sexta-feira, 22 de novembro de 2019

The Crown - Terceira Temporada


Ontem assistimos o último (décimo) episódio, da terceira temporada da série “The Crown”.
Essa temporada estreou no domingo.  E começamos assistir no domingo mesmo.
Estávamos ansiosos para rever os personagens e continuar conhecendo a história da rainha Elizabeth e sua família. Como eu não li nada por aí (internet) sobre como seria a terceira temporada, fui pega de surpresa ao ver que os personagens mudaram. Mas como tudo na vida, acabei acostumando. 
Nessa temporada, os filhos de Elizabeth – Charles e Anne – ganham mais destaque. Alguns episódios foram sobre a princesa Margaret (irmã da rainha), sobre o príncipe Phillip (marido da rainha), em outro conhecemos a mãe de Phillip e tem também um episódio com o tio da rainha (o que abdicou do trono). O episódio mais marcante, muito triste e inesquecível (nem dormi direito na noite que assisti) foi sobre a tragédia em Aberfan. Peguei o trecho abaixo daqui.
“Em 21 de outubro de 1966, uma montanha de carvão entrou em colapso na vila galesa de Aberfan. O desastre tirou as vidas de 28 adultos e 116 crianças. A série dramatiza os terríveis eventos em detalhes minuciosos, incluindo cenas de professores tentando salvar crianças soterradas. Infelizmente, tudo isso aconteceu na vida real.
Uma das maiores controvérsias envolvendo o Desastre de Aberfan foi a reação da Rainha, que demorou para visitar o local do acidente. Lord  Snowden e o Príncipe Phillip foram enviados em seu lugar, e a Rainha só fez sua primeira aparição pública 8 dias depois das mortes. Segundo biógrafos de Elizabeth, esse é até hoje um de seus maiores arrependimentos pessoais.”
Esse episódio mostrou o comportamento insensível da rainha. E não foi por falta de conselho do primeiro ministro e seus assessores que ela deixou de ir no local da tragédia. Eu fiquei boquiaberta... Achei que ela ia "logo" dar uma palavra de consolo para os familiares da vitimas. Para os moradores da cidade. Bom, até mesmo a rainha ficou incomodada, pois ela se justificou para o primeiro ministro a dificuldade que tinha de se abalar, ou se emocionar. Depois desse episódio ela mudou. Um pouco. Pelo menos em alguns casos demonstrou mais emoção.
Eu até entendo que o cargo dela exige seriedade, comprometimento, etc. O que não tem nada a ver com sensibilidade. 
Por fim, o que mais deixou a mim, e ao Zé com certa estranheza, foi perceber que a monarquia não é bem quista por todos. O que dá a entender que, sem a “postura” da rainha, talvez a monarquia já tivesse acabado naquele país.

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