Assisti este filme, hoje à tarde. Achei no Globoplay. Já tinha assistido
Dona Flor e seus 2 maridos, com a Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça. Ou
seja, já conheço a história. E quem não conhece, não é? E ela é muito boa. A
dúvida é como fica com outros atores. Mas acho que vou gostar porque adoro a
Giulia Gam, o Edson Celulari e o Marco Nanini.
Adaptação da série exibida em 1998. Florípedes, a
Dona Flor (Giulia Gam), perde seu marido, Vadinho (Edson Celulari), um malandro
incorrigível, em pleno Carnaval. Em meio às lágrimas, recorda os altos e baixos
desse relacionamento. Como ainda é jovem e bonita, chama a atenção do
farmacêutico Teodoro (Marco Nanini), com quem se casa. Até que o fantasma de
Vadinho se intromete na cama do casal. Autor: Dias Gomes.
A história todo mundo conhece, então dispensa
resumos. Tenho somente algumas observações.
Confesso que achei que o Celulari não ia fazer uma
boa interpretação no papel do sem vergonha do Vadinho. Porque eu acho ele um
cavalheiro. Ele tem cara de bom mocinho. Não tem jeito.rsrs Mas, ele foi surpreendente. Realmente, se saiu um malandro incorrigível.
Dona Flor, uma pobre coitada. Trabalhadeira e muito apaixonada. Mesmo vendo as safadezas de Vadinho, não conseguia largar mão dele. Mesmo com a mãe sempre a alertando.
O filme teve cenas engraçadas. Principalmente no relacionamento de Dona Flor e Teodoro, que era muito metódico. Etiquetou tudo na casa. Até as cadeiras. Com o nome de quem era para sentar. Pode isso?rsrs e tinha dias para transar. Somente duas vezes por semana, com direito a bis no sábado. Muuuito diferente de Vadinho.
Agora tem uma cena que me deixou impressionada. Foi quando o
espírito de Vadinho foi “sugado” para o lugar de onde ele veio. Credo, que cena
doida. Ele nu, sendo puxado para o teto e se jogando
nas paredes até desaparecer.
Isso aconteceu porque, inicialmente Dona Flor ficou
assustada e temia ser levada por Vadinho. E, apesar do amor que ela tinha por
ele, trair Teodoro a deixava incomodada. Então ela vai em um terreiro de
candomblé para fazer um trabalho para se livrar do ex-marido. Na véspera do
trabalho ser realizado, ela recebe a visita de Vadinho e tem com ele uma noite
de amor. Quando a mulher avisa que iriam buscar Vadinho, Dona Flor se desespera,
pois já tinha decidido ficar com Vadinho e Teodoro.
Para o sacrifício, além daquelas batucadas, e outros
rituais, um deles era o sangue de um cabrito. E está aí outra cena que me
arrepia. Pois, enquanto Vadinho berrava que não queria ir embora, cortavam o
pescoço do cabrito e o sangue escorria em uma bacia. Não gosto dessas coisas. Pior
é saber que deve existir isso.
Depois disso Dona Flor fica muito mal. Queria morrer. No fim decide fazer uma promessa. No dia da procissão, iria fazer todo o trajeto, descalça. Teodoro
disse que a acompanharia, mesmo ela dizendo que não podia contar qual era a “graça”.
E assim, eles estão caminhando e Vadinho surge ao lado dela. Ela sorri, pois conseguiu alcançar a graça.
E cada vez que vejo essa cena, me lembro que um dia
quero ir conhecer o Pelourinho.rsrs
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá. Ficarei muito feliz com seu comentário. Só peço que coloque seu nome para que eu possa responder, caso necessário. Obrigada!