A postagem anterior veio bem a calhar. Estamos
passando por uma fase muito complicada, em que o tempo todo somos desafiados a
perdoar. É tanta coisa acontecendo que a gente tem que ficar atento para não
deixar o ódio, o rancor tomar conta da gente e não querer nem saber de perdoar
uma ofensa. Mas, essa palavra veio a calhar porque eu estava justamente pensando
em um dos últimos acontecimentos.
Fiquei sabendo que o ex-presidente Fernando Collor de Mello pediu desculpas por ter, em 1990, bloqueado a caderneta de poupança dos brasileiros.
Fiquei sabendo que o ex-presidente Fernando Collor de Mello pediu desculpas por ter, em 1990, bloqueado a caderneta de poupança dos brasileiros.
Eu não senti muito, pois não tinha dinheiro guardado
em lugar algum. Não tinha dois anos de casada. Bruno era bebê.
Mas sei que muita gente ficou doente. Muita gente
morreu.
Sei que a reação ao pedido de desculpas dele não foi
vista com bons olhos pelo povo brasileiro. Pelo menos para aqueles que sofreram
e sobreviveram a esse acontecimento.
Jesus diz que devemos perdoar. Para mim é fácil. E
para eles?
Outro pedido de desculpas que foi muito comentado,
foi do prefeito da cidade de Milão, na Itália. No início da pandemia ele foi
contra o isolamento, o que acarretou em muitas mortes pelo Coronavírus, pouco tempo depois.
Sei que foram erros com danos irreversíveis, mas acho
que, deixar o orgulho de lado, reconhecer o erro e pedir desculpas foi uma
grande atitude.
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