Tem gente que complica, mas Danuza prefere simplificar no escrever e na vida. Para ela, bom mesmo é sentar no sofá com um amigo e falar de tudo: das histórias que viveu, misturando reflexões profundas e corajosas com banalidades, na sua maneira pessoal e peculiar de ver as coisas, de ver o mundo.
Vinte anos depois do seu best-seller Na sala com Danuza, tudo mudou, e ela também. Muitas regras de etiqueta passaram, outras nasceram com as novas tecnologias, o país viu a classe C passar para a B, a B para a A, e o surgimento de uma nova classe A, que aprendeu a olhar para certos símbolos de ostentação como sinônimos de mau gosto. Mas Danuza continua achando que a boa educação nunca sai de moda, e que não é preciso ser rico para ser educado.
Se nesses 20 anos a vida se complicou para alguns -, para Danuza
ficou mais simples. Chegou a hora de simplificar, e entre as coisas que ela não
faz mais (e quando faz, confessa que se arrepende) está usar saltos altíssimos.
Ela avisa, já no primeiro capítulo: é hora de se livrar da prataria inútil, da fascinação pelas grifes, das joias impossíveis de serem usadas, dos apartamentos gigantescos, e até do carro.
Mulheres, homens e gays vão encontrar neste livro regras que facilitam, que podem tornar a vida mais confortável, mais alegre, mais leve, e, portanto, mais feliz, são listas de perguntas que não devem ser feitas, do que se deve levar numa viagem, como receber em casa sem enlouquecer, e outros temas que fazem este livro ser imprescindível no mundo atual. Mas Danuza não gosta de ditar regras, apenas diz que é possível (e melhor) viver bem sem se torturar, como ela faz.
Comprei esse livro no dia 11 de fevereiro no “Bazar Nosso Lar”. Comprei porque gostei da capa, do assunto e
porque gosto da Danuza. Bons motivos, não é?
E vou falar... Que leitura gostosa! O livro é dividido por temas. São 192 páginas com algumas gravuras e muitas dicas, palpites, conselhos e experiência de vida.
Tá certo que sendo a Danuza, e tendo o estilo de vida dela, nem tudo dá para trazer para a minha realidade. Mas, gostei de tudo que li.
E nem vou guardar o livro na estante, porque vou ficar fazendo lição de casa nesses assuntos que muito me interessaram: Dever e Direito da Mãe, da Avó e da Sogra. Ri muito!