Vi quando o Bruno postou os lançamentos de filmes (no Netflix), no
grupo de whatsapp e “O Vendedor de Sonhos” chamou minha atenção. Perguntei se
era baseado no livro do Dr.Augusto Cury. Lembro que li este livro em 2008.
Amei! Tanto que após ele comprei (e li) vários outros livros de autoria dele. O
Bruno disse que sim. E assim resolvi assistir.
Data de Lançamento: 08 de dezembro de 2016 / 1h 33min
Direção: Jayme Monjardim
Elenco: Dan Stulbach, César Troncoso, Thiago Mendonça
Gênero: Drama
Nacionalidade: Brasil
Sinopse: Júlio César (Dan Stulbach), um psicólogo
decepcionado com a vida em geral, tenta o suicídio, mas é impedido de cometer o
ato final por intermédio de um mendigo, o "Mestre" (César Troncoso).
Uma amizade peculiar surge entre os dois e, logo, a dupla passa a tentar salvar
pessoas ao apresentar um novo caminho para se viver. Adaptação do best-seller
homônimo do psicoterapeuta e escritor Augusto Cury.
O filme começa com Júlio César, um renomado psicólogo, caminhando
pelas ruas da cidade de São Paulo. Ele entra no edifício onde é seu
consultório. Ele passa direto por sua secretária e vai para o parapeito com a
intenção de pular.
Na rua um mendigo
vê toda a movimentação e sobe onde está Júlio César, para convencê-lo a
desistir de se suicidar. E consegue!
Júlio César, após desistir e, sem ainda saber o que fazer da vida
segue o mestre. Ele ainda procura entender como um simples mendigo conseguiu
convencê-lo de desistir do suicídio.
E assim ele começa a andar pelas ruas com o mestre e seu amigo.
Depois de alguns dias se junta a eles um menino que tinha roubado a bolsa de
uma senhora.
O mestre faz discursos nos lugares mais inusitados e para pessoas
de todas as classes sociais. Discursa em um velório. No cemitério. Ele diz
coisas que faz com que as pessoas reflitam. Mas, o que ninguém sabe é que ele
teve uma família e uma carreira de sucesso antes de viver nas ruas.
Lembro que quando li o livro eu fiquei fascinada. Falava
dele para todos os cantos. Acho que falei tanto que acabei emprestando e nunca
mais recebi de volta. Tenho a lembrança de emprestá-lo mesmo, mas não vejo para
quem.
Foi muito bom assistir ao filme, nele podemos aprender algumas lições. As que reproduzo abaixo tirei daqui:
1 –
Quando alguém tira a própria vida, mata a si e também um pouco daqueles que
ficam.
Geralmente suicidas, envoltos em dor e sofrimento emocional, não se dão conta de como farão falta e modificarão a vida daqueles que ficarão. Diante de um suicídio sempre há, para amigos e familiares, uma evidente sensação de impotência, de fracasso e pesar. O suicídio não mata apenas aquele que vai, mas também leva consigo um pouco daqueles que ficam.
Geralmente suicidas, envoltos em dor e sofrimento emocional, não se dão conta de como farão falta e modificarão a vida daqueles que ficarão. Diante de um suicídio sempre há, para amigos e familiares, uma evidente sensação de impotência, de fracasso e pesar. O suicídio não mata apenas aquele que vai, mas também leva consigo um pouco daqueles que ficam.
2 – Um
suicida quer matar, antes de tudo, a sua própria dor.
A mensagem é bastante direta. Um suicida quase sempre não quer dar fim a sua vida, mas dar fim ao seu sofrimento. Durante um momento de grande tensão, ansiedade e estresse, a amígdala, porção mais primitiva do nosso cérebro, fala mais alto que nosso cortex pré-frontal, dificultando que boas e novas possibilidades sejam vistas com clareza. Muitas vezes, uma conversa franca pode fazer alguém refletir mais profundamente sobre a própria condição, incitando o uso de vírgulas e não de pontos finais na vida.
A mensagem é bastante direta. Um suicida quase sempre não quer dar fim a sua vida, mas dar fim ao seu sofrimento. Durante um momento de grande tensão, ansiedade e estresse, a amígdala, porção mais primitiva do nosso cérebro, fala mais alto que nosso cortex pré-frontal, dificultando que boas e novas possibilidades sejam vistas com clareza. Muitas vezes, uma conversa franca pode fazer alguém refletir mais profundamente sobre a própria condição, incitando o uso de vírgulas e não de pontos finais na vida.
3 – A
nossa casa é o mundo.
Quando o personagem Júlio César segue o “Mestre” ele pensa que encontrará uma casa para se abrigar durante a noite. Uma casa com conforto e privacidade. No entanto, o que encontra é um quarto feito com restos de um contêiner às margens do rio Pinheiros. “Mestre” lhe diz que a sua casa é o mundo. Na verdade, a nossa casa é o mundo, mas acabamos esquecendo disso quando nos empenhamos em construir metas individuais que nos fazem esquecer que todos estamos no mesmo barco.
Quando o personagem Júlio César segue o “Mestre” ele pensa que encontrará uma casa para se abrigar durante a noite. Uma casa com conforto e privacidade. No entanto, o que encontra é um quarto feito com restos de um contêiner às margens do rio Pinheiros. “Mestre” lhe diz que a sua casa é o mundo. Na verdade, a nossa casa é o mundo, mas acabamos esquecendo disso quando nos empenhamos em construir metas individuais que nos fazem esquecer que todos estamos no mesmo barco.
4 – Uma
pessoa só morre quando deixa de se sentir importante
Quando ouvi essa frase me lembrei de um texto do filósofo Mário Sérgio Cortella, no qual ele nos elucida sobre a diferença entre ser famoso e ser importante. A fama passa, é efêmera. Já nossa importância não. Quando somos importantes para uma pessoa somos importados para dentro do coração dela e lá moramos até seu último suspiro.
Quando ouvi essa frase me lembrei de um texto do filósofo Mário Sérgio Cortella, no qual ele nos elucida sobre a diferença entre ser famoso e ser importante. A fama passa, é efêmera. Já nossa importância não. Quando somos importantes para uma pessoa somos importados para dentro do coração dela e lá moramos até seu último suspiro.
5 – O
maior beneficiado pelo perdão é aquele que perdoa, não o perdoado.
Quase sempre o perdão envolve questões emocionais profundas. A necessidade do perdão pode dizer respeito à necessidade de nos perdoarmos, mas comumente fala da necessidade de perdoar outras pessoas. Perdoar significa que você, refletindo sobre determinada situação, conseguiu sair dela, visualizá-la de forma mais ampla, compreendê-la e superá-la. Libertando-se e libertando o perdoado para seguir em frente.
Quase sempre o perdão envolve questões emocionais profundas. A necessidade do perdão pode dizer respeito à necessidade de nos perdoarmos, mas comumente fala da necessidade de perdoar outras pessoas. Perdoar significa que você, refletindo sobre determinada situação, conseguiu sair dela, visualizá-la de forma mais ampla, compreendê-la e superá-la. Libertando-se e libertando o perdoado para seguir em frente.
6 –
Sucesso é conquistar aquilo que o dinheiro não pode comprar.
Essa também é uma citação bastante direta. O sucesso quase sempre é mencionado hoje em dia ao falarmos de êxito profissional e dinheiro. Mas sem embasamento emocional, algo que nasce de relações sinceras, tecidas com tempo e amor, a vida perde o sentido. Para mim, uma pessoa tem sucesso quando se mantém fiel aos seus bons valores ao tocar a vida do outro.
Essa também é uma citação bastante direta. O sucesso quase sempre é mencionado hoje em dia ao falarmos de êxito profissional e dinheiro. Mas sem embasamento emocional, algo que nasce de relações sinceras, tecidas com tempo e amor, a vida perde o sentido. Para mim, uma pessoa tem sucesso quando se mantém fiel aos seus bons valores ao tocar a vida do outro.
7 –
Todos podemos ser “vendedores de sonhos” e “vender” vírgulas para aqueles que
pensam em usar um ponto final.
O filme deixa bem claro que todos podemos ser “vendedores de sonhos” já que Júlio na própria trama faz por outro o que o “Mestre” fez por ele um dia. Todos podemos mudar a vida de alguém para melhor, muitas vezes com um simples gesto. Um olhar, uma palavra, um abraço pode salvar um dia, ou mais que isso, uma vida. Você já pensou nisso?
Que nós possamos fazer o nosso melhor com o que já temos, com tudo que já somos, dando aos que nos acompanham incentivo, amor e verdade. Que nós possamos “vender” sonhos por onde quer que andemos. Que possamos “vender” sorrisos, “vender” bons exemplos, “vender” boas possibilidades e novas formas de enxergar o amanhã. Que todos possamos ser empáticos e reflexivos diante da vida e “vender” aquilo que dinheiro algum pode comprar.
O filme deixa bem claro que todos podemos ser “vendedores de sonhos” já que Júlio na própria trama faz por outro o que o “Mestre” fez por ele um dia. Todos podemos mudar a vida de alguém para melhor, muitas vezes com um simples gesto. Um olhar, uma palavra, um abraço pode salvar um dia, ou mais que isso, uma vida. Você já pensou nisso?
Que nós possamos fazer o nosso melhor com o que já temos, com tudo que já somos, dando aos que nos acompanham incentivo, amor e verdade. Que nós possamos “vender” sonhos por onde quer que andemos. Que possamos “vender” sorrisos, “vender” bons exemplos, “vender” boas possibilidades e novas formas de enxergar o amanhã. Que todos possamos ser empáticos e reflexivos diante da vida e “vender” aquilo que dinheiro algum pode comprar.
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