terça-feira, 13 de março de 2018

Quarto dia - Conhecendo Ciudad del Este - Paraguai

Hoje é terça-feira:
Preciso nem falar que desmaiamos ontem. Ultimamente tem sido assim. Não tem barulho. Não tem calor. Não tem nada que atrapalhe o nosso sono. É cair na cama e hasta la vista baby.rsrs
Hoje fizemos tudo em ritmo lento. Menos o passeio no Paraguai. Porque o Everson é ligado no 220. Mas isso falo mais adiante.
Estávamos tão tranquilos que lembrei até de fazer foto no salão do café da manhã, e na sala em frente a porta de entrada do salão.  


O Zé apontando os prédios do Paraguai



Descemos na recepção do hotel, que está lindamente decorada para a Páscoa. Até na academia fui. Calma! Só para olhar.rsrs O Zé quis fazer umas encenações para enviar para o Diogo. Ou seja, hoje foi dia de conhecer as outras dependências do hotel. Até então a gente só conhecia nosso quarto, a piscina e o bar da piscina.






Decidimos ir passear no centro da cidade. Fomos até a avenida Brasil, que é a principal avenida comercial do centro da cidade. Ela fica a duas quadras do hotel. Ficamos andando e olhando. Entrei em umas duas lojas. Cheguei a experimentar bermuda em uma delas. Gostei (e o Zé comprou pra mim) de uma calça de algodão (bege) que vai até o meio da perna e uma bolsa pequena. A que eu estava usando era muito grande. A calça porque eu achei que talvez não usaria shorts nas cidades da Argentina e Chile. Perguntei para o Zé como era a cultura deles. Queria saber se mulher da minha idade ficava andando de shorts. Ele não soube dizer. Como eu trouxe duas calças compridas, dois shorts e nenhuma bermuda, acho que essa calça vai ajudar bastante.
Porque a calça era bege, achei que tinha que comprar uma calcinha cor da pele e sem costura (corte a laser). Perguntei na farmácia para a balconista se tinha alguma loja que vendia desse tipo e ela indicou a Riachuelo ou Pernambucanas. Elas ficavam nessa mesma rua. Acho que andamos uns 15 minutos para chegar. Que rua comprida! Mas encontrei o que procurava.
Na volta, quase do lado do hotel tem uma padaria que serve almoço. Resolvemos ir comer lá mesmo. Só passamos no hotel para deixar as compras.
A gente estava terminando de almoçar quando o Everson ligou dizendo que chegaria em (+/-) meia hora. Queria saber se a gente ia querer ir no Paraguai com ele. E era pra gente ver se já tinha algum cliente (motociclista) no hotel, e se tivesse se iam querer ir ao Paraguai também.
De manhã, no corredor do hotel eu tinha visto um casal que imaginei que fossem da excursão. E quando chegamos no saguão do hotel, esse casal estava com um outro. Mostrei-os para o Zé que foi confirmar. Eram o Gil e a Cris. E o Marcio e a Liliane. Eles vieram de Lavras - MG.
Eles também quiseram ir. Logo o Everson chegou e já subimos na Van. Era quase 14h. As lojas na "Ciudad del Este" fecham às 16h. Então não dava para dormir no ponto. Fomos!!
Na Fronteira do Paraguai o que eu vi foi uma confusão de motos, carros, pessoas... De obra. Principalmente na volta. Acho que porque as lojas estavam fechando. Todo mundo queira sair ao mesmo tempo (pena que não tirei foto da saída - só da entrada). Sempre ouvi falar da ponte. Que o pessoal passa com a mercadoria. Que a polícia apreende. Não vi nada disso. Não fosse a confusão, diria que a travessia é tranquila.





a famosa Ponte da Amizade 

Logo que atravessamos a ponte o Everson virou à esquerda e deixou a van em um estacionamento. De lá saímos caminhando - quase correndo. Ele levou os dois casais em uma loja de eletro eletrônico. Eles queriam comprar máquina fotográfica digital. O Everson deixou eles lá e saímos, porque ele ia comprar algumas coisas para a moto. No caminho parou em um camelô para ver preço de mala para o Zé. Depois entrou em uma loja de cosméticos. Ele comprou e me convenceu a comprar Shampoo e creme de tratamento para os cabelos, e um hidratante corporal. Segundo ele são maravilhosos. O preço também. Ele até mostrou o preço do shampoo na internet para ser mais convincente. Esse é bom de vendas.
Saímos da loja de cosméticos e fomos na loja onde ele ia ver os baús. Ele comprou dois de alumínio para moto. Nessa loja demorou um pouco. Foi o tempo para recuperarmos o fôlego. Saímos de lá carregando as sacolas. Para andar com o Everson não pode ser mole não, senão fica pra trás.
Voltamos para o hotel e descansamos um pouco. Hoje eu e o Zé não quisemos ir na piscina. O Everson e o pessoal foram na churrascaria que fica próxima do hotel. Nós não quisemos.
Está tão quente em qualquer lugar que não tenha ar condicionado que a gente pensa duas vezes antes de sair. Dá vontade de ficar só dentro do quarto, ou no saguão do hotel. Mas como a gente tinha que comer alguma coisa, decidimos ai ao mercado que fica próximo do terminal de ônibus. Comemos lanche e bebemos um suco lá mesmo. A ida e a volta ao mercado me deixou desmilinguida. Parecia que faltava ar lá fora. Sem dramas, mas lembrei de um filme que assisti há muitos anos, em que o mundo acaba em fogo. Acho que o calor está cozinhando meus miolos e comecei a pensar besteira.rsrs
A partir de amanhã o Zé já fica inteiramente a disposição do Everson (começa o trabalho). Como ele vai ter que ir na Argentina buscar a “carta verde” dos veículos, eu vou junto. Vou aproveitar para conhecer o Duty Free.
Por hoje é só! Só?rsrs Até amanhã...

Abaixo os preços dos produtos:
Shampoo de 1LT - 19 dólares
Creme Joico de 250ML - 17 dólares
Hidratante corporal ST.IVES - 5,50 dólares

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