As pessoas são mais felizes quando permitem que sua
personalidade individual aflore, e não quando se adaptam a imagens determinadas
pela cultura. Os homens que acreditam que devem ser durões e as mulheres que
acham que têm que ser dóceis estão aprisionados por um conjunto de expectativas
que não têm nada a ver com aquilo que realmente são.
Olhe ao seu redor em um enterro e você verá mulheres
chorando e homens com expressões impassíveis. Os homens aprenderam a ser
durões, a não revelar suas emoções. Cresceram ouvindo dizer que "homem não
chora" e acabaram confundindo dureza com masculinidade. As mulheres
aprenderam a ser mais abertas, mais expressivas, a soltar seus sentimentos. O
Instituto Nacional de Saúde tem evidências de que, tanto com a dor física quanto
com a dor emocional, os homens revelam muito menos seu desconforto do que as
mulheres.
Entretanto, é importante lembrar que isso são modelos
estereotipados que não correspondem à realidade, pois os seres humanos são
diversos por natureza.
Um homem que sente vontade de chorar em um funeral,
mas não se permite fazê-lo porque aprendeu que deve ser durão não está sendo o
que é. Está fingindo ser aquilo que acha que os outros esperam que ele seja.
Uma mulher que se força a ser expansiva com os outros, mas preferiria ser mais
discreta não é uma pessoa melhor por mostrar suas emoções, e não sentirá mais
feliz por ter que agir de um modo que para ela é artificial.
É importante agir de forma que nos é natural, e não
do modo como achamos que o homem ou a mulher devem se comportar.
As nossas generalizações sobre os homens e as
mulheres frequentemente são falsas e muitas vezes prejudiciais.
Descobriu-se que a adequação de homens e mulheres aos
estereótipos de gênero relativos à masculinidade e à feminilidade não traz
satisfação na vida.
Ramanaiah, Detwiler e Byravan, 1995
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