Naquele final de tarde, marido e mulher chegam quase
no mesmo horário em casa.
O marido, com cara de poucos amigos, e como sempre “preocupado
apenas com o seu umbigo”, mal teve tempo de observá-la, e muito menos de cumprimentá-la.
Talvez influenciado pelo pôr do sol, que já se fora,
o marido inicia um pequeno combate com sua companheira:
_ Pela sua cara, você deve ter comido algo estragado!
Por que esta cara fechada? Você deve agradecer tudo o que tem! Você tem tudo!
Não lhe falta nada! Não lhe falta onde morar! Não lhe falta o que comer! Não
lhe falta o que vestir! Não lhe falta onde trabalhar! Não lhe falta com o que
comprar! ... blá, blá,blá... blá, blá, blá... blá, blá, blá ... Não lhe falta
isso e nem aquilo! Você está sentindo falta de quê?
_ DISSO!
Aulus Di Toam
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