Eva nasceu em Viena, Áustria. Teve uma infância
despreocupada com seus pais Fritzi Geiringer (Mutti) e Erich Geiringer (Pappy),
e seu irmão Heinz Geiringer; até que os judeus começassem a serem discriminados
e perseguidos na Europa. Eva morou parte da sua juventude em Amsterdã, Holanda.
Com o tempo e as dificuldades geradas pela discriminação aos judeus, ela e sua
mãe se separaram de seu pai e seu irmão, vivendo refugiados em diferentes
lugares, se visitando com frequência, para evitarem serem pegos pelos alemães.
Logo, foram traídos por pessoas que os ajudavam na clandestinidade, e capturados
pelos agentes da Gestapo.
Quando Eva tinha 15 anos, ela e a família foram
despachados ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, e ela e Mutti
tiveram que se separar de Pappy e Heinz. No decorrer do livro, a autora
descreve sua rotina nos campos de concentração, os abusos nazistas, a miséria,
e o constante medo que os prisioneiros passavam de serem mortos de maneiras
desumanas e queimados depois. Quando os alemães começam a evacuar os campos de
concentração, e fugir do avanço soviético, Eva e Mutti se negaram a ir, pois
estavam muito fracos, e assim foram deixados para trás. Quando os russos
chegaram ao campo em que Eva estava, libertaram os prisioneiros sobreviventes,
e ajudaram-os.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Eva_Schloss
Eu peguei este livro emprestado da Carol. Apesar de ter outros
livros (emprestados) para ler, quis ler este antes porque a Carol falou que a Eva é
meia-irmã de Anne. Fiquei curiosa para saber mais detalhes. E também porque
acabei de ler o livro “O Diário de Anne Frank” e os personagens ainda estão bem
“vivos” na minha memória.
Hoje, na minha hora do almoço li as últimas páginas (de um total de 318). Terminei de ler e lágrimas escorreram pelo meu rosto. Chorei. E por vários motivos. O principal é porque vou sentir saudades da Eva. Afinal passei alguns minutos dos meus últimos dias em sua companhia - ouvindo a sua história. Não sei se com todos que leem acontece isso. Eu me transporto ao mundo do personagem. Vivo sua história. Sinto suas dores. E como nesse caso foi tudo realidade, eu fiquei mais envolvida e por vezes emocionada. Fora o medo. O desespero. A angústia. A raiva. Senti muito pelas perdas da Eva. E por todos os outros judeus que, como ela; sofreram tanto nas mãos dos nazistas.
Hoje, na minha hora do almoço li as últimas páginas (de um total de 318). Terminei de ler e lágrimas escorreram pelo meu rosto. Chorei. E por vários motivos. O principal é porque vou sentir saudades da Eva. Afinal passei alguns minutos dos meus últimos dias em sua companhia - ouvindo a sua história. Não sei se com todos que leem acontece isso. Eu me transporto ao mundo do personagem. Vivo sua história. Sinto suas dores. E como nesse caso foi tudo realidade, eu fiquei mais envolvida e por vezes emocionada. Fora o medo. O desespero. A angústia. A raiva. Senti muito pelas perdas da Eva. E por todos os outros judeus que, como ela; sofreram tanto nas mãos dos nazistas.
No livro Eva conta como conheceu Anne Frank e a
família dela. Como teve que sair da cidade natal dela e fugir para Holanda,
Bélgica e Holanda onde ficaram até serem capturadas. Os esconderijos. As
pessoas que as ajudaram. A dor de ter que ficar separada do pai e do irmão.
Como foram transportados para o campo de concentração e os outros horrores que
passou dentro do campo. Depois que a guerra acabou e assim se viram livres,
como foi voltar para casa. Como
reencontraram Otto Frank.
Depois Eva conta como conheceu o marido. O nascimento
das filhas e netos. Dos lugares onde morou. Sobre o envolvimento de Mutti e
Otto. Inclusive que eles respondiam as inúmeras cartas de fãs de Anne
Frank. Conta sobre como começou a
fundação Anne Frank. As peças teatrais e as palestras, bem como do livro em
questão.
E no final ela conta como foi (depois de muita
relutância) o seu retorno 50 anos depois ao local onde ela e sua família
ficaram prisioneiros. O campo de concentração Auschwitz-Birkenau.
Para mim, não foi fácil ler este livro. Até o Zé
estranhou, porque sempre fugi de qualquer coisa que falasse sobre o holocausto.
Difícil acreditar que essas pessoas passaram por tudo isso. Tinha receio de que,
se eu tomasse conhecimento, também ficaria em dúvida a respeito da existência
de Deus. Mas outros pontos chamaram minha atenção.
Não sabia que não eram somente judeus que eram levados
para os campos de concentração, mas também os ciganos e os homossexuais.
Não sei nem que palavra usar, por saber que eles
matavam sem dó nem piedade, crianças, idosos e pessoas doentes.
E saber que pessoas entregavam os judeus em troca de benefícios
e dinheiro. Acredito que muitos também fizeram isso para ficar com a
propriedade dos judeus. E isso me lembra que o Zé sempre me disse que essa
coisa de “raça pura” era tudo balela. Que na verdade, eles queriam mesmo era
tirar os bens dos judeus. Pode ser bem verdade, pois a família de Eva e De Anne Frank tinham uma situação financeira muito boa.
Enfim... Hitler era um, e se multiplicou, pois as pessoas compraram e se aproveitaram das ideias malucas dele.
Enfim... Hitler era um, e se multiplicou, pois as pessoas compraram e se aproveitaram das ideias malucas dele.
Muito triste tudo isso! Ler o livro não tirou minha
fé em Deus, mas porque não procuro entender esse triste episódio que ficará
marcado para sempre na história.