Fiquei sabendo sobre esta visitação pela Eliane. Ela foi e disse que era tudo muito bonito. Recomendação dela é sempre bom conferir. Como sempre digo, ela é uma pessoa de "bom gosto" e "econômica". Ou seja, coisa boa por preço bom.
Zé comprou os ingressos no mesmo dia que fechou a compra para o teatro e o hotel. Escolhemos o horário das 11h. Ele pagou R$ 30,00 e R$ 15,00.
Não gostamos muito do trajeto até chegar à rua do
prédio do Santander. Por onde passamos, tinham muitos, mas muitos moradores de
rua. Uma coisa absurda. Ficamos imaginando o que aconteceu, ou de onde surgiram
tantos. Falam muitas coisas. Que são da Cracolândia. Que são de outras cidades.
Que são pessoas que perderam emprego e sem condições de pagar aluguel, foram
morar na rua. Para saber, só perguntando a cada um.
Se os ingressos não estivessem pagos, acho que ia falar para o Zé dar meia volta e irmos embora. Enfim, deixamos o carro em estacionamento próximo e caminhamos até o prédio do banco. Chegando ao hall o Zé apresentou os ingressos e passamos a catraca. De cara a funcionária nos colocou dentro do elevador e apertou o botão de número 26. É lá que começou nossa visitação.
Achei o lustre do Hall lindo.rsrs |
DO ALTO DE SÃO PAULO, O FAROL SANTANDER - Um centro de cultura,
turismo, lazer e gastronomia em São Paulo, criado para preservar o passado,
iluminar o presente e transformar o futuro. Tudo isso com a mais bela vista da
cidade de São Paulo!
CONFIRA O QUE VOCÊ IRÁ ENCONTRAR NO FAROL SANTANDER:
👉26º andar: MIRANTE E CAFÉ DO 26
Três motivos para visitar o
Mirante e café do 26 - Uma pausa para um lanche ou cafezinho, acompanhados
da vista do centro de São Paulo. No Mirante e Café do 26, você vai viver a
cidade como nunca imaginou.
O Mirante - Uma bela vista
da cidade de São Paulo é o que você vai encontrar ao sair do elevador no 26º
andar do Farol Santander. Com indicações nos vidros, o visitante poderá saber onde
estão os prédios icônicos da cidade ao redor do edifício. Junte a isso um café
para ter uma experiência cultural, histórica e gastronômica.
Cardápio exclusivo - No
café do 26 sua experiência fica ainda mais completa com um cardápio
especialmente desenvolvido pelo Mário Azevedo Gastronomia para ter a cara de
SP, "Urbano e Contemporâneo". Além disso, para homenagear o Farol
Santander, que é um dos famosos ícones paulistanos, um café produzido
exclusivamente na cidade de São Paulo, o Mogiana Paulista, será protagonista
nas xicaras de quem visita o café do Farol.
Olhe mais longe - Do alto
do 26° andar você poderá olhar até 30 vezes mais longe e ficar mais perto dos
ícones da cidade usando o binóculo que está instalado em uma das varadas do
nosso mirante.
Obs. Consumação de 30 reais
no café dava direito a tirar foto com os personagens do filme “Alice no País
das Maravilhas”.
A exposição “As Aventuras de Alice” começa na superfície, ou seja, o
24º andar, que representa um mundo conectado à lógica racional, realidade e
informações. Aos poucos, o real e o ficcional se confundem e nos deslocam para
variadas experiências expandidas do livro, no qual objetos e personagens
“ameaçam” ganhar vida no pré-cinema, através de engenhocas inventadas para
projetar e/ou animar imagens na Inglaterra do século XIX. No andar seguinte, o
23º andar, 4 capítulos do livro se misturam com a história do cinema, na qual
acompanhamos as andanças da protagonista por animações, stop-motion, live
action e filmes experimentais em instalações que incorporam fragmentos de 40
adaptações de As Aventuras de Alice no País das Maravilhas para as telas.
👉22º andar: SANDRA MAZZINI – VERTIGO (de 16.06.22 até 11.09.22)
A exposição Vertigo apresenta ao público o trabalho de Sandra Mazzini,
uma jovem artista cuja obra é realizada, paciente e cuidadosamente, como o dos
antigos mestres. Em um constante desafio, ela integra técnicas do passado e do
presente e as faz conviver em instigante harmonia. Sua obra, rigorosa e
pulsante, borra todos os limites entre pintura, fotografia e desenho. Com olhar
atento, a artista manuseia o pincel e as ferramentas digitais, fragmentando
imagens para reuni-las novamente. Constrói e reconstrói, processa e reprocessa,
fazendo surgir uma miríade de pequenas representações que se refletem umas nas
outras, num jogo ótico. O resultado é uma imagem caleidoscópica e pulsante; é a
pintura transformada em experiência — um convite à contemplação e à vertigem. A
mostra propõe um mergulho nessa instabilidade, exibindo um conjunto de 17
obras, do período de 2016 a 2021, sempre realizadas em construções delicadas,
mas vigorosas e desafiadoras à percepção. Complementam a exposição uma projeção
e um site specific, criados especialmente para o Farol Santander.
👉21º andar: PISTA DO 21 | RAJAS SKATEPARK
VENHA DAR UMA VOLTA NA PISTA NO ALTO DO PRÉDIO ÍCONE DA CIDADE DE SÃO
PAULO.
Viva uma nova experiência de
fazer manobras nas alturas, entre um flip e outro, você ainda pode aproveitar a
linda vista do centro. A pista de madeira com 300m2 de transições, wallrides,
corrimãos, palcos, caixotes, quarters, skateshop com wallride translúcido e a
incrível visão de Sampa, esperam por você!
Se você já pratica o esporte e ficou com vontade de dar esse rolê,
basta comprar seu ingresso e aproveitar.
Obs. Só olhamos e continuamos descendo.rsrs
👉19º andar: MANABU MABE: UMA EXPERIÊNCIA (de 29.04.22 até 16.10.22)
Exposição que visa lançar luz sobre aspectos da produção artística de Manabu Mabe para além de seu reconhecimento pela arte abstrata. Assim, Mabe ganha outra dimensão se visto por meio das especificidades de sua trajetória marcada pela imigração. Como sujeito que soube negociar sua identidade, estando culturalmente conectado a distintas tradições, realidades e visões de mundo, sua pintura decorre dessas experiências singulares, ainda que coletivas. Imigrante japonês, naturalizado brasileiro, Mabe chega ao Brasil aos dez anos de idade e trabalha em um cafezal no interior de São Paulo, junto à família. Autodidata, realiza seus primeiros trabalhos no final da década de 1940. Sua inserção no circuito artístico brasileiro ocorre em fins dos anos 1950, período em que gradualmente o pintor investiga a abstração, conquistando prêmios em Bienais e realizando mostras em todo o mundo. Nesse período, a persona do artista era promovida pela publicidade e pela mídia, criando verdadeiras celebridades das artes visuais. Essa figura idealizada do artista moderno foi personalizada por Manabu Mabe, que usou essa influência para intermediar intercâmbios entre países e fortalecer a representação cultural nipônica no Brasil. Diante disso, devemos levar em conta sua pintura, seus desenhos e esboços - que demonstram seu percurso ascendente como artista no Brasil, desde o início ainda como agricultor no interior do estado de São Paulo até seu reconhecimento no cenário artístico internacional - assim como a construção da figura do artista, publicizada mundialmente.
👉Arena do 8: NA ARENA DO 8, UM ESPAÇO PARA PROVOCAÇÕES, ENCONTROS E
EVENTOS
Um amplo espaço com um palco central, projetado para aproximar
palestrantes e audiência. Podendo ser alugada e comportando até 120 convidados,
a Arena tem uma estrutura completa para a realização de eventos, palestras e
debates.
Obs. Estava fechado.
👉5° andar: Memória do 5 - UMA SALA DA PRESIDÊNCIA COM PERSONALIDADE E
QUE CONTA MUITAS HISTÓRIAS
Móveis entalhados artesanalmente, lustres da década de 1950 e um dos maiores conjuntos de móveis de luxo produzidos sob encomenda após a 2ª Guerra Mundial pelo Liceu de Artes e Ofício. As salas, preservadas em sua composição original, ainda guardam uma exposição permanente com os presidentes ao longo das muitas décadas de história do banco.
👉4° andar: Vista 360° por Vik Muniz - A CIDADE
Enquanto a natureza geralmente nos inspira a descrevê-la usando generalizações amplas como céu, terra, mar ou montanha, descrevemos os espaços humanos principalmente por meio da exaltação de seus detalhes. Cidades são percebidas como um intenso fluxo de fragmentos, cuja densidade define o centro em relação aos arrabaldes. Eu me lembro, ainda criança, da longa jornada da Zona Oeste ao Centro de São Paulo vista através da janela de um ônibus, quando tentava medir a distância da Sé, do Teatro Municipal e do Largo do Arouche por meio dessa profusão de detalhes. Minha mãe trabalhava como telefonista na extinta CTB, na Rua Sete de Abril, e eu vinha buscá-la em dias de feriado para passear na Praça da República. Ao observar pela janela do coletivo, sabia que a minha viagem estava para terminar quando avistava o seu detalhe final: a ponta do prédio do Banco do Estado de São Paulo desde o Vale do Anhangabaú. Até os dias de hoje, na minha imaginação, nenhum outro marco serviria para descrever melhor o Centro, o ponto mais denso dessa gama profusa de fragmentos compartilhados que é a experiência da cidade. A cidade é feita de pedaços de pedra, de terra, de vidro e de aço que a nossa consciência teimosa anima por meio da linguagem. A cidade é onde o homem mais se ilude em sua grandeza divina de dar nomes às coisas. Um imenso mosaico onde as partes estão constantemente tentando definir um mutável todo.
👉3° andar: Memória do 3 - COMO ERA UM BANCO NA PRIMEIRA METADE DO
SÉCULO PASSADO?
O Farol Santander conta histórias. o 3º andar é uma viagem pela evolução bancária. Passeando entre objetos e mobiliário originais da época da construção do edifício, você vai saber como funcionava uma instituição bancária na década de 1950.
👉2º andar: Memória do 2 - UMA VIAGEM IMERSIVA NA HISTÓRIA DO FAROL
SANTANDER
Dentro de um túnel de espelhos, que traz uma combinação de imagens, sons e animações, você vai conhecer da concepção à construção do edifício e um pouco da história da cidade de São Paulo e seu crescimento.
👉HALL DO TÉRREO - O Hall do Térreo do Farol Santander é a porta de
entrada para um mundo de descobertas e provocações. De cara, você se depara com
um lustre de 13 metros de altura que chega a pesar 1,5 toneladas. Além dele, o
local tem um telão que mostra as várias atrações do Farol Santander.
Todas essas informações dos andares, peguei AQUI!
Após terminar a visitação fomos dar uma olhada nos
prédios em volta. Tinha restaurante aberto. Estava bem deserto, mas percebemos
que não há perigo. Ou seja, aquela má impressão que eu tive antes de chegar ali
foi anulada.
Quanto à visitação ao Farol Santander é um passeio
que vale muito a pena. Mas eu recomendo verificar antes o que está em
exposição. Até mesmo para ir preparado.
No meu caso, talvez eu fosse assistir ao filme. Para
entender melhor os cenários, etc.
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