Estou há 51 dias em casa. Para quem mal parava em
casa, não está sendo fácil.
Se eu disser que não saí, estaria mentindo. Fiz isso por seis vezes.
Se eu disser que não saí, estaria mentindo. Fiz isso por seis vezes.
Duas vezes fui levar Avon para uma
colega do trabalho e o Zé aproveitou para dar uma esticada no trajeto, para eu
ver um pouco de verde.
Uma vez para levar chocolates, no
domingo de Páscoa para meus filhos (deixei na portaria).
Uma vez tive que ir ao escritório para
uma reunião com um cliente. Neste dia aproveitei e marquei com a minha
cabeleireira para ela colorir meus cabelos.
Ontem fui em uma consulta no gastro
(retorno), passando depois na farmácia de manipulação.
E hoje descobri perto de casa que uma
moça do grupo de oração é manicure, e assim fui fazer a unha.
A partir da terceira saída, mesmo sem
sermos obrigados, já usei máscara.
Até acho que poderia ter saído menos. E
teria me esforçado, mas sinceramente, eu olho todo dia pela sacada e vejo tudo normal
na rua. Entra e sai dos vizinhos o dia inteiro.
A impressão que dá é que só a gente
está fazendo isolamento.
Enfim, vou continuar fazendo o que acho o mais
sensato. O que minha intuição diz, porque se eu ficar olhando para a rua, ou seu eu ficar vendo os
noticiários. De duas uma: Ou vou para a rua. Ou me tranco dentro de casa, de vez.
Se ficar em casa não tá fácil. Saber o
melhor a fazer tá menos ainda.
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