Jantar na Carolina

Carolina é a filha do Zé. Eu a vejo três vezes no ano. Por ocasião do Dia dos Pais. Dia das Crianças. E Natal. Difícil ser no dia. Geralmente depois. Raramente antes.

Dessa vez fomos por causa do Dia dos Pais, que foi no Domingo.

Presente da Carolina para o Zé. E para mim também. Porque ela disse que comprou demi-sec porque sabe que eu não gosto de vinho seco.

Ela falou ontem com o Zé e sugeriu de irmos essa semana no apartamento dela. Zé perguntou os dias que eu poderia. Falei quinta, após a academia. Ou sexta, depois que chegasse do Henrique. Eles marcaram hoje.

Zé me pegou na academia. Já estava com as sopas e torrada no carro. Geralmente a gente come pizza, mas ela disse que está fazendo regime. O Zé também está tomando Herbalife. Por isso as sopas.

A Carolina mora no bairro São Bernardo, com o Artur. Ele vai fazer 06 anos em Dezembro. Ele gosta muito do vô Zé. A gente estranha isso dele, afinal os dois se veem essas três vezes no ano.

Nós chegamos e ele abraçou o Zé e perguntou se ele era rico. Não entendemos o porquê da pergunta. Então a Carolina falou que é porque toda vez que ele pergunta do vô Zé, ela diz que ele está viajando. E para o Artur, quem está sempre viajando é porque é rico.rsrs

Quanto a mim, ele me chama de tia. Sinto que ele gosta de mim. Acho que é porque eu brinco com ele. Da última vez e hoje fiquei montando quebra cabeça com ele. Na verdade mais eu que monto. Ele fica subindo no sofá. Vendo o tablet.

Hoje ele começou a cantar a música esquindô lelê, esquindô lalá. Como ele não sabia inteira, eu cantei. Aí ele gostou e ficamos cantando juntos.

Enquanto eu brincava com ele no tapete, a Carolina e o Zé ficaram na mesa, conversando.

Eu gosto muito de ir ao apê da Carolina. A gente sente quando é bem vinda em um lugar. E eu e ela nos damos bem também. Talvez porque nos vemos muito pouco. Brincadeirinha.rsrs