quarta-feira, 30 de abril de 2025

Caindo de madura

Acredita que acabei de levar uma rasteira das grandes? Caí um tombaço na hora que estava voltando do almoço, quando saí do elevador, no andar do meu trabalho. Foi um tombo que eu me esparramei no chão. Bati a mão direita e os dois joelhos de um jeito, que estão doendo até agora. Uma hora depois.

Agora o pior não foi isso. Não sei como, saiu duas tampas do dedão do pé esquerdo, e o sangramento foi tanto que fiquei mais de 20 minutos tentando estancar. Juro que comecei a desesperar, achando que teria que dar ponto.

Eu fico pensando como pode ter acontecido isso. Quando estava no chão, tentando me levantar, percebi que o piso estava bem liso (tanto que foi difícil conseguir levantar do chão). Talvez a faxineira tenha encerado com força aquele pedaço. A sandália que estou usando é uma que sempre uso, então não pode ser o solado dela que está gasto. Eu não sou desiquilibrada a ponto de ficar caindo de bobeira. E não tenho problema de tontura.

Como eu sou um pouco encucada, acho que pode ter sido um “empurrãozinho”. Sabe do que estou falando, né?

Agora, vamos combinar... Se não foi nada disso, a conclusão é que estou caindo de madura mesmo. Aceitar que dói menos. Literalmente!

terça-feira, 29 de abril de 2025

Minha mãe recebeu alta

Como o quadro da minha mãe está estabilizado, ela recebeu alta. Ficamos felizes, apesar de não sabermos o que nos espera pela frente. Um passo de cada vez! Pelo menos ela vai estar na casinha dela. Ouvindo os sons e sentindo os cheiros que estava acostumada. Isso é o que a gente imagina. Apesar de os médicos dizerem que ela não ouve e não sente mais, porém... Não custa imaginar.

Enquanto isso, foi uma correria o dia inteiro. Das minhas irmãs. Eu fiquei do trabalho só acompanhando. Era a Silvana e Adriana correndo atrás dos medicamentos e suprimentos. Para ajudar (sendo sarcástica) era dia de ir à “Farmácia de Alto Custo”. Era quase 17h quando a Adriana foi buscar a Silvana e correram para a casa da minha mãe, pois o médico já tinha assinado a alta. 

A Shirlei estava no hospital. Pegou a receita da dieta com a nutricionista. Hoje o médico tirou a sonda da urina, para ver se minha mãe fazia xixi na fralda. E ela fez. Graças a Deus. Uma coisa a menos. Nunca precisei usar, mas dá uma impressão bem ruim ver aquela sonda. 

O grupo dos "irmãos" estava mais agitado que o normal. Eu mal conseguia acompanhar as conversas. A Adriana e Silvana falando pra Shirlei tirar todas as dúvidas com o médico, com a nutricionista, com as enfermeiras e quem mais passasse por lá.

E a Shirlei mandando fotos das receitas e das orientações de como fazer a limpeza dos acessórios. 

Eu imaginando o desespero delas. Imagine, da noite para o dia vão ser enfermeiras. 

A Shirlei saiu do hospital, na ambulância com a minha mãe às 18h05min.

Eu nem fui à casa da minha mãe porque já tinha muita gente. E nessas horas muito ajuda quem não atrapalha. E eu já vou amanhã à noite, então achei melhor segurar a onda. 

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Tentando chegar em algum lugar

Vou contar um sonho, bem mais pra pesadelo, que tive esta noite. Acordei muito mal. E pensando se tem algum significado.

Como sonho é uma confusão. Nada muito nítido, vou contar algumas cenas que me lembro.

Estava eu e alguém. Eu falava que a gente tinha que subir até o ponto mais alto. Como se fosse uma montanha. Não era dia, nem noite. Sabe quando você está envolto em nuvens cinzentas? Como se fosse isso.

A gente subia e tinha alguns obstáculos. Cruzamos com gente ruim ou coisa ruim. Que falou que a gente tinha que olhar para o cupinzeiro. E se eles (cupins) nos cumprimentassem, a gente poderia continuar nossa jornada. Caso contrário, não sei o que ia acontecer com a gente. Nada bom, com certeza. Olhamos para os cupins e fomos cumprimentadas. Continuamos subindo. Entre trancos e barrancos.

Quase no topo a gente se escondia de um monte de gente que estava ali. Engraçado que eu e quem estava comigo estávamos visíveis para aquelas pessoas, mas eu afirmava (para ela) que eles não podiam nos ver. Que era para ela pensar assim também.

E elas passavam por nós e não nos viam. Até que nos viram, e precisamos fugir dali. Eu peguei a pessoa pela mão e saímos correndo. Desespero! De repente escorregamos por um barranco... E eu acordei. Assustada! Cansada!

Sei que pode ser reflexo do que está acontecendo com minha mãe. Ontem fiquei no hospital com ela, e em muitos momentos eu fiquei com medo. De não saber onde ela está. De não fazer ideia do que ela está sentindo. De não saber o que fazer para ajudá-la.

Então pensei, que no sonho poderia ser minha mãe que estava comigo. Que eu estava tentando chegar com ela no alto. E o que seria esse lugar alto?

domingo, 27 de abril de 2025

Domingo com minha mãe, no hospital

Hoje fiquei de acompanhante da minha mãe. Queria - ou deveria - ter ficado ontem também. Mas tinha o passeio (pela Trondi Turismo), marcado e pago. Então quem ficou no hospital com minha mãe foi o Marcos. O Sandro ficou de sexta para sábado e de sábado para domingo. A gente não estava incluindo o Marcos para ficar de acompanhante porque ele está com o braço engessado. Mas ontem ele acabou indo.

Acordei às 6h. Fiz e tomei café. E levei a garrafa térmica, para tomar durante o dia. Cheguei no hospital antes das 8h.

No quarto tem mais uma senhora, Dona Geralda, com marido dela, Sr.Francisco de acompanhante. Cumprimentei-os e o Sandro foi me falando como foi a noite da minha mãe e dele. Ele disse que ela teve vários episódios de dor.

Logo que ele saiu a enfermeira entrou e viu a pressão e temperatura. Minha mãe estava com febre. Ela deu dipirona.

Eu fico preocupada com as mãos da minha mãe, que estavam inchadas. Eu vi que ela tinha muita secreção na boca e comecei a limpar. A enfermeira me deu gases, soro e luva para eu fazer isso.

Médico passou e deu uma olhada. Disse que não tinha nada de diferente. Eu comentei da dor e ele reforçou que já tinham tirado o AAS, pois ele podia estar irritando o estômago dela.

A enfermeira vem o tempo todo. A dieta é de três em três horas. Nesse intervalo tem medicação, injeção anticoagulante, inalação, troca de fralda, vira de lado. A hora passa que a gente nem percebe.

Sei que deu a hora de ir almoçar e eu preocupada. Então o Sr.Francisco falou que eu podia ir que ele ficaria de olho na minha mãe. Fui num pé e voltei noutro.

E quando voltei a enfermeira estava embrulhando as bolsas de gelo, pois minha mãe estava com febre novamente. Colocou as bolsas embaixo das axilas.

Minha mãe dormiu a maior parte do tempo. Acho! Eu coloquei fone de ouvido (só em uma orelha) para ela ouvir uma pregação do Padre Fábio de Melo e músicas do André Rieu.

No final da tarde a Shirlei e o Marquinho foram visitar a mãe.

Adriana chegou junto com o Zé. Ele se despediu da minha mãe, porque saiu em viagem hoje. Para o Peru. Última viagem que vai fazer com o Everson (Mototour).

Voltando pra casa até pesquisei na internet pra ver se tinha missa em alguma igreja, que começasse às 19:30 ou 20h. Não encontrei, a maioria a última começou às 19h.

Fomos para casa. Zé pegou esfihas do "D'esfihas" para terminarmos o vinho que começamos ontem. E para eu relaxar um pouco.

Porque, confesso, é muito triste, angustiante e estressante ficar no hospital, vendo o que está acontecendo com minha mãe, e não poder fazer nada. Misericórdia Jesus!

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Jornada da Reforma Tributária

Ontem eu e a Tati fomos ao Sescon para assistir ao segundo módulo, da "Jornada da Reforma Tributária", que acontece sempre na última quinta-feira do mês.

Nós tentamos chegar mais cedo para aproveitar mais o café que é servido, mas acabamos chegando em cima da hora. Trânsito estava um pouco intenso. E para piorar, começou a chover.

Mas deu para comer uns três salgadinhos e tomar um café, até que a palestra começou. Achamos dois lugares no fundo e nos sentamos.


O palestrante da noite foi o Gustavo. Ele se apresentou e nos mostrou como vai ser a Reforma Tributária em uma linha do tempo. Quais impostos vão entrar em funcionamento primeiro. Como será o cálculo. E vou falar. Fico boiando em alguns casos. 

Já falei que nunca trabalhei no departamento fiscal. Comecei ano passado, na Ivezoon. Ou seja, não manjo muito. Mas estou me esforçando, e espero até o final dos módulos estar mais inteirada do assunto. Indo eu estou. E fico prestando atenção.

Mais ou menos no meio da palestra, um senhor quis falar, e ficou bem uns dez minutos colocando a posição dele sobre o assunto. Parecia estar bravo com a Reforma. E de que adianta? Nada. Ela vai acontecer, gostemos ou não.

Eu fico com dó de quem é do departamento fiscal e trabalha em escritório de contabilidade. Que possui clientes de diferentes atividades, empresas de comércio/serviços/indústria e de diferentes regimes tributários. Se a situação está ruim pra mim, para essas pessoas então.... 

A palestra foi muito boa. Apesar de durar duas horas, mas não é cansativa. Após o término a Tati me levou até em casa. Ela insistiu e eu aceitei. Estava chovendo muito. 

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Na Sala com Danuza.2

Assim se passaram não 10 anos, como na canção, mas 11. "Na Sala com Danuza" foi publicado em 1992 e de lá pra cá o Brasil mudou, o mundo mudou. Algumas leis de civilidade são eternas, claro, e sempre merecem ser lembradas. 
Mas nesses 11 anos foram tantas e muitas vezes tão radicais e inesperadas as mudanças de comportamento que mais da metade desse livro foi atualizada ou mesmo deletada. 
Danuza também mudou: depois de quase 9 anos assinando uma coluna social ela conta sua experiência - e seus bastidores: seu olhar irônico, sincero e muitas vezes devastador descreve assédios, presentes, fontes e toda a máquina que faz girar o mundo dos ricos e famosos - dos inevitáveis candidatos aos 15 minutos de fama.
Misturando temas como "mães solteiras, dinheiro, héteros sensíveis, e-mail, etiqueta na academia, papai é gay, os politicamente corretos, e muitos outros", Danuza acrescenta com charme e humor bons conselhos difíceis de serem seguidos e prega tolerância zero a tudo que atrasa a possibilidade de uma vida mais coerente e feliz.


Mais um livro gosto de ler, da Danuza. Terminei de ler ontem. Comecei ler tem um tempinho. Logo depois que comprei. Como é um livro com tópicos, não tem problema demorar para continuar a leitura. É um livro pra ver quando se tem uns minutos sobrando. E não quer ler, ouvir ou assistir nada que mexa muito com a imaginação. 
Acho a Danuza muito engraçada. Rica! Glamourosa! Tanto que tem coisas que ela fala que não cabem no meu mundinho. E tem algumas que servem de alerta.
No meu caso tem uma dica sobre restaurante que ela diz assim: "quando for beber durante o jantar, passe o guardanapo levemente nos lábios antes de matar a sede". Nunca tinha pensado nisso. É para não ficar as marcas de batom, que pensando bem, não é legal mesmo. Preciso aprender a fazer isso. 
Outra curtinha dela é sobre sonhos. Ela diz que "sonhos: devemos contar somente ao analista ou ao bicheiro". Ela tem razão. Nem a gente entende o sonho, imagine contar para alguém. Eu contava para o Zé. Coitado.rsrs
O livro é recheado de dicas e algumas que são inimagináveis, anotei duas:
No Banheiro: Se raspar a perna ou fizer a barba e a água acabar, limpe tudo, nem que seja com saliva. Vai demorar, mas é o único jeito.
O fumo: Nunca apague um cigarro numa planta, num pires. Se não encontrar cinzeiro, engula a cinza, mas não jogue no chão. Mesmo com raiva, evite apagá-lo na mão ou no braço do namorado que está especialmente saliente naquela noite. 
Por essas poucas dicas, você deve ter ficado com vontade de ler o livro, não ficou? Eu recomendo! Sempre tem alguma dica que pode ser útil.

terça-feira, 22 de abril de 2025

Terceiro dia: Conversa com Médico

15 de abril, terça-feira:

Combinamos de nos encontrar às 10h no hospital. Eu e Zé pegamos a Eliane que quis ir também. Chegamos junto com a Adriana, Silvana e Nego. Logo em seguida chegaram o Sandro e a Shirlei e por último o Marcos. Com todos reunidos a Silvana foi avisar para o médico nos chamar quando quisesse - ou pudesse. Ele nos chamou uma hora depois, mais ou menos. Ele deixou a Eliane e o Zé entrar também. Que bom, porque às vezes a gente esquece de fazer perguntas importantes.

Ele se apresentou como Dr. Gustavo, neurocirurgião. Pediu e anotou o nome de cada um de nós e o grau de parentesco com a minha mãe. Perguntou o que a gente sabia, sobre o que tinha acontecido com minha mãe. Falamos e ele explicou que o AVC foi muito severo e o quadro é irreversível. Que ele não sabe dizer o tempo (uma semana, quinze dias, um mês...), mas afirmou que minha mãe virá a óbito. E que queria saber de nós sobre entubar ou não. Falamos que minha mãe falava que não gostaria de ser entubada. Então não autorizamos. Ele concordou com a gente e falou que seria desumano entubar minha mãe, pois só iria machucar e não a faria melhorar.

Ele abriu para perguntas. E nós fizemos muitas. Como seria dali pra frente. Nosso maior medo era de "faltar ar". O que seria feito caso isso ocorresse. Ele explicou que pelo quadro dela, aos poucos ela ia ter dificuldade para respirar, e que eles iam dar morfina, aumentando gradativamente, garantindo que minha mãe não iria sentir dor, nem desconforto. Meus Deus! Dá desespero só de pensar.

Finalizando a conversa, ele falou que iriam colocar a sonda gástrica para o alimento. E que ia pedir transferência imediata para a "Enfermaria Amarela" já podendo ficar alguém com ela. Falou também que ia ficar tentando uma vaga em um quarto. Para liberar visitas a qualquer hora do dia. 

Nós gostamos muito do Dr. Gustavo. Fiquei impressionada porque ele é novo. Deve estar seus 30 anos. Muito inteligente, seguro no que fala, atencioso e humano. Ouvimos tudo que ele tinha para falar. E o Marcos falou também. Que a gente entende e respeita o diagnóstico médico, mas que nós estamos orando e confiando em Deus. Saímos da sala aliviados. O médico nos deu confiança de que minha mãe estava em um lugar bom. E que teria todos os cuidados necessários. Afinal estamos falando de Unicamp.

A Shirlei ficou com a minha mãe. Eu voltei às 16h para fazer visita. Entrei e a Shirlei estava aguardando minha mãe fazer tomografia.

Quando trouxeram minha mãe, eu fiquei bem triste por ver o estado dela. Os braços ressecados e roxos. A gente tinha que tomar muito cuidado ao tocar os braços da minha mãe, porque a pele estava tão fina que ficava roxa. Infelizmente esses dois dias sem a gente por perto, para pedir aos enfermeiros mais cuidado, resultou nisso. Os lábios também estavam muito ressecados. A Shirlei pediu para quem fosse ao hospital para levar Manteiga de Cacau. Sandro falou que existia em “óleo”. Comprei e já levei na visita. Parece que a mãe não gostou muito do cheiro. Era passar e ela trancar os lábios. Mas é bom, assim ela fecha a boca por uns instantes.

Eu fiquei ao lado dela. A enfermaria é muito cheia de doentes, enfermeiros e médicos. Não tem nem espaço para cadeira. Até por isso que não pode acompanhante. O médico liberou para a minha mãe devido o quadro dela e a idade.

Fui embora a pedido da guarda que passou avisando que tinha acabado o horário da visita. A Shirlei continuou até a noite, quando o Sandro trocou com ela.

Segundo dia: Ligação do hospital

14 de abril, segunda-feira:

Dormi daquele jeito! Fui trabalhar, afinal não tinha outra opção, a não ser esperar após o horário da visita, onde a Silvana traria mais informações sobre o quadro da minha mãe. Ontem o Marcos falou que ia tentar entrar no hospital para fazer visita religiosa. Ele foi logo às 8h, mas não conseguiu entrar. Explicaram que era por causa do local que ela está (emergência vermelha) e por causa do horário (troca de plantão). Falaram para ele tentar a partir das 10h, que veriam se teria como. Mas o Marcos tinha reunião nesse horário, então precisou ir embora.

Continuamos ansiosos, aguardando. Sei que trabalhei de olho no whatsapp. Quando foi 11h41min, a Silvana mandou mensagem, dizendo que ligaram da Unicamp, e a assistente social falou que o médico, Dr.Gustavo queria conversar com um familiar da mãe. A Adriana passou para buscar a Silvana e foram.

Depois disso eu não conseguia mais me concentrar em nada. Mal deu meio-dia eu saí para almoçar. Fui buscar minha marmita. Eu tremia, e comecei a sentir náuseas, tamanho o nervoso. Consegui comer um pouquinho.

Trabalhei (daquele jeito) de olho no celular. As horas passando. Silvana conseguiu entrar minutos antes das 14h. Marcos entrou um pouco depois para fazer visita religiosa. Eles se encontraram lá dentro e ficaram aguardando o médico chamar. No horário de visita, a Adriana entrou e foi ver a minha mãe. Marcos e Adriana disseram que minha mãe estava dormindo.

Os três saíram do hospital às 17h10. Foram embora e pediram para todos nos reunirmos na casa da minha mãe.

Zé me pegou no final do expediente e fomos. Quando cheguei na casa da minha mãe a Silvana foi me falando a conversa com o médico. Logo depois o Marcos chegou e todos nós nos sentamos para orar e pedir à Deus discernimento. A gente tinha uma decisão a tomar.

O médico descreveu o quadro clínico da minha mãe, e queria saber da gente “qual seria a vontade da minha mãe” com relação a entubar. Confesso que nunca cheguei a falar com ela sobre isso. Mas todos nós chegamos à conclusão que ela não ia querer. E nós também não!

Silvana falou que o médico pediu para que todos os filhos fossem ao hospital o quanto antes. Para falar com ele sobre a nossa decisão. Combinamos de nos encontrar no hospital às 10h, do dia seguinte.

Em casa desabei a chorar. Medo de não estar fazendo a coisa certa. Preocupada com a minha mãe, sozinha no hospital. Mandei mensagem para a Tati, dizendo o que estava acontecendo e que não ia trabalhar no dia seguinte. Mas não fui a semana inteira. Sem condições!

Primeiro dia: Entrada da minha mãe no hospital e o primeiro diagnóstico

13 de abril, domingo de Ramos

Silvana disse que minha mãe acordou de manhã, como sempre. Fez o café. Tomou e voltou a deitar. Quando o Nego foi chamar a minha mãe, estranhou que ela não respondia. Como se estivesse em um sono profundo. A Silvana tentou acordá-la e quando viu que ela não respondia, chamou os irmãos. E o SAMU. Como sempre, a única que atendeu foi a Adriana. Eu, Shirlei, Marcos, Sandro estávamos cada um na sua igreja. Sérgio no Japão. Zé foi me pegar no final da missa, já pedindo para eu olhar meu celular. E fomos para o hospital da Unicamp. Adriana tinha ido para a casa da minha mãe para ficar com o Nego.

Encontrei com a Silvana que estava na sala de espera da UER (Unidade de Emergência Referenciada). Ela falou que a médica já tinha ido duas vezes conversar com ela. Estava tentando entender o que estava acontecendo com a minha mãe. Chegou até a perguntar para a Silvana, se a minha mãe poderia ter tomado “muitos remédios” de uma só vez. A Silvana falou que não. E comentou se não poderia ser AVC. Então a médica falou que iam fazer uma tomografia. A Silvana disse que dentro da ambulância, a caminho do hospital passou o relatório dos últimos dias, das últimas idas da minha mãe ao médico. Dos sintomas. E dos medicamentos.

Fiquei com ela e um tempo depois chegou a Shirlei e o Marquinhos. Zé e Marquinhos saíram para comprar salgadinhos, e algo pra gente beber.

Continuamos esperando. Cada vez que a porta abria a gente achava que podia ser a médica. Uns minutos antes das 16h, saímos e nos encaminhamos para o 3º andar do Hospital das Clínicas. A Silvana ia entrar para procurar a médica e ver se conseguia ver a minha mãe. Às 16h começam as visitas, por isso deixam entrar.

A Silvana entrou. Ela viu minha mãe que estava na “enfermaria da emergência”. Disse que minha mãe estava agitada. Silvana estava tão nervosa que saiu e pediu para o Zé ir buscar as meias da minha mãe que estava na sacola. Uma sacola que ela deu para colocarmos no carro, quando chegamos. Zé foi, procurou, revirou o saco e não encontrou. Silvana voltou para a enfermaria. Continuamos esperando. Mais tarde, quando ela saiu, falou que a meia estava no pé da minha mãe. Ela estava tão nervosa que sentiu que os pés da minha mãe estavam gelados, mas não viu a meia.

Fomos para a casa da minha mãe. Nos reunimos (os sete irmãos) e a Silvana falou o resultado da tomografia. Quem conversou com ela foi a médica e um médico, Dr.Rafael. A tomografia acusou que minha mãe teve um AVC severo. Que pela imagem não foi recente. E que provavelmente atingiu uma parte do cérebro que mantém a pessoa acordada. Mas eles iriam fazer outra tomografia em 24 horas para ter mais clareza e certeza no diagnóstico. Ficamos arrasados! Além da grande preocupação por saber que a minha mãe estava sozinha, em um lugar abarrotado de gente. Apesar de não ver, ela pode ouvir as conversas e barulhos. Ela sente frio. Ela tem a pele sensível. Sente câimbras. E ela tem muito medo de morrer! E nessas horas deve ser desesperador se sentir sozinha.

Ficamos de mãos atadas. A única opção era esperar até às 16h do dia seguinte. A Silvana disse que o Dr.Rafael avisou que não ligariam do hospital (para NADA!) e que não deixariam entrar antes desse horário.

A Silvana ficou incumbida de avisar a tia Janete – que transmitiria a notícia para os outros tios. E para a família, pois todos (netos e bisnetos) aguardavam notícias ansiosamente.

Cada um de nós foi para casa com o coração partido. Lágrimas nos olhos. E muito medo do que viria pela frente.

Minha mãe: Depois de um AVC, lutando pela vida!

Sabe quando você está dentro de um pesadelo, que você dorme, você acorda, você dorme, você acorda, e ele não acaba? É assim que estou me sentindo desde a semana passada.

Cabeça à mil. Sono agitado. Sem vontade de comer. Sem vontade de muita coisa. Fazendo o que precisa ser feito, mas sem muita energia e alegria. Porque a gente precisa continuar, independente do que está acontecendo. E o que está acontecendo? O que eu sabia que ia acontecer um dia. Mas lá no fundo, não queria ter que ver esse dia chegar. Minha mãe está internada. Desde o dia 13 (domingo de Ramos).

Nos primeiros dias estava na condição (diagnóstico do médico) de "dormência", devido a um AVC que afetou uma área que mantém a pessoa acordada. Ou seja, minha mãe não ia mais acordar. Não sabemos a data certa que aconteceu. Após ver a tomografia, o médico disse que o AVC já tinha acontecido há um tempo. Imaginamos que deve ter sido no dia 04 (aniversário dela) que ela se sentiu mal e foi levada à UPA por duas vezes. Foi medicada com medicamento para labirintite e à noite com sedativo para ansiedade. Mas não entendemos, pois ela estava razoavelmente bem no dia da festa de comemoração do aniversário dela, que foi no domingo, dia 06. E no sábado seguinte ela foi com a Silvana, no apartamento da Adriana para tomarem um café da tarde.

Ela ainda acordou no domingo e fez café. Tomou e voltou para a cama. E não acordou mais. Nego que percebeu, pois foi chamá-la e ela não reagiu. Ele chamou a Silvana, que também foi chamá-la, mas ela não reagia. E por isso a Silvana chamou o SAMU que a levou à Unicamp. E onde ela está até hoje.

Mas o quadro inicial mudou. No sábado o médico que avaliou minha mãe, informou a Silvana - que estava de acompanhante - que a minha mãe está "em coma". Foi um choque para todos nós! Não sei dizer ao certo o meu sentimento diante desse diagnóstico. Porque nos últimos dias, como falei a cabeça está à mil.

Tem hora que fico aliviada, pois ouvi dizer - e andei pesquisando - que a pessoa em coma, não sente dor. Por outro lado, saber disso a esperança de ter minha mãe de volta, com "todos" os sentidos restaurados, diminuem.

Esperamos que o médico que falou com a gente no terceiro dia, Dr.Gustavo Freitas nos comunique sobre esse diagnóstico. Somente ouvindo dele, vamos ver se acreditamos. Porque ainda estamos orando e crendo na recuperação da minha mãe.

Nas próximas postagens vou escrever (tentar) o dia a dia desse pesadelo...

Ganhei de Páscoa

Para não passar em branco vou guardar as fotos dos chocolates que ganhei de Páscoa. Ficaram as fotos, porque os chocolates já estão sendo consumidos.rsrs

Na sexta-feira, dia 18 eu fui levar os chocolates que a Tati encomendou da Gesilaine (mesma do ano passado). Eu e ela encomendamos e pedimos para entregar no meu apartamento. Eu passei na casa dela quando estava indo ao hospital, para visitar minha mãe.

Ela tirou e me deu uma barra recheada de prestígio. E ganhei também uma coelhinha de “amigurumi”, que ela fez. Coisa mais linda. Detalhe do lacinho com a letra “M”. Tati é muito delicada e prendada. E ainda fez um lindo cartão.

E hoje eu recebi o ovo de Páscoa que a Ivezoon deu para todos os colaboradores. Entregaram na quinta-feira, mas como não fui trabalhar por causa do que aconteceu com a minha mãe, peguei hoje. Este ano foi a Eliane, mãe da Cíntia que fez os ovos.

Só para constar, eu dei para a Tati dois chocolates (mini ovo) da Kopenhagen

domingo, 20 de abril de 2025

Jantar de Páscoa

Este ano as coisas não foram como pensei que seriam. Planejei ir cedo à missa, depois almoçar com os filhos e a tarde ir para a casa da minha mãe. Como tenho feito há anos. Mas... Minha mãe teve um AVC no domingo passado. E hoje foi meu dia de ficar com ela no hospital. 

Mas não queria deixar passar esse dia tão especial, então combinei com os filhos para irem jantar comigo. 

Zé pegou maionese da "Macarronada Italiana" durante o dia. E combinamos que ele ia pegar arroz, fritas e filé à parmegiana, do restaurante "Espaço Nobre". 

Como a Adriana foi visitar minha mãe, ela acabou me levando para casa. Cheguei, e já avisei as crianças que tinha chegado. Coloquei feijão para cozinhar e o arroz na panela. Fui tomar banho e arrumar a mesa. Zé foi buscar o parmegiana.

Os filhos, genro e neto chegaram. Eu entreguei o chocolate deles.



Zé chegou e nos sentamos para comer. Henrique comeu um tantão. 


Nem comprei sobremesa. Até falei que abriria um chocolate, mas eles não quiseram. Ficaram só um pouco mais e depois foram embora.

Enfim, meu domingo de Páscoa não foi como eu gostaria, por causa da minha mãe. Mas pelo menos não passou batido. Guardei a dor no bolso e curti esse momento com os filhos, neto, genro e esposo.

sábado, 12 de abril de 2025

Happy Hour com "Amigas pra Sempre"

Hoje nos reunimos no apartamento da Paty, para uma noite de queijos e vinhos. Eu não como queijos, e não estou tomando vinhos. Mas fui.rsrs

Esse encontro estava marcado desde nosso último encontro, em dezembro do ano passado.

A Barbara e o Edvaldo, pais da Paty e da Pri também foram. Eles são companhias muito agradáveis.

Só a Tânia que não foi. Estava enrolada, como sempre.

Então estavam presentes, Pri, Eduardo, Maria Eduarda e Theo. Paty, Edvaldo e Barbara. Rose e Edson. Eu e Zé.  

Eu e Zé levamos as esfihas do "D'esfihas ". E um vinho tinto. Cada um levou alguma coisa que virou um monte, como sempre.

Entre muita conversa, o pessoal bebeu três garrafas de vinho. Zé inclusive. Nós fomos de Uber para ele beber sem culpa. O Edson e a Rose também foram de Uber. Pelo mesmo motivo.rsrs

A Pri foi a última que chegou e a primeira a ir embora. As crianças estavam dormindo. Eu comprei um chocolate da "Cacau Show" para cada uma. E dei também a miniatura da "Nossa Senhora Aparecida" que eu trouxe de "Ametista do Sul" e que era para ter dado de Natal. Eu ganhei da Paty um chocolate que ela fez.

E a Rose foi passear em Monte Verde, e deu para cada uma, um sabonete em formato de "mexerica". O cheiro é delicioso. Dá vontade de comer.rsrs

sexta-feira, 11 de abril de 2025

A Grande Família

Data de lançamento: 26 de janeiro de 2007 | 1h44m

Direção: Maurício Farias | Roteiro Guel Arraes, Cláudio Paiva

Elenco: Marieta Severo, Marco Nanini, Pedro Cardoso, Andréa Beltrão, Guta Stresser, Paulo Betti...

Gênero: Comédia

Sinopse: Ao retornar do enterro de um colega de repartição, Lineu (Marco Nanini) se sente mal e vai ao médico, de onde sai com a certeza quase absoluta de que morrerá em breve. Deprimido, ele esconde a situação da família e desiste de ir ao tradicional baile onde começou a namorar Nenê (Marieta Severo). Sem entender o que está acontecendo, Nenê decide provocar o marido e convida um ex-namorado, Carlinhos (Paulo Betti), para o baile. A chegada de Carlinhos atiça Agostinho (Pedro Cardoso) e Tuco (Lúcio Mauro Filho), que buscam algum meio de aproveitar dele, além de atrair a atenção de Marilda (Andréa Beltrão), que deseja conquistá-lo. A situação piora ainda mais quando Mendonça (Tonico Pereira), colega de trabalho de Lineu, tenta melhorar seu ânimo ao tentar envolvê-lo com uma nova funcionária, Marina (Dira Paes).

Fonte: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-202153/


Eu e Zé assistimos esse filme ontem a noite. É de um DVD que comprei em uma das minhas andanças pelos bazares e sebos de Campinas.

Eu lembro de já ter assistido e provavelmente quando já estava com o Zé. É que a gente assistia as séries, então chega uma hora que a gente não sabe se assistiu um, ou outro. Ou se os dois.rsrs

Uma coisa é certa. O que é bom a gente não cansa de ver. E é o que acontece com “A Grande Família” pois, como como diz a música de abertura, cantada pelo grande Zeca Pagodinho: “Essa família é muito unida. E também muito ouriçada. Brigam por qualquer razão. Mas acabam pedindo perdão”. Com essa família a gente dá muita risada. 

O filme começa com a Dona Nenê quando era jovem, em um baile, sentada, esperando alguém. Do lado de fora estavam: Lineu com o convite e sem paletó. E Carlinhos com o paletó, mas sem o convite. Para entrar precisava ter os dois – paletó e convite. Então eles tiraram a sorte no palito. Lineu ganhou. Entrou no baile e tirou a Nenê para dançar. Foi assim o início do filme e da história da família “Silva”.

Anos depois, Lineu está no enterro do colega da repartição. Se sente mal e faz um exame. O médico suspeita que ele possa estar com um tumor e quando vai abrir o resultado, Lineu toma o envelope e vai embora. Ele decide não abrir o envelope e saber o resultado.

E a partir daí temos três situações, ou três “Lineu”, cada um reagindo de um jeito, diante do diagnóstico precoce.

Na primeira situação ele fica com medo, nervoso e tenso. Preocupado em como vai deixar a Nenê. Quem vai ampará-la. Preocupado com o filho que não trabalha. Com o genro que não toma jeito. É o Lineu que estamos acostumados.

Na outra situação ele decide se divertir como nunca se divertiu antes. Inclusive dando em cima da colega do trabalho.

E na terceira situação ele fica amoroso até demais e com isso acaba se metendo em encrenca.

Na minha opinião, a melhor opção foi ser ele mesmo, no caso a primeira. Apesar de que o final foi o mesmo para as três situações. Mas seria tão mais fácil ter aberto o envelope, você não acha?

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Dia de Fotos Corporativa

Hoje foi um dia diferente na Ivezoon. Dia de fotos corporativa. Com direito a café da manhã. Todos os colaboradores, inclusive de Santos, Fabiana (vendedora externa) e o Devair (motorista da Ivezoon cargo) marcaram presença. Eu não conhecia o pessoal de Santos.

A empresa contratou maquiadores e fotógrafos que ficaram o dia inteiro fazendo fotos. Na hora do almoço fomos almoçar fora. Dessa vez o Thiago sugeriu o "Bar 1º de Abril". Comida caseira. Gostei.






Música x Comida

Costumo visitar escolas e outras entidades para trocar ideias com estudantes. Mas já recebi outros tipos de convite: certa vez, foi para um encontro à tarde com algumas senhoras que realizariam um chá beneficente. Topei. As cinco horas em ponto me apresentaram ao grupo e me passaram o microfone. Ao mesmo tempo, três garçons começaram a colocar os bules e os biscoitos na mesa. Estava dada a largada para um dos maiores embates que já enfrentei.

Eram todas senhoras educadas e distintas. Cinco minutos antes, todas se declararam fãs e queriam muito escutar sobre a minha experiência como cronista. Pois bem. Foi aparecer o primeiro amanteigado sobre a mesa e a minha permanência no recinto foi tão percebida quanto um cisco no assoalho. Eu falava sobre poesia e elas se atiravam sobre a geleia de framboesa. Eu contava sobre os benefícios de se trabalhar em casa e as xícaras debatiam-se contra os pires. Enquanto eu narrava a minha aflição por, às vezes, ficar sem assunto, todas demonstravam uma aflição ainda maior por ficar sem adoçante. Na saída, ainda perguntei para a organizadora se ela achava que o grupo havia gostado. Ela me respondeu que claro, estava tudo crocante, uma delícia.

Até hoje me apiedo de pessoas que palestram em reuniões-almoço e de músicos que tocam em restaurantes.

Comida não tem concorrente. Ou se come ou se presta atenção. Semana passada estive numa festa onde centenas de pessoas tão educadas e distintas quanto aquelas senhoras reuniram-se para uma confraternização. E o melhor de tudo: foi anunciado o show da banda Jazz 6, liderada por Luis Fernando Verissimo. Um luxo. Só que, ao primeiro acorde do sax, liberaram o bufê. Adeus, jazz, adeus educação. Era Cole Porter versus filé ao molho madeira, Gershwin versus musse de salmão, Chet Baker versus arroz à grega. A orquestra de talheres e cálices roubou o espetáculo.

Música até combina com bebida, mas com refeição, o ideal é som eletrônico em volume civilizado ou nada. Comovo-me profundamente quando vejo alguém tocar seu violãozinho e cantar qualquer coisa inaudível enquanto o pessoal avança sobre estrogonofes e fricassés: é o auge do desespero profissional. Nem Frank Sinatra conseguiria o silêncio e a reverência de uma plateia a quem, além de ser servida A Voz, fosse servido também camarão ao curry. Ou se tem música ao vivo ou se tem comida ao vivo. Como dueto, é uma desafinação só.

Martha Medeiros - Dezembro de 2000.

Do livro "Liberdade Crônica", pág. 72 e 73

sábado, 5 de abril de 2025

Musical "Tom Jobim"

Zé comprou esse passeio em meados de janeiro. Falei sobre isso AQUI!

Eu tinha programado ir de vestido, e quase precisei mudar o look devido ao frio que estava fazendo. Peguei o casaquinho, que praticamente não tirei.

Estava marcado para sairmos às 13h, então saímos de casa às 11h. Fomos almoçar no "Spaga" (antigo spaguetti e mais conhecido como bar do São Paulo). Pedimos um parmegiana de carne, que estava delicioso 😋


Terminamos de almoçar e o ônibus ainda não tinha chegado. Caminhamos uns minutos para passar o tempo. Mas não foi nem 15 minutos e o ônibus chegou. Pegamos nossos ingressos com os guias e entramos no ônibus para esperar.

Começou a chuviscar. Esfriou mais ainda.


O ônibus saiu no horário. O musical está em exibição no Teatro Villa Lobos, que fica no 4° andar do Shopping Villa Lobos. O percurso (nem dá pra falar viagem de Campinas até São Paulo) foi bem tranquilo. Chegamos mais de uma hora antes do início do musical. Estava chuviscando e um frio intenso. Com tempo deu para passear um pouco no shopping e até de sentar para tomar um café ☕


Faltando uns 15 minutos, nos dirigimos ao teatro. Procuramos nossos assentos que estavam na Platéia VIP, cadeiras: F2 e F4. Lugar perfeito! Essa é uma das coisas boas da Trondi. Ela sempre compra os melhores lugares. Sentamos e aguardamos o início do espetáculo.




E começou com o personagem Vinícius de Moraes, que ficou do início ao fim do musical. Para quem não sabe, Vinícius e Jobim eram grandes amigos.

Eu não conhecia nada da vida privada e mesmo artística do Tom Jobim. Gosto das músicas dele, mas nunca fui fã como o Zé é.

No musical conhecemos a primeira esposa de Jobim, e alguns amigos e colegas do meio artístico, como: Jair Rodrigues, Elis Regina, Frank Sinatra e João Gilberto. Este inclusive, se era como foi no musical, era bastante exigente (chaaaaato). Mas, sabemos que ele era muito talentoso.

O musical foi muito lindo. Muita música "boa".

 

Os atores que fantásticos! Eu e Zé sempre comentamos o quanto esse pessoal é bom. Cantam, dançam e interpretam, que a história ganha vida. A gente se emociona e é como se fossem os próprios que estão ali, em cima do palco.


O espetáculo terminou, passamos no banheiro e nos dirigimos ao ponto de encontro. Quando todos chegaram, fomos para o ônibus.

Na volta, serviram os lanches que eu a-mo-do-ro (e dessa vez fiz questão de anotar os recheios): um de “Queijo Brie com Cebola Caramelizada” e o outro de “Frango na Mostarda e Champignon”. Como não estou tomando álcool, pedi Coca-Cola. E não comi o docinho - que ouvi a guia falando que era brigadeiro de café 🤪 

Essa Trondi me pega pelo estômago.rsrs

E este foi mais um passeio perfeito!

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Hiperativo

Comprei esse DVD no Bazar da Sobrapar. Foi o Bruno que achou e me mostrou. Disse que era bom. Não conhecia esse programa do Paulo Gustavo.  Dele assisti aos filmes “Minha mãe é uma peça 1, 2 e 3" e o programa "220 volts".  E com ele atuando assisti os filmes com a Mônica Martelli "Os Homens são de Marte... E é para lá que eu vou!", onde ele fazia papel de sócio dela. E de vez em quando o programa “Vai que Cola”. Zé também gosta bastante do Paulo Gustavo, então quando mostrei o DVD ele aceitou assistir de boa. Assistimos após jantar uma deliciosa “lasanha de berinjela com arroz e batatas fritas”.


Esse Hiperativo foi produzido no dia 30 de outubro de 2014, na arena multiuso na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Contou com a presença de um animado público de 10.000 pessoas. Foi no dia do aniversário do Paulo Gustavo, com direito a parabéns e bolo (de mentira).

Teve participações de Anitta, Preta Gil, Thiaguinho, Marcus Majella, pessoal do “Vai que Cola”, Ivete Sangalo, Ingrid Guimarães, Déa Lucia (mãe do Paulo), Samantha Schumutz que cantou a música “Survivor” do grupo Destiny’s Child. Canta pra caramba.

Foi um stand-up bem legal. Com as palhaçadas do Paulo Gustavo. Com música e a visita de celebridades, que podemos ver querem muito bem o Paulo Gustavo. Gostei!

Não se detenha em conflitos insolúveis

Segredo nº 32

Siga adiante. Gaste sua energia e seu tempo apenas com os problemas que sejam importantes e possíveis de solucionar. Não sendo assim, é melhor seguir adiante para resolver coisas que podem ser mudadas.

😃😃😃

Na mitologia, Sísifo foi condenado à tarefa interminável de empurrar uma rocha montanha acima. Imediatamente antes de chegar ao topo, ele a deixava cair e a rocha rolava para baixo novamente. Sísifo a empurrava de novo para cima e, quando estava prestes a atingir o topo, ela caía novamente. É claro, aquilo era inútil. Era apenas uma sentença de morte.

Alguns de nós tratamos algumas questões e relacionamentos como se fossem a rocha de Sísifo. Insistimos numa relação que já se revelou doentia e repetimos os recursos esgotados, fechando-nos para outras oportunidades. Persistimos numa profissão, apesar de sentirmos que não temos vocação para ela, só porque nosso pai esperava que o sucedêssemos. Empurramos, empurramos, empurramos e nunca percebemos que é inútil e que estamos desperdiçando um tempo e uma energia que poderiam abrir outros caminhos de felicidade. Mas não somos, como Sísifo, condenados à morte: ninguém, a não ser nós mesmos, nos obriga a empurrar a rocha. Podemos largá-la, é só querer de verdade.

😃😃😃

Muitas pessoas querem "abraçar o mundo com as pernas", não deixando passar nenhuma oportunidade. Resultado: fazem tudo na correria, pela metade, sem usufruir profundamente nada, e acabam frustradas por não conseguirem o que desejam.

Aquelas que resolvem não brigar com o tempo, reconhecendo o fato de ele ser limitado e adequando-se a esta realidade, têm chances vinte e cinco por cento maiores de se sentirem bem com elas mesmas.

 

Caproni, 1997

terça-feira, 1 de abril de 2025

Ação Comunitária: Pop Rua Jud

Hoje fui caminhando de casa para o trabalho. Zé foi logo cedo para Bom Despacho, para levar a Van. Ao passar pelo Largo do Rosário vi essas barracas.


Fiquei curiosa para saber o que aquelas barracas significavam. Pesquisei na internet e encontrei a explicação. Veja AQUI!

Trata-se de uma ação coordenada pela Justiça Federal que conta com a parceria de 40 instituições públicas e organizações não governamentais e oferece serviços de cidadania, serviço social, saúde e acesso à Justiça

Fiquei muito feliz de ver que as pessoas ainda se unem com o objetivo de ajudar o próximo, principalmente os menos favorecidos.

O mundo ainda tem salvação!