entre Rios de Minas (9h18min). Seria como se tivéssemos voltado no tempo. E isso aconteceu por duas vezes. Comentamos até que naquele local devia ter um túnel do tempo.rsrs. Eu fiquei tão confusa que nem marquei o lugar.

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