Começamos assistir a esse filme ontem já era quase 23h. Isso
porque comemos esfiha que o Zé foi buscar já era quase 21h. Comemos e bebemos.
Eu vinho e o Zé, saquê. Depois sentamos no sofá, e ficamos vendo na televisão
os nomes das músicas que eu tinha colocado para tocar, da minha playlist do
Spotify. Zé ficava traduzindo e quando ele não entendia, eu pesquisava na
internet.
Então falei que queria assistir ao filme "Uma
Linda Mulher". Ele riu e falou: _Esse filme? (Como que dizendo: É antigo.
Eu já assisti. Você deve ter assistido. Todo mundo já deve ter assistido). Eu
expliquei que fiquei com vontade de assistir porque no trabalho, de vez em
quando, as meninas colocam música com videoclipe na televisão. E vi o desse
filme, com a música "It Must Have Been Love", com a banda Roxette.
Muito lindo os dois.
Enfim, procurei o filme e encontrei disponível no Star+. Mas vi também o filme "Quando Um Homem Ama Uma Mulher". Na hora lembrei-me da música do Michael Bolton. O filme eu nunca assisti. Mostrei para o Zé. Ele falou que gosta do Andy García. Eu também. E a atriz é a Meg Ryan, que nós dois gostamos também. E assim, trocamos.
Título original: When a Man Loves a Woman
Data de lançamento: 29 de abril de 1994 (EUA)
Direção: Luis Mandoki
Roteiro: Al Franken
Elenco: Susanna Thompson, Andy Garcia, Meg Ryan
Gênero: Drama, Romântico
Sinopse: Alice Green é uma esposa e mãe com
problemas de alcoolismo. Enquanto seu marido Michael tem sido paciente em lidar
com as dificuldades, logo fica claro que ele contribui com a dependência de sua
mulher. Quando o vício ameaça a segurança de suas filhas, Alice decide ir para
uma clínica de reabilitação. Ao retornar, ela percebe que seu novo estilo de
vida provoca um inesperado problema com Michael, e tudo pelo o que eles lutaram
pode ser destruído, inclusive a integridade deles como indivíduos.
Que filme! Romântico e triste.
O vício! Ah, o vício! Sempre existe muita tristeza
nessa batalha que é sair dele. Isso porque o vício destrói, não só a pessoa,
mas a família, a vida profissional e tudo que vê pela frente.
E que amor precisa ter quem convive com um viciado. O amor “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” 1Cor 13,7. Esse é o amor de Michael por Alice. Já vi o contrário. A mulher aguentar as pontas por causa de um marido alcoólatra.
Ele tenta a todo custo cuidar dela. E isso até
atrapalhou, pois fez com que ela se sentisse incapaz de cuidar até mesmo das
filhas. E falando em filhas, encantada fiquei com a interpretação da Jess. Coitadinha! Sofria de ver a mãe alterada.
E foi após um acidente que Alice decide se internar.
Foi muito difícil nos primeiros dias. E no final, quando estava pronta para ir
para casa, ela confessa para a enfermeira que está com medo de não ser mais
interessante (ou doidinha, como costumava ficar quando estava sob o efeito do
álcool). Medo de que Michael não goste da sua nova versão.
Essas palavras dela me fizeram lembrar o que o Zé me contou
algumas vezes. Ele disse que quando era mais jovem, antes de puxar conversa com
uma mulher ele bebia um pouco para “se soltar". Dizia que se tornava mais
interessante.
Enfim, assim como o cigarro, o álcool mexe um pouco também
com a estima da pessoa. Quantas pessoas que conheci que fumavam porque diziam
achar bonito. É o mal disfarçado de “interessante”, “bonito”.
Gostei muito do filme. Enredo envolvente. Atores cativantes. E lindas músicas. Valeu a pena a escolha! Ou troca!rsrs
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