sábado, 31 de julho de 2021

Quinta e sexta com o Henrique

Dormi no Danilo na quarta, quinta e sexta-feira. Fui na quarta à noite porque tinha reunião de condomínio. Como está fazendo muito frio, falei que ficaria com o Henrique na quinta e na sexta.

Na quinta fui com o Henrique andar um pouco dentro do condomínio. O Gabriel, Junior e a Sofia estavam brincando. Eles estavam com tatuagens que vem nas embalagens de chicletes e colocaram no Henrique também.



A tarde fomos na tia Shirlei. Eu fiz um bem bolado com ela. Fui na Zila (contadora) na terça e quarta-feira para entregar Speds (ECD e ECF). Então pedi para a Shirlei trabalhar na Ômega pra mim. Esses dois dias. Mas, como resolvi ficar com o Henrique, pedi para a Shirlei me cobrir na quinta também. Mas tive que ir até ela porque o Lucas pediu para eu ver um paranauê pra ele. O Marquinho foi buscar e levar a gente. Quando voltamos, dei um banho no Henrique e ele dormiu profundamente.




Ontem fui na Leninha (cabeleireira). Tinha marcado coloração às 13h. Pensei até em desmarcar. Mas, e se a Deborah fosse comemorar o aniversário do Henrique na segunda-feira? Eu teria que me esconder das fotos.rsrs O jeito foi chamar o  Bruno para ir com a gente. Não porque achava que o Henrique ia atrapalhar. Ou que a Leninha não ia gostar. Eu estava com receio do Henrique pedir colo, o que provavelmente iria acontecer. Por causa do frio e porque poderia cansar de andar na cidade. E eu ainda não estou com meu pé totalmente bom. Bruno aceitou de boa, então nos aprontamos e ficamos esperando ele chegar. 



Quando ele chegou nós dois tentamos chamar um Uber, mas não tinha carros por perto. Um até aceitou a corrida, mas logo cancelou. Como tinha um ônibus pra passar na rua, decidimos ir de ônibus. Só avisei a Leninha (minha cabeleireira) que iria atrasar um pouco.


Enquanto a Leninha aplicava a tinta no meu cabelo, Bruno e Henrique desceram pra comprar salgadinho. Depois da coloração passamos no trabalho da Deborah. Passamos no Ching Ling e o Bruno comprou um brinquedo (jogo de basquete) para o Henrique. Fomos para o ponto. Henrique dormiu no ônibus. E acordou assim que descemos no ponto final.





Fiz um cafezinho para eu e Bruno tomarmos. Depois ele foi embora. E eu fiquei brincando com o Henrique, até a noite chegar e com ela, o Danilo e Deborah.

Eu ia embora ontem mesmo, mas a Deborah teve que ir trabalhar hoje porque uma funcionária precisou faltar porque o filhinho ficou doente. Então fiquei mais um dia. Acho que o Henrique não aguentava mais me ver.rsrs A tarde, fomos todos para o apartamento do Victor e Bruno, na festinha de 01 ano do Bambi.

Obs. O Henrique ficava comigo no colchão até de madrugada. Depois dava umas choradas e o Danilo ou Deborah iam buscar ele para levar para o quarto.

Aniversário 01 ano Bambi🎉

Quando a gente acha que já viveu tudo nesta vida. Tem mais...

Bruno e Victor fizeram uma festinha de 01 ano do Bambi, o cachorrinho deles.


Quando eles comentaram, eu perguntei o que seria servido. Sei lá... Cachorro come ração. Se a festa é dele, os convidados comem o quê?

Festa de aniversário, é elegante levar presente para o aniversariante, né? Mesmo que seja um 🐶. Mas como não fazia ideia do que comprar, pedi sugestão aos donos dele. Comprei um cachorro quente de borracha. Parece que o Bambi gostou.rsrs

Para comer o Victor fez macarrão e uma batata deliciosa. Pensa numa pessoa que cozinha bem? Ele! De sobremesa o Bruno encomendou uma torta de limão. 



Agora coisa mais linda estava o bolo e os docinhos. Lindos e deliciosos. Eu comi uma tigelinha. O Henrique as bolinhas de Nescau ball. 



Após o almoço a moçada ficou brincando com o jogo "não pode rir". 






E eu desci um pouco com o Henrique no parquinho. Ele pegou fogo com uma menina. Começaram a correr e ele não me ouvia. Até que foi de cara com a lateral do escorregador. Aí quis ir embora. 
E assim foi o aniversário do Bambi. Ele mesmo pouco ficou com os convidados. É que ele fica muito afoito. Parecia mais o Tazmania.rsrs 
O bom é que ele não faz barulho. Não fica latindo. 
Até que eu curti uma festa diferente. Essa moçada não tem mais o que inventar.rsrs

Quem dorme com dor?

Madrugada de sábado.

Estou no colchão, na sala do apto.do Danilo, na Vila União.

A temperatura, no momento é de 8 graus. E eu não consigo dormir.

E não é por causa do frio. Estou bem aquecida. É por causa da dor no ombro.

Na verdade, já tem várias noites que não durmo direito. Em casa, dias atrás, cheguei a tomar Dorflex, para aliviar um pouco. Pior que a dor e a falta de dormir, reflete na aparência. Me sinto cansada e envelhecida.

Tenho feito vários exercícios, mais de uma vez ao dia. Exercícios recomendados pela minha mãe, pela fisioterapeuta, pela professora de Pilates (e fisioterapeuta também) e até alguns que fazemos na musculação. Tudo para conseguir mais amplitude. Para não travar (ou não congelar) como aconteceu com o ombro esquerdo, em 2019.

Enfim... "Tá osso"! 

Não sei mais o que fazer. Não queria ter que procurar um ortopedista. Até porque minha fisioterapeuta tinha falado que não precisava. E sei que, procurando ortopedista, vai ser um transtorno geral. E só de pensar...

Quem me conhece sabe que fujo de médicos e hospitais.

Sei que estou exigindo até demais da minha pessoa, afinal não tenho maiores problemas. No fundo queria não ter nada. Sei que estou querendo muito, ainda mais no atual cenário, pelo qual estamos passando (pandemia). Mas, não custa nada desejar, não é?

Mas, na real ... Acho que é problema de "veia". Ou de "junta". Ou qualquer outro termo que a gente usa para não dizer na lata que a idade está chegando.rsrs

Logo mais venho com mais notícias dessa novela que sei... Uma hora vai acabar.

Se Deus quiser 🙏

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Só se vive uma vez...


Comemoramos hoje, o aniversário desse grande poeta, nascido na cidade de Alegrete - Rio Grande do Sul, aos 30 de Julho de 1906.

Que tipo de pessoas vivem neste lugar?

Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou à beira de um oásis próximo, a um povoado, e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:

_ Que tipo de pessoa vive neste lugar?

_ Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem? – perguntou, por sua vez, o ancião.

_ Oh! Um grupo de egoístas e malvados – replicou-lhe o rapaz. - Estou satisfeito de haver saído de lá.

A isso o velho retrucou:

_ A mesma coisa você haverá de encontrar aqui.

No mesmo dia, outro jovem se acercou do oásis para beber água e, vendo o ancião, perguntou-lhe:

_ Que tipo de pessoa vive por aqui?

O velho respondeu com a mesma pergunta:

_ Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você?

O rapaz respondeu:

_ Um magnífico grupo de pessoas amigas, honestas, hospitaleiras.

Fiquei muito triste por ter de deixá-las.

_ O mesmo encontrará aqui - respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas, perguntou ao velho:

_ Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?

O velho respondeu:

_ Cada um carrega no seu coração o meio em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui. Somos todos viajantes no tempo, e o futuro de cada um de nós está escrito no passado; ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo. O ambiente, o presente o futuro somos nós que criamos, e isso só depende de nós mesmos.


segunda-feira, 26 de julho de 2021

Com o Henrique ❤️ no dia dos avós

Hoje é dia dos avós e eu fiquei com meu netinho. Não tem presente melhor.

Como todos os dias eu deitei do lado dele, mas ele acordou cedo. Antes das 9h.

O raladinho já está quase cicatrizado. Estava com band-aid até a hora do banho. Depois não coloquei mais.

Brincamos de tudo. E fomos levar o lixo e depois na quadra, como temos feito ultimamente. Mas hoje não levei o celular.

Agora fiquei surpresa porque o Henrique não quis colocar o assento dele no vaso para fazer xixi. Nem para fazer cocô. Aliás... Fez xixi em pé.

Eu fico besta de ver o quanto ele desenvolve da noite para o dia. Henrique saiu da fralda e nunca fez xixi na cama. Ou na calça.


Quando foi no final da tarde, ele pegou o celular para brincar com joguinhos. Não sei se já comentei aqui, mas ele tem um celular que o vô Rubão deu (usado). Para ele ficar jogando, porque vira e mexe ele pedia para baixar joguinho no celular da gente.

Ele estava jogando e eu estiquei o olho para ver. Era um jogo de tiros. E até jorrava sangue quando acertava o outro que eu nem quis saber se era mocinho ou bandido. Pra mim, tiro é tiro. E criança não deve ficar jogando esse tipo de jogo.


Eu falei para ele que não era para ele jogar aquele jogo. Que era para excluir. Perguntei quem baixou o jogo e ele falou que foi o pai dele. Sei que fiquei atormentando ele, até ele desistir de jogar.

E a noite, quando o Danilo chegou, falei na frente dele sobre o joguinho. O Danilo falou que não foi ele que baixou. E falou – bravo – com o Henrique, que era muito feio mentir.

Olha eu dando uma de dedo-duro. Mas penso que eu não fico com ele todos os dias. Então é preciso que eles - os pais, o avô, os tios - também fiquem de olho nos jogos que ele baixa no celular. Aliás, eu já acho que criança nem tem que ficar com celular. Imagine ele que ainda é um bebê. E não é? Ainda vai fazer quatro anos.

Quando o Danilo chegou a gente estava na caminha dele, brincando. Ele coloca todos os bichinhos de pelúcia e pede para eu deitar também. A cama mal cabe eu.rsrs 

domingo, 25 de julho de 2021

Solidariedade

O ônibus do tio Mário fazia aquele trajeto várias vezes ao dia.

Entre os habituais passageiros, dois mereciam uma atenção singular do motorista: um menino e uma menina que iam e vinham da escola da APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.

Certa manhã, após ler a respeito do torneio nacional de atletismo para deficientes, o velho Mário perguntou-lhes se tinham intenção de participar.

_ A gente queria, mas não temos condições! – lamentou a jovem menina.

Na manhã seguinte, quando encostava o ônibus no ponto, tio Mário gritou:

_ Corram atrás do ônibus até a esquina!

Enquanto eles corriam pela calçada, tio Mário soava a buzina da velha jardineira, a fim de incentivá-los.

No final do quarteirão eles entraram, suados, corados e felizes com aquele desafio.

Durante algumas semanas, o velho motorista repetiu aquele treino, tendo como torcedores, e incentivadores, os demais passageiros.

Meses depois, a última salva de palmas, naquela manhã do encerramento do torneio nacional, foi a mais sonora e a mais longa já registrada na história daqueles jogos: destinava também ao persistente e velho amigo motorista.

Seus pequenos pupilos acabavam de conquistar a mais alta premiação nacional nas provas de atletismo de 100 metros.

Aulus Di Toam

🎉 Hoje: Dia do Motorista 

sábado, 24 de julho de 2021

Luca

Comecei assistir este filme, no dia 17, quando o Henrique estava em casa. Ele que pediu para eu colocar. Mas mal olhou para a televisão. Eu fiquei interessada, mas não consegui assistir. Dar atenção a ele era minha prioridade. Então assisti hoje. 


Data de lançamento: 18 de junho de 2021 / 1h 36min

Direção: Enrico Casarosa

Roteiro: Jesse Andrews, Mike Jones

Gênero: Animação, Família

Elenco: Jacob Tremblay, Jack Dylan Grazer, Emma Berman

Sinopse: Em Luca, acompanhamos uma história de amadurecimento sobre um jovem que vive um verão inesquecível repleto de sorvetes, massas e passeios intermináveis de scooter. Luca compartilha essas aventuras com seu novo melhor amigo Alberto, mas toda a diversão é ameaçada por um segredo profundamente bem guardado: eles são monstros marinhos de outro mundo, logo abaixo da superfície da água.

Fonte: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-285584/




Mais um pouco sobre o elenco:

Jacob Tremblay como Luca Paguro, um monstro marinho de 13 anos curioso sobre o mundo acima do mar.

Jack Dylan Grazer como Alberto Scorfano, um monstro marinho adolescente entusiasmado em explorar o mundo humano.

Emma Berman como Giulietta "Giulia" Marcovaldo, uma pequena garota italiana que faz amizade com Luca e Alberto.

Maya Rudolph como Daniela, mãe de Luca.

Jim Gaffigan como Lorenzo, pai de Luca.

Marco Barricelli como Massimo, pai de Giulia.

Saverio Raimondo como Ercole Visconti, o valentão de Portorosso.


Neste site Janda Montenegro esclarece bem algumas perguntas que podem surgir sobre este filme. como: É um filme sobre amizade? É um desenho homoafetivo? Me chame pelo seu nomePor que Itália? Monstros marinhos? Então, do que se trata o filme?




Eu amei o filme. Muito colorido. Muito engraçado.  Dei muita risada quando Luca e Bruno descem morro abaixo na Vespa que eles construíram e quando os pais de Luca chegam na vila e tentam descobrir quem entre as crianças, seria o Luca. 

A fotografia... Um encanto. Dá vontade de conhecer a Itália.

E o que mais ficou gravado na minha memória é o “Silenzio, Bruno!” E aqui vou dar meu spoiler. Não aguento.rsrs

Quando Alberto chamou Luca para descerem o morro com a vespa, Luca ficou com medo. Então Alberto fala para Luca não se deixar intimidar com a voz que fica, muitas vezes na nossa cabeça, nos impedindo de fazer algo, nos passando medo. Então ele dá à essa voz o nome de Bruno. Então Luca montou na garupa de Alberto e desceu gritando: Silenzio, Bruno. E todas as outras vezes que sentia um pouco de medo, repetia a frase.

Um filme que vale a pena ver várias vezes. Tanto que Henrique vive pedindo para assistir.

Com o Henrique ❤️

Ontem o dia foi intenso com o Henrique. Como tenho feito sempre, eu chego e vou deitar na cama ao lado dele. Porque assim ele não chora. Geralmente ele começa a se mexer e quando me vê já fala. Vamos vovó. Brincar.

Ele tomou o leite e ficou brincando um pouco. Depois chamei ele para ir levar o lixo. Faço isso para sairmos um pouco de dentro do apartamento.

Achei engraçado que ele já correu tirar o lixinho do banheiro. E ele pega a sacola pra colocar no cesto. Serviço completo.rsrs

Ele brincou com mais três crianças. O Gabriel (08 anos) que mora no mesmo bloco, apto.32. A Sofia (05 anos) do térreo e o Júnior (07 anos) que mora em outro bloco. Eles estavam brincando de colocar tatoo de chiclete no braço. E colocamos uma no Henrique. Depois ficaram correndo. Pior que o Henrique é o menor de todos e quer correr e pular como eles. Imagina como eu ficava. Quando não estava correndo atrás, estava chamando a atenção para ele tomar cuidado.





Chegou uma hora que cansei e chamei ele para entrar. Ele tomou banho e almoçou. Mas lá fora eu escutava a criançada brincando. De vez em quando o Henrique pendurava na janela pra ver quem era e o que estavam fazendo. Então peguei ele e descemos para a quadra. Ele pegou a bola.

Na quadra só estavam uma garotada que eu não conhecia. O Henrique ficou correndo sozinho com a bola. Até que... Pisou nela e ralou o calcanhar. Pronto! Acabou o dia.

Subimos e ele chorou. Consegui limpar e colocar antisséptico. Mas cada vez que ele olhava para o ralado, chorava. Chorou até dormir.


Mandei mensagem para o Zé e pedi para trazer band-aid. Melhor esconder. O que os olhos não veem o coração não sente. Zé chegou e colocou o band-aid. Tanto que, quando o Henrique acordou, deu uma olhada para o calcanhar e vendo o curativo, nem chorou. Mas ficou mancando.

Eu fiquei triste de ter acontecido isso. Fiquei pensando... Não devia ter ido na quadra. Estava tudo tão perfeito! Mas, eu querendo melhorar... Consegui estragar.