O Everson tinha avisado que sairíamos às 7h em Foz, Salta
e Santiago. E tem o motivo! De Foz porque passamos pela Alfândega, o trajeto é
longo e sem muitos atrativos. Hoje, apesar do trajeto não ser longo, teremos muitas paradas. E de
Santiago para Mendoza o trajeto também não será longo, mas passaremos pela Alfândega.
Então hoje, o dia ainda nem tinha clareado e já
estávamos tomando café. A Liliane passou mal durante a noite. Teve febre. Estava
com enjoos. Por isso fez a viagem na van. Ela e a Regina.
O Everson avisou no briefing que hoje começaríamos a
subir. Que muita gente passa mal. Que nas paradas era para a gente caminhar
lentamente. Como os astronautas na lua. Fizemos cinco paradas:
A primeira foi depois de mais ou menos 150 quilômetros. Uma parada rápida para tirar foto no Dique La Cienaga.
Rodamos mais alguns quilômetros e fizemos nossa segunda parada para apreciar a paisagem em um Mirante, que o Zé chama de Mirante (com morrinho).rsrs
A terceira parada foi na famosa lhama. O Zé sempre
fala dessa lhama. Que o turista tira foto com ela. Mas é bom dar uma propina
para a dona dela. E é assim mesmo. Mal a gente desce do veículo e a dona da
lhama fica falando. Propina... Propina. Para a lhama ficar quieta a gente dá
uma mamadeira para ela. Eu fiquei meio atrapalhada. O Zé não. Acho que ele já
tem prática.rsrs
No fundo fica o “Cerro de los Siete Colores”
(montanha das sete cores).
Rodamos mais um pouco e
chegamos na nossa quarta parada. O ponto mais alto que atingiríamos nessa expedição. O Mirante! Ele
fica a 4.170mts de altitude. Ali tiramos fotos, e eu fiquei escolhendo pedras para o
Bruno. Ele pediu para eu levar duas pedras do deserto para ele.rsrs
A quinta parada foi no Salar. Sem explicação a emoção quando
começamos a nos aproximar do mar de salinas. Eu falei para o Zé: _O que é aquilo? E não via a hora de chegarmos lá... Que imagem mais linda!
Ali foi
onde ficamos mais tempo. E tinha que ficar! Muita coisa para ver, apreciar, admirar. Eu queria ver mas também estava desesperada
de vontade de fazer xixi. Então, desci da van e fui correndo em um banheiro químico.
Do lado dele estava um senhorzinho (mascando uma folha de coca) que recebe os 05
pesos para deixar a gente utilizar o banheiro. Fogo que quando fico muito
apertada o xixi sai a prestação. E eu queria ir logo ver as salinas.rsrs
Seguindo viagem o tempo começou a fechar. Nuvens começaram a formar no
céu. Fiquei preocupada com os motociclistas. Chegamos em “Pastos Chicos” onde passaríamos a noite, antes das 15h. O hotel é pitoresco! O posto de
gasolina mais ainda!
Zé, eu e Everson |
No fundo a bomba de combustível |
Quando entramos no salão, as mesas já estavam preparadas para a gente. Pratos,
talheres e chá de coca – quentinho. O Everson pediu para que todos sentassem e
bebessem o chá. E foi o que fizemos. Até porque a altitude deixa a gente meio
sem gás. O almoço foi igual para todos – carne com batatas.
Chá de coca! Servidos?rsrs |
Após o almoço cada um foi para o quarto. A maioria tomou banho logo,
porque a previsão era que ia esfriar muito. Tinha internet, porém, o Everson pediu
para não descarregarmos vídeos e muitas fotos, porque a internet poderia não
aguentar. E foi assim mesmo! Vira e mexe tinha um perguntando para o outro se
estava conseguindo conectar. Eu não consegui. Tanto que estou escrevendo essa
postagem dois dias depois.
Muitos dormiram. Eu não! Fiquei um pouco no salão descarregando as fotos dos dias anteriores no
notebook do Zé. Depois fui pra fora um pouco. Já estava muito frio. Muitos
raios no céu! Nuvens de chuva. Mas não dava para ficar lá dentro, ou dormir com uma paisagem tão magnífica. Tanto que fiquei o quanto pude lá fora.
A Liliane melhorou, mas precisou do oxigênio (o Everson leva um tubo na
van). O Valério (que é médico) deu uma olhada nela e recomendou repouso e tomar
sopa.
Na hora do jantar nos reunimos novamente no salão. Tivemos opções de
lanche. Omelete. Eu achei que a noite ia conseguir ver as estrelas. Não vi por
dois motivos: Do lado de fora estava um frio de congelar. E o céu estava
encoberto por nuvens.
Sem muito que fazer, o jeito foi ir dormir. O Zé já tinha me avisado que nas outras viagens, quando eles chegam aqui, a mulherada reclama das acomodações, pois o quarto, a cama e o banheiro não são muito confortáveis.
E querem o quê? Não dá para esperar muito quando se está no meio do deserto. Até me admirou terem internet.rsrs
E querem o quê? Não dá para esperar muito quando se está no meio do deserto. Até me admirou terem internet.rsrs
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