Segredo nº 05 |
Não há nenhum sentido em disputar um jogo que você
não está interessado em vencer. Faça com que sua vida e suas expectativas sejam
reflexos profundamente pessoais daquilo que é realmente importante para você.
Desde que se entendeu por gente, Louise foi
apresentada a um modelo: sua prima Gilda, uma criança exuberante, extrovertida,
extremamente sedutora. Louise era de temperamento tranquilo, gostava de ler
horas a fio, relacionava-se com poucas pessoas, mas em profundidade. Foram
precisos muitos anos para que ela se desse conta da armadilha que o modelo da
prima lhe armara, e partisse para investir em seu próprio desejo. Só assim se
realizou. Mas antes disso empenhou-se inutilmente em copiar o jeito sedutor, em
tentar fazer Direito - Gilda tornara-se uma brilhante advogada - e multiplicar
os namorados. Uma frustração após a outra, um incrível desperdício de energia.
Acabou como pesquisadora, feliz em seu laboratório, feliz com seu pequeno, mas
consistente grupo de amigos, feliz em seu casamento que durou por toda a vida.
O que é que você realmente deseja? Qual é a meta pela
qual vale a pena lutar e que está de acordo com seu modo de ser? Não invista
num objetivo por mera competição, pela expectativa que os outros têm em relação
a você, ou por um modelo que lhe impuseram. Deixe o vizinho, o amigo, o parente
com sua casa, seu carro, seu estilo de vida e procure persistentemente
descobrir o que você quer. Tenha consciência de que as imposições externas são
contínuas e cruéis, e cuide de si com maior carinho. Faça o mesmo com seus
filhos: descubra como é cada um, e ajude-os a crescer desenvolvendo suas características
únicas em vez de apresentar-lhes um modelo estereotipado. Não valorize as
pessoas pelo que têm, mas pelo que são, e você aprenderá a respeitar-se no que
possui de fundamental, o que lhe dará muita paz.
Os objetivos são essenciais para que as pessoas se
orientem no mundo e para que alcancem a satisfação na vida. Buscar objetivos de
acordo com as próprias características aumenta em quarenta e três por cento as
chances de que os objetivos atingidos contribuam de modo positivo para a
satisfação na vida.
Emmons e Kaiser 1996
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