Hoje, fazendo o café, vi que o lixo da cozinha estava
transbordando. Ontem foi meu dia de recolher os lixos. Na verdade o dia existe
somente porque um dia existiu.
Como atualmente estamos em três funcionárias, não dá
para distribuir quem faz o quê, e em que dia. Até porque uma das funcionárias
nunca se dispôs a ajudar nesses afazeres: recolher lixo, fazer café, atender
telefone, atender a porta. Sendo assim, ficaram duas. Eu e a outra mocinha. Então a gente faz conforme dá.
Como não está acumulando muito lixo, a gente deixa
para recolher quando está bem cheio – ou transbordando.
Então, hoje, ao recolher o da cozinha, passei
recolhendo os lixos das mesas. E sabe aquela voz que de vez em quando ouvimos?
Não no ouvido. No pensamento! Essa voz sugeriu que eu não pegasse o lixo da
colega que não ajuda em nada. E olha que o lixo dela estava cheio, até a boca.
Em seguida já tinha outra voz questionando: Será que
ela não ajuda porque é egoísta? Ou porque é o jeito dela? E que bem você (eu) estaria
fazendo recolhendo todos os lixos, menos o dela?
Enfim... Recolhi o lixo da colega também.
Se eu estou fazendo certo ou errado não sei. Mas, com certeza se eu tivesse pegado todos os lixos, menos o dela, estaria com a consciência pesada.
Se eu estou fazendo certo ou errado não sei. Mas, com certeza se eu tivesse pegado todos os lixos, menos o dela, estaria com a consciência pesada.
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