quarta-feira, 14 de julho de 2021

Rolando escada abaixo

E se eu contar que caí da escada, na segunda-feira... Alguém acredita? Pois é! Pode acreditar! Caí bonito. Também... Sem juízo. Descer as escadas correndo. A idade está chegando só no RG, porque a cabeça tá se achando "uma menininha".rsrs

Vou explicar...

Segunda-feira, pouco antes do Danilo chegar do trabalho, eu já tinha trocado de roupa, calçado o tênis e deixado a mochila pronta. Seria só chamar o Uber e ir embora.

Danilo chegou, trocamos algumas palavras e abri o aplicativo para ver o Uber. Vi que o valor estava legal e chamei. E não é que apareceu que o carro estava à 1 minuto do condomínio. Eu entrei em desespero. Não gosto de deixar o motorista esperando. Mandei mensagem para o motorista, avisando que estava indo à portaria. Peguei a mochila. Dei um beijo no Henrique e no Danilo e fui saindo.

Comecei a descer as escadas em disparada. Henrique ainda perguntou se eu iria no dia seguinte. Não lembro o que falei e ouvi eles entrando e fechando a porta. Virei para começar a descer o outro lance de escadas. Correndo, lógico. E para piorar, colocando a mão para trás, para alcançar a máscara que estava em uma bolsinha, na frente da mochila.

Acho que pisei dois, no máximo três degraus. Os outros eu voei. Me estabaquei no chão. Fui parar lá embaixo, quase na porta do apartamento número 14.

Senti uma dor lancinante no pé. Deu vontade de chorar. Mas me lembrei que não tinha tempo para isso. Levantei, peguei a mochila e fui me arrastando para a portaria.


Chegando em casa, fiz tudo que tinha que fazer e fui dormir. O pé doía, mas consegui pegar no sono. Quando acordei de madrugada para ir ao banheiro, me esqueci e pisei com tudo no chão. Aí eu senti muita dor. Não consegui mais pisar no chão. Fui e voltei do banheiro, pulando em um pé só.

Demorei a pegar no sono novamente. E fiquei pensando como, e quando iria ao hospital. Se iria esperar o Zé chegar. Ou se chamaria a Rosi - minha amiga - que faz trabalho de motorista. Pensei nela, porque eu ia precisar que fosse alguém para me "escorar". Pensei também que não queria ir ao hospital, por causa da pandemia. E porque não tenho mais convênio. Enfim... Minha cabeça ficou fervilhando. E o pé ardendo.

Ontem, ao acordar mandei mensagem para a Fran, minha fisioterapeuta. Ela falou que, se não estivesse inchado ou com hematoma, era porque não tinha fraturado. E não tinha nenhum dos dois. Foi somente uma torção. Graças a Deus! E aos treinos!

Sim. Graças a Deus, porque no domingo fui à missa e sempre, ao comungar, eu digo à Jesus que aquela comunhão vai me proteger até a próxima comunhão.

E graças aos treinos, porque nos treinos fazemos panturrilha, alongamento no tornozelo e exercícios de equilíbrio, que o Diogo sempre diz que é ótimo para proteger de distensões.

Não que eu fique abusando. Ou testando. Infelizmente, foi um minuto de descuido. Que espero nunca mais se repetir. Assim Seja! 🙏

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