Na noite de Natal, o Gabriel e a Eliane me levaram
até a casa da dona Odete (minha sogra), pois a gente ia dormir lá. O Zé já
tinha ido um pouco mais cedo.
Eu estava no banco de trás com o Felipe. Começamos a
conversar sobre a viagem que eles iam fazer para Itapema, cidade onde moram os
pais do Gabriel. Não lembro bem se eu fiz alguma pergunta ou se, do nada o
Felipe falou o que vou falar agora e que desde aquele dia não esqueci. Tanto
que quis vir escrever. Ele falou que gosta muito de ir na casa da vó dele. E
que gosta do cheiro da casa. Gente achei aquilo incrível! O cheiro. Que cheiro?
Até perguntei para a Eliane. Ela falou que talvez fosse cheiro de produto de
limpeza, que o zelador passava no corredor.
Mas, o fato do Felipe falar isso levou-me a lembrar
de um cheiro que sinto quando abro a porta do armário que fica embaixo da pia
da cozinha da casa da minha sogra. É idêntico ao cheiro do
armário da pia da cozinha da casa da tia Maria (minha madrinha de batismo).
Então, quando o Felipe falou do cheiro da casa da vó
dele, lembrei desse cheiro. E já entendi o que ele quis dizer.
Espero que no futuro ele continue com essa
sensibilidade de sentir cheiros que lembram coisas ou lugares bons e principalmente...
Que ele reencontre esse cheiro em outros lugares. Para ele nunca esquecer da
sua infância... De lugares... De momentos... De pessoas...
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