sábado, 20 de abril de 2019

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain


Título original: Le Fabuleux destin d'Amélie Poulain
Data de lançamento: 8 de fevereiro de 2002 (2h 00min)
Direção: Jean-Pierre Jeunet
Elenco: Audrey Tautou, Robert Gendreu, Clotilde Mollet
Gêneros: Comédia, Romance, Fantasia
Nacionalidade: França
Sinopse: O filme conta a história de Amélie, uma menina que cresce isolada das outras crianças. Isso acontece porque o seu pai acha que Amélie possuí uma anomalia no coração, já que este bate muito rápido durante os exames mensais que o pai faz na menina. Na verdade, Amélie fica nervosa com este raro contato físico com o pai. Por isso, e somente por isso, o seu coração bate mais rápido que o normal. Seus pais, então, privam Amélie de frequentar escola e ter contato com outras crianças. A sua mãe, que é professora, é quem a alfabetiza até falecer. A sua infância e a morte prematura de sua mãe acabam por influenciar fortemente o desenvolvimento de Amélie e a forma como ela se relaciona com as pessoas e com o mundo depois de adulta.
Após a sua maioridade, muda-se do subúrbio para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia, encontra no banheiro do seu apartamento uma caixinha com brinquedos e figurinhas pertencentes ao antigo morador do apartamento. Decide procurá-lo e entregar o pertence ao seu dono, Dominique, anonimamente. Ao notar que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e remodela a sua visão do mundo.
A partir de então, Amélie engaja-se na realização de pequenos gestos a fim de ajudar e tornar mais felizes as pessoas ao seu redor. Ela ganha aí um novo sentido para a sua existência. Numa destas pequenas grandes ações, ela encontra um homem. E então o seu destino muda para sempre.
As sinopses pegue aqui e aqui!

Não faço a menor ideia do dia que assisti esse filme. Deixei para escrever sobre ele depois, olha no que deu.rsrs Sei que foi depois do dia 02 de março e antes do dia 13 de abril. Escolhi assistir porque queria ver o bairro Montmartre, um dos lugares que pretendemos visitar na nossa viagem para Paris. Sendo assim, eu assisti ao filme mais interessada em ver a fotografia, que qualquer outra coisa.
O filme é narrado do início ao fim. E sempre com uma música tocando.  Logo nos primeiros minutos, vejo a Basílica do Sagrado Coração (Sacré Coeur) - que quero conhecer. Isso porque Eugene, um morador do apartamento localizado no no 5º andar da avenida Trudaine, está sentado, apagando da agenda o nome do amigo que acabou de falecer e atrás dele - pela janela – vemos a Basílica. Muito linda! 
O narrador apresenta um a um os personagens. E o que eles gostam e não gostam. Bem legal! E começa com os pais de Amélie: Raphael (ex médico do exercito) e Amandine (professora).
As pessoas que trabalham no Café Dois Moinhos junto com Amélie: Suzanne (patroa), Gina (garçonete) e Georgette (fica na tabacaria). Dois assíduos frequentadores do café: Hipólito (um escrito fracassado) e Joseph (amante rejeitado de Gina). Tem também a Philomene (aeromoça) que leva o gato que Amélie cuida enquanto ela viaja.
Amélie tem suas manias: Ela cultiva o gosto por pequenos prazeres como mergulhar a mão em sacos de grãos, furar o creme brulée com uma colher de chá e jogar pedras no Canal Saint-Martin.
Só clique em mais informações se não liga para spoiler e tem paciência. Porque escrevi tudo.rsrs



A vida de Amélie começa a mudar no dia 31 de agosto de 1997 quando, ao ver o noticiário da morte da princesa Diana na televisão, ela fica perplexa e derruba a tampa do perfume, que bate no azulejo (rodapé) soltando-o, e assim ela encontra uma caixinha perdida. E decidida a encontrar o dono dela, vai saber com os vizinhos se alguém sabia quem era.

Assim ela conhece Madeleine Wallace (zeladora do prédio). Após ter sido abandonada pelo marido – que fugiu com a secretária – e morreu anos depois, Madeleine vivia triste e amargurada.
Depois conhecemos Lucien (vendedor da mercearia) e seu patrão (Collignon). Mas quem a ajuda a saber quem era o antigo morador (e dono da caixinha) foram os pais de Collignon. Antes de encontrar o verdadeiro Dominique, Amélie encontra três: um muito jovem, um que era uma mulher e um que já estava dentro do caixão. Desiludida ela volta para casa e assim conhecemos outro personagem - Raymond Dufayel (pintor) conhecido por todos como “o homem de vidro”. Ele diz que ela estava trocando algumas palavras do sobrenome, por isso foi atrás de pessoas erradas. E assim ela consegue localizar Dominique e fazer com que a caixa chegue até ele.
E muito feliz por ter visto o bem que tinha feito, decidiu começar a ajudar outras pessoas. Ajuda um cego narrando o que vê enquanto atravessam a rua. Não aguentando ver Collignon maltratando Lucien na frente dos outros, ela decide fazer algumas alterações nos objetos do apartamento de Colligon, fazendo-o achar que estava enlouquecendo. Um dia Amélie decide raptar o gnomo que seu pai tinha no mini santuário (onde estavam as cinzas da mãe) e entrega-o para Philomene. Essa leva o gnomo para as suas viagens e tira foto dele nos pontos turísticos, e envia as fotos para o pai de Amélie. Amélie fez isso porque o pai tinha planos de viajar com a mãe quando ela melhorasse (do suposto problema no coração), porém a esposa morreu. E Amélie queria que ele fosse viajar – realizar seus sonhos. Amélie também deu um jeitinho de fazer Georgette conhecer melhor Joseph. Ajuda também Madeleine, fazendo-a a acreditar que o falecido marido desejava estar com ela antes de falecer.
Amélie viu o Nino pela primeira vez, na estação do metrô, pegando pedaços de fotos que estavam no chão, debaixo de uma cabine de fotos. Foi amor a primeira vista. Depois ela viu ele correndo atrás de um homem e, sem perceber ele deixa cair da motocicleta um álbum. Amélie pega o álbum e vê que Nino cola as fotos que recolhe do chão, montando os rostos das pessoas. Ela estranha que um dos homens aparece várias vezes (doze) e, as fotos foram tiradas em cabines de diferentes estações do metrô. Ela estranhou isso. Porque uma pessoa ficaria tirando fotos e rasgando?
Nino coloca mensagens nas cabines de todas as estações de metrô, pedindo para quem encontrou o álbum devolver e deixou o número do telefone.
Amélie liga no número e estranha porque o atendente a trata como se ela fosse atriz pornô. Na verdade Nino trabalha em uma loja de objetos pornográficos. Amélie vai na loja devolver o álbum, mas não encontra Nino. Era uma quarta-feira, e segundo a colega de trabalho, nesse dia ele trabalha no parque de diversões.
Amélie vai até o parque para devolver o álbum. Ela deixa um bilhete pregado na motocicleta de Nino, marcando encontro no carrossel do Montmartre. Nino vai até o carrossel e lá Amélie o instrui a subir até a frente da igreja. Chegando lá em cima, ele olha pela luneta e vê Amélie do lado da motocicleta com o álbum na mão, acenando para ele. Ele desce correndo mas ela não está mais lá. Depois Amélie compra uma fantasia de Zorro. Ela tira foto numa cabine e rasga a foto. Nino encontra a foto e nela está escrito para ele se encontrar com ela no café onde ela trabalha. Ele vai até o café, esperava ansioso enquanto tomava café. Amélie ficou atrás dele limpando o vidro. Ele ao ver Amélie pergunta se ela é a moça da foto e ela nega. Ela pede para Gina colocar um bilhete no bolso dele. No bilhete ela fala para ele se encontrar com ela na estação do metrô. Ele vai até lá e mais uma vez eles não conseguem se encontrar. Nino vai até o bar procurar Gina para saber quem era a moça que tinha pedido para ela colocar o bilhete no bolso dele. Gina marca um encontro para depois do expediente, pois queira conversar melhor com ele para saber se ele era de confiança. Quando Amélie fica sabendo que Gina e Nino marcaram encontro, pois foi isso que Joseph falou, ela volta para casa, desconsolada e chorando. Achou que tinha perdido o amor da vida dela.
Nino vai até a casa de Amélie mas ela não abre a porta. Ele vai embora. Toca o telefone. É “o homem de vidro” pedindo para ela ver um vídeo. Ele gravou algumas palavras para ela e assim ela decide ir atrás de Nino. Ela abre a porta para sair, mas Nino está lá de pé. Depois disso usem a imaginação.rsrs
Na sequencia, Hipólito - o escritor está caminhando pelas ruas quando vê em uma parede um trecho do seu livro - e com seu nome. Ele fica feliz e saltitante. Será que foi Amélie que escreveu?
Depois Dominique está cortando um frango assado e dando na boca do seu neto. O pai de Amélie saindo de viagem. E Amélie e Nino passeando de motocicleta pelas ruas. 
Eis um filme que decidi assistir mais para conhecer um pouco daquela parte de Paris, e que no fim me cativou, me encantou por vários motivos: O enredo - principalmente a atenção em passar características de cada personagem, o elenco formidável, a trilha sonora que é belíssima (a gente ouve as músicas e fica chacoalhando a cabeça para a direita e para a esquerda), sem falar da fotografia que é belíssima. No mais, eu achei bem engraçado as voltas que Amélie deu para encontrar-se com Nino. Queria mas não queria! Ou queria mas a timidez não deixava. Tímida, mas cheia de imaginação. Filme encantador! 

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