Era noite de quinta-feira. Ao chegar a Paróquia para
assistir a missa, recebi um folheto sobre a Oficina de Oração que iria começar
dali alguns dias. Quem estava entregando era a Ronise.
Fiquei muito animada até porque seria de terça-feira
que é um dia que tenho livre. E também, porque venho pensando que devo me
dedicar mais as coisas de Deus. Ou para conhecê-lo melhor.
Dia 14/08 às 19h foi o dia da apresentação das
oficinistas: Luciene, Maria Claudete, Esmeralda, Regina, Cristiane, Adriana,
Vanda e a Natalina. Tinha mais três que começaram, mas não concluíram, e por isso não lembro o nome delas. Nesse
dia a Ronise explicou como seria a oficina e o material que iríamos usar
que compreende: a bíblia, um caderno que será chamado de “caderno espiritual”,
o roteiro de cada sessão e dois livrinhos – Encontro e Cantos.
A oficina possui 15 sessões. A sessão começa às 19h e
termina às 21h. Parece muito, mas não é! O tempo voa. A sessão inicia com um
relaxamento. Depois partilhamos o que vivenciamos na semana. Podia ser um
versículo da bíblia que tocou. Se praticou a modalidade e tem algo para falar. E também da vivência. Se na semana aconteceu algo que gostaria de
partilhar. Muito interessante e enriquecedor ouvir as experiências de cada uma.
A lição de casa consiste em dedicar 30 minutos (por dia) para a
leitura da bíblia e praticar a modalidade. E durante o dia praticar a
vivência. Eu fiquei um pouco chateada comigo mesma porque não fui assídua com
as lições de casa.
Sábado foi o último dia da oficina. O dia do “Deserto”
que aconteceu na casa de Betânia. Começou às 8h e terminou um pouco antes das
14h. Choveu muito. De vez em quando abria um sol. Foi uma pena, porque, segundo
a Ronise, a casa de Betânia tem muito lugar para ficar refletindo. Podendo ficar
embaixo das árvores. Passeando pelos gramados. Nos jardins. Mas, com a chuva,
tivemos que ficar nas áreas cobertas. O lugar é grande, mas tinha outras turmas
fazendo o deserto também.
O deserto consiste em você ficar quieta, refletindo
sobre as maravilhas de Deus. Pode ficar em qualquer lugar. No sacrário. Na
capela. Na sala. Na cozinha. Enfim... Onde você se sentir confortável. E depois
a gente devia partilhar o que sentiu... Em um determinado momento eu fiquei
observando uma florzinha que nasceu em uma brechinha entre o chão e a parede.
Aquilo me mostrou que ela não teve dificuldades em nascer, crescer e ficar
linda, mesmo naquelas condições. E serviu de exemplo para mim. Compartilhei
dessa minha visão e experiência com as meninas.
O deserto foi uma experiência
inesquecível. Cada uma contando o que sentiu foi bem emocionante.
Da esqreda para direita: Natalina, Regina, Esmeralda, Adriana, Maria Claudete, eu e Luciene. na frente - Vanda |
Foram mais de três meses convivendo por algumas horas com essas mulheres, cada qual com sua experiência, seus anseios, seus problemas, suas dores. Foram dias de aprendizado e de troca de experiências, muito gratificantes. Já sinto saudades delas!
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