Não só na cidade de Salta, como em todas
que passamos e vamos passar, o comércio fecha às 12h (alguns 13h) e reabre às
17h. Então, o Everson tenta chegar nas cidades nesse meio tempo. Não
conseguimos chegar antes das 17h em Salta. Por fim, pegamos o maior trânsito na
entrada da cidade até chegar no hotel. Uma loucura! Chega a ser assustador.
Carros e mais carros. Pessoas passando por entre os veículos. Nem todas as ruas
possuem semáforos, então entram em ação os guardas. E é uma barulheira só!
Apitos. Buzinas. Tem rua que parece que cabem somente dois carros. Só parece! Porque eles
conseguem passar três. Muito doido!
O comércio reabre às 17h e funciona até
às 22h. E depois desse horário os camelôs começam a estender as lonas no chão,
expondo as mercadorias para vender. Tanto na sexta como no sábado eu fui na peatonal
após às 17h. Eu e mais um milhão de pessoas.rsrs Como eles não tem shopping, a
população vai toda para a rua.
As construções ao redor da praça todas iluminadas. Lindo de ver!
Em Salta ao redor da Plaza 9 de Julio as calçadas são da mesma altura
que a rua. Tanto que em um determinado momento, achamos que estávamos andando
na calçada e estávamos no meio da rua.
Achei um barato também que, nas calçadas as árvores (grande parte) são de pé de mexerica (ou algo parecido). Vi isso nos pés durante o City Tour e nas ruas da praça, em frente a catedral.
Nessa foto dá para ver a fruta na árvore e a altura da calçada |
Falando em Catedral, Salta possui algumas construções belíssimas e a Catedral é uma delas. Outras eu mostrei na postagem anterior.
A cidade tem muitas praças. E nelas
sempre tem um monumento de algum general, ou alguém que é herói para eles.
Segundo o motorista do City Tour que pegamos, as praças também são para casos
de terremoto. Disse ele que Salta sofreu um terremoto muito grande há 50 anos,
por isso, a cidade possui tantas praças. Ou seja, em caso de terremoto, todos
devem correr para a praça mais próxima.
Por causa disso a cidade não possui
prédios. Acho que por isso fiquei apaixonada por ela. Eu vivo em um prédio, trabalho
em um prédio, diariamente por onde passo vejo prédios. Então, ver uma cidade
assim me deixou encantada.
Percebemos que não tem muitos turistas estrangeiros. A maioria argentinos mesmo. Pode ser que em meses de férias tenha mais estrangeiros. Pode ser!
Agora o que mais me surpreendeu mesmo foi essa questão do horário. Quando voltamos do almoço – seguido do passeio no teleférico, eu observei que não tinha ninguém na rua. Somente nós. Um silêncio. Dava para ouvir o que os outros do grupo estavam falando, mesmo estando alguns metros a nossa frente. Parecia uma cidade fantasma!! As casas todas fechadas. As farmácias, lojas - 80% do comércio estava fechado. Somente alguns pequenos permaneciam com suas portas abertas. Até pensamos que por ser Sábado não reabririam mais. Nada disso! Após às 17h as ruas estavam fervilhando de gente. Que coisa louca!
O que eu posso dizer dessa cidade? Que
realmente ela é linda... Não sei o porquê ela é chamada de “La Linda”... Acho
que é um título mais que merecido!
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