Hoje de manhã fez bastante frio. Estava13 graus às 7h. Um frio anormal para essa época do ano. Zé me deixou na Avenida João Jorge e fui pegar o ônibus para ir à escolinha do Henrique. Do lado do terminal tem um salão que, quando eu passo na sexta à noite, está tendo capoeira. Vi que a maioria, crianças. Sempre pensei em parar lá e perguntar a partir de que idade pode começar e valor. Então hoje resolvi tirar foto do cartaz que tem o número do telefone. E na cerca tinha um cartaz escrito que é ponto de troca de figurinha da copa. Pensei em ir até lá, no final do dia, com o Henrique. Assim a gente trocava figurinha e ele via a capoeira. E eu via se ele ia gostar. Mas isso seria mais tarde.
Continuei caminhando até a escolinha. Chegando nela
ouvi vozes das crianças no parque. Eram da sala do Henrique. Vi ele e o Pedro
Miguel brincando com areia. Lembram que semana passada eles tinham brigado? Por
isso que não dá para se envolver nas briguinhas deles.rsrs
Quando o portão foi aberto me dirigi até perto do
Henrique, que continuou brincando por um tempo.
A irmã do Pedro chegou e descemos. Nem preciso falar
a farra dos dois enquanto desciam né? O bom de quando o Henrique desce com
amiguinho é que não pede para ir no bazar.rsrs
Chegando no apartamento eu já coloquei o Henrique no
banho. E enquanto ele ficou de molho - e brincando na água - eu fiz miojo para
ele comer.
Tirei-o do banho e tinha separado uma bermuda e
camiseta, mas ele quis colocar o pijama - calça comprida e a camiseta que
estavam na cama. Coloquei.
Enquanto estava dando o miojo, percebi que ele estava
com o farol baixo - sono.
Ele comeu tudo e ficamos assistindo televisão. E ele
dormiu.
Dormiu por mais de duas horas. Eu o deixei no sofá
mesmo. Fechei a cortina. Coloquei o filme "Carros" e abaixei o
volume. Eu fiquei sentada no sofá. Rezei o terço. Rezei a "Coroa do
Espírito Santo". Li um pouco. Henrique dormiu bem e gostoso. De vez em quando colocava os
pés no meu colo. Já perto de acordar, ele se mexia e olhava para a televisão.
Nisso já estava no segundo filme "Carros".rsrs
Quando vi que ele tinha acordado, preparei o leite e
dei para ele.
Ele levantou e já perguntou se a gente ia trocar
figurinha. Falei que faltavam uns 30 minutos. Ele foi ao quarto dele e pegou os
carrinhos que mais cedo, tinha me mostrado que ele tinha colocado na
prateleira. Pegou todos e colocou no tapete. Acho que o filme Carros teve uma
influência nessa atitude dele.rsrs
Em seguida ele me chamou para ir ao quarto dele. Ele
estava sentado na cama dele. Falou para eu sentar ao lado dele. Jogou no
celular por uns cinco minutos e já saiu. E lá vou eu de novo.rsrs
Deu a hora de irmos trocar figurinhas. Ele se trocou. Eu também. Juntei o álbum, as figurinhas repetidas, peguei as blusas de frio e gorro dele e saímos.
Ele ouviu a voz das crianças e foi até a quadra só
pra falar um "oi".
Quando começamos a subir ele perguntou onde era.
Falei que era ao lado do terminal onde a mãe dele (e de vez em quando eu) pega
o ônibus. Aí ele falou que tinha um mapa na mão. E assim a gente foi caminhando
e ele conferindo o mapa, pra ver se estávamos no caminho certo.rsrs Ele só parou de olhar no mapa quando já estávamos na rua do salão.
Ainda não estava frio, mas ventando, por isso
coloquei o gorro nele.
Chegamos em frente ao salão e estava fechado. Logo
chegou uma mãe, com a filha e o filho. Perguntei se eles estavam ali pra trocar
figurinha. Ela falou que sim, então abaixamos na calçada e começamos a trocar.
O menino mostrava uma figurinha dele. Eu olhava no
álbum do Henrique se ele tinha. Quando não tinha, o Henrique já queria colar.
Mas eu pedia para ele esperar pra ver se a gente tinha alguma que o menino não
tinha. E assim fomos até acabarem as repetidas do menino.
Terminamos com ele e tinha outro menino. Começamos a
trocar com ele.
Nisso já estava bastante frio. Já tinha colocado
blusa no Henrique. Levado ao banheiro no salão social que fica ao lado de onde
estávamos.
Uma menina, vestida com roupa de capoeira, chegou passava das 18h. Então entramos e ficamos na escada do salão terminando de trocar figurinhas.
O menino tinha bastantes figurinhas repetidas, e
entre elas talvez tivesse muitas que o Henrique não tinha. Mas a gente não
tinha mais nenhuma que ele precisava.
O Danilo chegou. O Henrique entrou logo no carro.
Bravo. Danilo não entendeu. Henrique queria ter descido antes. Pra gente
brincar, provavelmente. Mas eu falei pra ele que não dava mais tempo, que o pai
dele ia buscá-lo.
Fiquei feliz porque nós trocamos acho que umas 20
figurinhas. Agora imagina a cena: Eu sentada na calçada com as crianças, via os
usuários dos ônibus e moradores passando por nós. Tava nem aí. No momento o que
importava era fazer o que fui fazer ali. Era pra ser dentro do salão. Mas, se
não abriram...
Danilo e Henrique foram embora e eu fui pegar o ônibus.
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