Há quem colecione carros, louças, jóias, chaveiros. moedas, livros que nunca são lidos. Cada um, a seu modo, encontra um meio de dirimir através de recursos materiais os vazios da alma.
E o que sabes sobre os meus vazios?
O mesmo que sei sobre os vazios de todas as outras pessoas. Que eles não podem ser preenchidos pelas coisas.
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Há muitas pessoas infelizes escondidas em fachadas falsamente pinceladas de felicidade. Alardeiam para que os outros se iludam de que estão felizes, como se o observar alheio pudesse criar-lhes satisfações pessoais.
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Tu perdeste a capacidade de ver o que existe pelo caminho. Aliás, nem observas o caminho. Teus olhos ficam presos ao destino final. E por isso deixas de saborear o processo das coisas. O ir é tão importante quanto o chegar. O todo merece ser saboreado.
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As redes sociais criaram as vitrines onde muitos fazem questão de se mostrar felizes, realizados, ainda que as fotografias e os textos postados não correspondam à realidade triste e vazia que enfrentam.
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Muitas pessoas estão privadas de se mostrarem fracas, fragilizadas, por conta da pressão social que sofrem. Está na moda ser forte, feliz, viver sempre disposto. É uma ditadura que é alimentada sobretudo pelas redes sociais. Se não se mostrarem assim, as pessoas temem perder o valor, o pertencimento social, temem ser substituídas por outras mais fortes, mais felizes e melhores. Sendo assim, não lhes resta outra opção senão os disfarces da personalidade.
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Terminou o tempo das delicadezas. As pessoas estão indelicadas. E com o agravante de não perceberem que estão.
Invade-se, como se fosse algo natural, a vida do outro. E essa prática monstruosa é motivada, ainda que inconscientemente, pelos que são invadidos, uma vez que são eles os primeiros responsáveis pela devastação de sua privacidade.
Há uma necessidade de tornar público o que deveria ser privado.
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Boa tarde Margô. Obrigado pelo seu comentário sobre Tiradentes. É uma cidade maravilhosa e tem uma culinária muito gostosa. Aproveite e comecei a seguir o seu blogue sou o número 34. Não sei se você já me segue, caso não gostaria de ter o privilégio. Caso sim muito obrigado. Muita saúde para você e sua família.
ResponderExcluirMargô dei bobeira por não tirar o passaporte da Estrada Real.já fui em 6 ou 8 cidades. Do RJ, SP e MG. O parque das águas de Caxambu é uma experiência incrível. Provei um pouco de cada água mineral. Tenho fotos de Caxambu no blogue.
ResponderExcluirMas ainda estão fazendo o passaporte, não estão? veja no site e solicita o seu. Nós fizemos o pedido pelo site e quando fomos em Diamantina pegamos e já carimbamos.
ExcluirVou ver o que você postou de Caxambu.
Obrigada pela visita!
Boa tarde minha querida amiga. Em Caxambu, São Lourenço e Baependi comprei muitos chaveiros para minha coleção.
ExcluirLegal, cada um escolhe como vai guardar as lembranças dos lugares que visitou.Eu e meu marido compramos imãs em todas as viagens. Colocamos na lateral da geladeira, e assim estamos sempre olhando e relembrando as viagens.
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